Como é feita uma Leica com Portugal à mistura!

L-Camera TV #1 – Does Leica still make MP and M7? from Andreas Jürgensen on Vimeo.

Não é todos os dias que se houve referir o nome de Portugal associado com marcas de culto na fotografia como a Leica. É sabido que a Leica tem uma fábrica em Portugal em Famalicão, mas não se está à espera que numa visita à fábrica de Solms, o nosso país fosse referenciado tantas vezes. Consegue adivinhar quantas?

É impressionante o cuidado posto na construção manual desta máquinas onde tudo é verificado à mão. A produção é muito reduzida: 150 corpos de máquinas fotográficas por mês o que dá menos de 2000 unidades anuais, o que ajuda a que os preços das Leicas continuem a ser proibitivamente altos para o comum dos mortais e ajudando dessa forma a manter o culto da marca pela sua exclusividade.

Mas nem tudo são boas notícias. Recentemente vieram a público notícias que a Leica estaria interessada em vender a Fábrica Portuguesa de Famalicão, onde para além dos corpos para as M7 e MP faz também lentes e é o centro mundial dos binóculos da marca.

Implementação de Perfis de Cor nos Browsers – Ou como evitar que suas fotos pereçam uma M**da

Different Firefox Profile Examples.

Para quem gosta de fotografia, quando se coloca uma foto online por vezes acontecem coisas estranhas! A foto não aparece igual àquela que acabamos de editar! Tal deve-se a que o Browser em questão não suporta o perfil de cor ICC utilizado. Um exemplo pode ser visto na captura mostrada acima! A foto da esquerda tem cores mais densas e saturadas. O azul do céu é mais intenso. Os detalhes da nuvens são visíveis. A foto da direita parece deslavada, tem menos contraste e também menos detalhe.

Consegue adivinhar qual corresponde a que browser? (more…)

Nikon D1 a D5000 – 10 Anos de Fotografia Digital

Nikon Digital Cameras

A Nikon lançou recentemente uma nova máquina fotográfica. A Nikon D5000. No reino da fotografia qualquer novo lançamento de uma Nikon equipara-se talvez apenas ao novo lançamento de um produto da Apple. Fotógrafos de todo o mundo esforçam-se por conseguir adivinhar as “qualidades” fotográficas (no final tudo se resume a isso) que a nova máquina é capaz de ajudar a produzir. A Nikon não é, no entanto, uma marca pacífica. Desde sempre tomou algumas decisões polémicas, mesmo adversas às práticas da indústria: Desde o encaixe das lentes que roda ao contrário do “normal” ou à teimosia em manter compatibilidade com lentes com 50 anos através da montagem “F” introduzida em 1959 (pelo menos nos sistemas mais profissionais e com algumas excepções).

(more…)

Pentacon Prakticar 1:1.8 f=50mm MC

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Pentacon Prakticar 1:1.8 f=50mm MC

Comprei esta Pentacon Prakticar 1:1.8 f=50mm MC hoje por €15 no meio de outras compras para o laboratório.

Para já vai fazer parte do Kit da Praktica BC 1(vista na foto) juntamente com a Prakticar Auto-Zoom 70-210mm f4.5-5.6 (tenho que tirar novas fotos desta lente que as que estão lá estão completamente off-color).

Esta 50mm é uma lente que abre a f1.8 e tem multi-coating como se pode verificar pela tonalidade violeta no vidro da lente. Cosmeticamente a Prakticar está em muito bom estado, com os aneis a deslizar sem atrito, embora não tão fluidos como na Auto-Zoom 70-210. O vidro está irrepreensivelmente limpo. Vou passar por ela um rolo de slides nos próximos dias para verificar o estado.

Nikon D5000 e 10-24mm

[ad#ad-2]D5000 from Nikon

Depois dos rumores, a Nikon lançou efectivamente a Nikon D5000, um modelo estranho em termos da nomenclatura das máquinas fotográficas Nikon mas que se percebe quando a Nikon tinha esgotado os números disponíveis para dar a esta Nikon D5000.

Assim, esta máquina fotográfica está colocada entre a Nikon D60 e a Nikon D90 e embora importe muitas das funcionalidades presentes na irmã mais poderosa, falta-lhe por exemplo o motor do auto-focus o que faz com que todas a lentes não AF-S (Veja-se o caso da nova AF-S Nikkor DX 35mm) da Nikon tenham que funcionar em modo de focagem manual. Isto está aliás de acordo com a nova política da Nikon que quer forçar os seus utilizadores a livrarem-se das lentes antigas para comprar antes lentes novas com motor incorporado na lente. Isto é visível na última 50mm e na 35mm f1.8G que foram lançadas há pouco tempo e também na novidade em termos de lentes que a Nikon apresentou hoje. Uma lente AF-S DX Zoom-NIKKOR 10-24mm f/3.5-4.5G ED apenas para formato DX e que leva os utilizadores DX para grandes angulares só possíveis até agora com a Sigma 10-20. Pena é o preço que será aproximadamente o dobro do da Sigma. No entanto estou muito curioso em ler as primeiras reviews a esta lente.

[ad#ad-1]Mas voltando à Nikon D5000, tem à primeira vista alguns defeitos: O corpo não é tão robusto quanto o da Nikon D90. Não possui um pentaprisma no viewfinder, mas antes um sistema de espelhos pelo que a qualidade é menor que a Nikon D90 e utiliza um novo formato de baterias. Por outro lado apresenta o ecrã móvel com swing que pode ser muito útil para algumas situações, por exemplo para fotos junto ao chão, mas que é algo que não me convence a 100%.

O preço é bastante convidativo, situado entre a D60 e a D90 o que vai atrair certamente muitos novos utilizadores para a Nikon. Novamente digo, a Nikon D5000 poderia ser a minha máquina recomendada no momento não fosse a falta do motor do auto-focus. Assim só o é se pretender utilizar lentes com motor incorporada. Se pretender utilizar lentes antigas então a meu conselho continua a ser a Nikon D90 que custa um pouco mais mas que serve melhor o fotógrafo.

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Nova AF-S DX NIKKOR 35mm f/1.8G – Mau negócio

nova actualização: Após algum (muito) tempo de utilização acho que afinal esta lente 35mm é um espectáculo.

actualização: e não sou o único a achar que a 35mm f1.8 é uma desilusão.

A nikon tem duas linhas e duas medidas. Por um lado faz as melhores máquinas e lentes para os profissionais (e claro que vou irritar os Canon Fanboys). Por outro lado faz das coisas mais patéticas para a gama de entrada no mundo DSLR. Veja-se as D40, D40x e D60 que são basicamente câmaras às quais foi retirado o motor de auto-focus, tornando-as incompatíveis com 80% das lentes que a Nikon possuía no mercado.

Agora é a vez das próprias lentes parecerem um retrocesso. A Nikon depois de lançar 3 modelos Full Frame, decidiu começar a actualizar as suas lentes cujo design já tem alguns anos. Começou pela 50mm f1.4 (embora o modelo anterior seja agora a lente certa para comprar, dado o preço da nova) e agora refez a 35mm f2… trocando-a por uma 35mm f1.8. Ora aqui tudo parece ser fantástico! 1/3 stop extra? A lente pode ter potêncial… mas… esperem a lente é só para formato DX… ou seja… para sensores pequenos. Não serve para as 3 máquinas Full Frame, a menos que estejamos dispostos a fotografar em CR(O/A)P MODE. Para além disso quem compra uma prime, mesmo que seja para acompanhar um corpo de gama de entrada, está a pensar no futuro. Se pensarmos que esta revolução da fotografia digital começou há pouco mais de 4,5 anos e na altura tínhamos máquinas de 3MP, as lentes DX estarão condenadas a desaparecer daqui a 5, 10 anos não havendo na altura nem máquinas, nem mercado para as utilizar. Daí que esta AF-S DX NIKKOR 35mm f/1.8G seja a meu ver um MAU NEGÓCIO. E ainda um pior se compararmos com a 35mm f2:

  • ambas pesam cerca de 200g
  • a f2 tem uma distância mínima de focagem de 0,25m, na f1.8 a distância é de 0,3m
  • o rácio de ampliação máximo da f2 é 1:4, na f1.8 é 1:6
  • a f2 é Full Frame e pode ser utilizada em máquinas com 50 anos da Nikon. A f1.8 pode ser utilizada em formato DX apenas.

Olhando objectivamente para as duas lentes, não consigo perceber a utilidade desta lente. Acho que é um erro da Nikon, mas como quando eu digo que algo é um erro normalmente acontece tratar-se de um best seller. Provavelmente muitos utilizadores de máquinas DX vão comprar esta lente justificando a compra com uma possível não evolução para formato FX proximamente.

No entanto os tempos mudam rapidamente e mesmo que o CEO da Nikon seja amigo do CEO da Canon e haja uma espécie de pacto de não agressão dos dois, o papel de terceiros como a Sony, ou a Panasonic pode fazer esta corrida de regresso ao FX muito mais rápida do que se possa imaginar.

Ainda por fim há algo que não percebo: o PREÇO. Esta lente, está previsto, será vendida por 250€ na europa e $200 no resto do mundo. COMO? Sim… o GREY MARKET vai vender esta lente a preços muito bons. No entanto gostava de saber porque é que os europeus continuam a ser F****OS sistematicamente no que toca a produtos de fotografia?