Qual a melhor forma de ler PDF no eReader?

Converter PDF para ebook Reader

Com a proliferação de iPads, Galaxy Tabs e mais não sei quantos tablets de 5" ou mais, pergunto-me porque é que ainda é necessário converter PDFs para eReaders. Claro que quem utiliza o Kindle, Kobo ou outro dispositivo de e-ink, continua a ter o problema de converter os PDFs (embora alguns possuam leitores de PDF), mas não são os outros tablets retro-iluminados também eReaders?

A meu ver quando se passa de PDF (que é um formato para impressão) para os eReaders talvez a única coisa que valha a pena fazer é cropar as margens brancas do documento. Afinal os tablets / kindles já tem uma margem onde agarrar e não vale a pena manter essa margem branca nesses ecrãs. O resto são peanuts. Há até eReaders que já permitem fazer neles o crop (vídeo).

Para fazer o crop das margens brancas no computador pode-se utilizar o PDCrop, um script em Perl que remove as margens brancas e faz o reescalonamento. É principalmente útil para aqueles artigos publicados no formato LNCS da Springer com umas margens horrendas. Muito giras para imprimir, mas pouco práticas para ecrãs.

Rules for Writing, PhDs included

Colson Whitehead’s Rules for Writing – NYTimes.com: “The art of writing can be reduced to a few simple rules. I share them with you now.”

Colson Whitehead wrote this story for the NYT last month and when reading it I was thinking if these rules can be applied to another kinds of writing, mainly to my PhD dissertation, as it is growing slowly as a snail.

I really enjoyed a couple of rules (SPOILER ALERT, go read the original story first and then come back)

Rule No. 3: Write what you know.

Rule No. 5: Keep a dream diary. (don’t have one since I was a teen…)

Rule No. 10: Revise, revise, revise. (this is dull work, but for any kind of writing I can’t stress this enough. Someone has to do it and better it is you.). Emingway once told a Newsweek interviewer (about his upcoming book Across the River and into the Trees): “But I have read it 206 times to try and make it better and to cut out any mistakes or injustices and on the last reading I loved it very much and it broke my fucking heart for the 206th time”.

Well can those rule be applied to PhD writing? Sure they can! Go read the rules and take what you feel appropriate. Writing science stuff is a pain in the ass. If anyone tells you otherwise then that person his a very dull person and you should just run away. Notice that writing science is different from writing about science. The latter can be fun if well done. The former is like a doctor enjoying writing prescriptions. It’s the Zen of dullness.

Estilo norma portuguesa NP405 para Endnote

Descarregue o estilo da norma portuguesa de referência bibliográfica NP405 para EndNote X2, X3 ou X4

A norma de citações bibliográficas normalmente adoptada em Portugal é a norma NP405. Quando se está a tentar escrever uma artigo académico em Portugal de acordo com esta norma de citações bibliográficas fica-se com a sensação que não há software que automatize o estilo segundo a norma.

A verdade é que a norma portuguesa NP405 para referências bibliográficas é uma chatice. Quem a escreveu confunde a parte de registo de elementos de uma bibliografia com o estilo de apresentação da mesma. Por um lado a norma np405 indica o que se tem que incluir entre elementos de citação bibliográfica obrigatórios e facultativos e por outro apresenta uns exemplos de formatação são um disparate nos tempos modernos, mas que muitas pessoas tentam interpretar à letra. A norma NP405 está ainda em total desajuste com a realidade informática e o registo sistemático e coerente dos dados praticados na maioria das revistas científicas internacionais, mas esse é ainda outro problema.

Utilizar a norma portuguesa NP405 no EndNote X2, X3 ou X4 é complicado não por causa do EndNote, mas porque a norma NP405 se presta a imensas interpretações pessoais (uma norma!!!). Na internet encontram-se umas folhas de estilo de referências bibliográficas da Universidade de Aveiro, outras da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e pouco mais. Estes estilos são muito simples, cobrindo apenas uma mão cheia de tipos de documentos a referenciar, ou em alguns casos manifestamente errados.

Download do estilo NP405

Assim, decidi meter as mãos à obra e ir adicionando vários tipos de documentos à NP405. Pode descarregar o meu estilo para EndNote da norma NP405 para referências bibliográficas pode descarregá-lo aqui. Depois é só copiar para a vossa pasta local de estilos do EndNote (Normalmente em ./Documentos/EndNote/Styles) e seleccionar no EndNote a norma de citações biblográficas NP405. style np 405 EndNote norma np 405 plug in EndNote download

Where Good Ideas Come From: The Natural History of Innovation by Steven Johnson

Where Good Ideas Come From by Steven Johnson

Read from August 10 to 15, 2011

This book is a nice collection of anecdotal stories about ideas & inventions to show how the new ideas correlate with the “adjacent possible”, “liquid networks”, “slow hunches”, “serendipity”, “error”, “exaptation” and “platforms”.

It is well written and reads fast, although in some cases seams a bit superficial and could go a bit deeper into the details of what happened. In any case I recommend it in between heavy books. It will be fun!

Onyx Boox M91S

Man [Eric Sheldon?] eating banana and reading sheet music

Nestes dias tive a oportunidade de brincar um pouco (muito pouco) com um Onyx Boox M91S, um eReader com tecnologia E-Ink Pearl de 9,7″. Posso dizer que o aparelho tem imenso potencial, principalmente pelo maravilhoso ecrã de grandes dimensões, que permite ler PDFs de artigos (mesmo os mais complicados de duas colunas) sem ser preciso andar a converter PDFs para formatos de ereader. O senão que lhe encontrei é mesmo a parte da ergonomia dos controlos. Tudo funciona por touch, ou por um sensor de infra-vermelhos onde se passa o dedo e falta de botões mecânicos dificulta um pouco as operações comuns. Talvez seja uma questão de tempo e habituação, mas neste campo penso que o Kindle DX funcionará melhor.