Fujifilm X-Pro 1

The new Fujifilm X-Pro 1 is really a sweat camera… I’m in Love… The 28mm equiv looks very, very, very tempting…

If the X100 is the street photography king and the Fujifilm X10 was the perfect travel camera… this X1 is just the camera that someone could kill for. This camera is making me consider selling all my nikon gear.

Fotografia: as minhas escolhas de 2011 da indústria fotográfica

Winter fruits

Com o fim do ano a aproximar-se pus-me a pensar no que este ano de 2011 teve de excitante em termos de fotografia. Assistimos a alguns lançamentos interessantes e a novas tecnologias que no futuro farão a fotografia algo muito diferente.  Para mim o TOP fotográfico deste ano é caracterizado principalmente pela constatação de que pequenas câmaras (em dimensão) estão a atrair cada vez mais os fotógrafos amadores (e não só) que começam a não encontrar justificação para andar com uma DSLR pesada ao pescoço todo o dia.

As minhas escolhas para os marcos da indústria fotográfica de 2011 são:

Fuji X10 (Out) – A Fuji tem sido uma das empresas que mais se tem destacado pela originalidade e inovação. Para além disso, possuindo os seus próprios sensores é das poucas que pode balancear seriamente o futuro da industria. A Fuji X10 parece redefinir o segmento das Point&Shoot highend, remetendo à Canon G12 ou Panasonic LX5 uma imagem ultrapassada.

Lytro Light Field (Nov) – A ideia genial de fotografar sem ter que focar, que esta máquina promete, pode revolucionar a forma de fazer fotografia. Contraria fundamentalmente uma das tarefas que até agora era tida como essencial. No entanto acredito que demore ainda algum tempo até que a tecnologia possa encontrar o seu mercado.

Nikon V1 e J1 (Out) – A Nikon finalmente decidiu-se a entrar no mercado das câmaras com lentes intermutáveis sem espelho, mas decidiu inventar o seu próprio caminho, apresentando um sistema novo o 1. Posicionou o seu sensor entre as compactas de topo de gama e o M43. No entanto o preço elevado e o medo da Nikon de canibalizar o seu portfólio DSLR da gama de entrada podem ditar maus tempos para quem quiser investir neste sistema. A promessa de utilizar lentes F com o sistema 1 pode garantir alguns adeptos. 2012 será decisivo para esta nova linha. Em todo o caso é de louvar a entrada da Nikon neste segmento. Falta a palavra da Canon.

Ricoh GXR Mound A12 (Ago) – A ideia da Ricoh de criar um sistema modular em que a lente e o sensor estão na mesma unidade não reuniu consenso quando foi lançado. No entanto passados dois anos a Ricoh percebeu que podia capitalizar ainda um pouco mais o sistema com o lançamento de unidades adaptadoras para outras lentes. O A12 permite utilizar lentes Leica. A inclusão deste módulo nesta lista deve-se mais ao facto de achar que a Ricoh continua (tal como a Fuji) a pensar por si e a ter ideias boas, sem se restringir a tentar copiar Nikon e Canon. Pena que o A12 tenha saído 2 anos atrasados.

O escândalo Olympus – A Olympus sabe fazer máquinas fotográficas. Disso não há dúvidas. Mas o ano de 2011 ficou marcado pela descoberta da contabilidade paralela e não pelas suas máquinas. A sua linha de máquina M43 continua a fazer sucesso, embora não se perceba porquê tanta variedade de algo que é basicamente o mesmo modelo. A meu ver a Olympus está a a ficar maneatada pelos escândalos financeiros e neste momento é uma empresa da qual se espera algo realmente novo em 2012 sob pena de sair de cena.

Pentax Q (Jul) – Uma ideia original de ter um sistema compacto (muito compacto mesmo) com lentes intermutaveis. O design original podem fazer da Pentax Q a nova Rollei 35? Talvez! E pela ousadia a Pentax Q é sem dúvida merecedora de estar nesta lista.

Sony Nex 7 (Ago) – Pessoalmente não consigo gostar da Sony e dos seus produtos fotográficos. Acho-os demasiados consumer-oriented e não photographer-oriented. A NEX-7 conseguiu no entanto esticar a corda no que diz respeito a features. A inclusão de um sensor de 24Mp numa máquina deste tamanho é realmente um marco importante. Para além disso a Sony parece ter percebido as queixas de ergonomia que os modelos anteriores tinham e melhorou a utilização da máquina (embora nem tudo tenha sido corrigido). As reviews da máquina mostraram que se trata efectivamente de uma máquina de qualidade extrema para tirar fotografias e é sem dúvida um dos marcos deste ano.

Panasonic Lumix DMC-GX1 – Só lhe falta um viewfinder em vez do flash.

Panasonic-Lumix-DMC-GX1

Panasonic-Lumix-DMC-GX1

A Panasonic Lumix DMC-GX1 parece ser uma bela máquina no formato Micro 43, mas honestamente falta-lhe algo… hm… será o viewfinder? Não percebo a insistência em colocar um flash minúsculo e uma sapata. Normalmente fotografo com luz ambiente em 101% das minhas fotos. Nas poucas vezes em que quero utilizar um flash (menos de sin(exp(1/342))%) , utilizo um flash! Por outro lado a um viewfinder (electrónico ou não) será utilizado em 120%das vezes que tirar uma fotografia. Honestamente não compreendo este gosto das pessoas em tirar fotografias com os braços estendidos e das empresas em produzir máquinas defeituosas.

Neste aspecto as Fuji X10 e X100 continuam sem rival à altura, muito embora se possa utilizar um viewfinder óptico montado na sapata desta DMC-GX1.

Nikon CX 1 – Um novo sistema para quê?

NOS ÚLTIMOS MESES todos estavam à espera do que a Nikon faria para entrar no mercado das máquinas com lentes intermutáveis sem espelho, as chamadas EVIL. A verdade é que o resultado não poderia ter sido mais … desinteressante.

A nikon decidiu-se por lançar um novo formato de censor a que vai chamar CX (Já tinha o FX(1.0X) e o DX(1.5X)). Este apresenta um crop de 2.7X e é por aqui que se percebe a tentativa da Nikon de posicionar este novo sistema. Por um lado não quer canibalizar de forma alguma o seu mercado DSLR DX de entrada de gama, onde os preços são bastante baixos. Mas isto não faz deste novor formato um sucesso imediato. Veja-se a concorrência

Durante muito tempo o formato M43 foi criticado por ter um crop de 2X que muitos achavam demasiado limitativo e surgiram recentemente sistemas baseados em sensores APS-C (~1.5X) como o caso da Fuji X100 ou da NEX-7 da Sony. Ora com estes sistemas no mercado, porque faria a Nikon uma máquina com um sensor tão pequeno? Parece-me que se tratou de uma decisão de design pouco clara e a menos que este sensor tenha um desempenho fantástico ao nível do ruído com ISOs altos não vejo grande futuro para esta linha. A Nikon precisa também de apresentar uma boa linha de lentes, algo que neste momento se resume a 3 lentes com aberturas ao nível de lentes de plástico. A pequena 10mm (27mm eq.) é apenas f2.8 quando aqui esperava pelo menos uma f2.0. Os Zooms são ainda pior. A Nikon é uma companhia de excelente vidro, e talvez a única razão para comprar uma máquina deste sistema seja mesmo o futuro adaptador F que vai permitir utilizar as lentes que um fotografo já tem em arsenal, muito embora o crop de 2,7X torne muito complicado a utilização de lentes wide.

Para finalizar… porque raio insistem as companhias em colocar o EVF por cima da lente? O EVF (ou visor óptico) deve ser colocado à esquerda no canto, ainda para mais em máquinas com um tamanho tão diminuto. Enfim… há que esperar pelos primeiros testes e reviews que devem ser “muito” interessantes.

Fujifilm X10 – A câmara fotográfica de viagem (quase) perfeita

FujiFilm X10

Não se trata certamente de uma câmara Leica, mas depois da Fujifilm X100 parece que as câmaras fuji estão a tornar-se máquinas cada vez mais interessantes (A Fuji já no tempo do filme tinha/tem algumas máquinas fantásticas.). A excelente Fuji X10 é a irmã mais nova da X100 e pelo que se lê online tem todas as especificações para ser uma excelente máquina fotográfica de viagem: pequena, robusta, e fundamentalmente muito mais barata que uma Leica M9… e a produzir (espera-se) excelentes imagens de viagem.

Resta saber se a qualidade de imagem do pequeno sensor justifica o hype. Por outro lado fala-se já de arranjar uma irmã mais velha para a Fuji X100 (update: Chama-se Fujifilm XPro-1), talvez uma com um sensor Full-Frame (update: ficou só APS-C) para a família ficar completa. Estamos verdadeiramente numa época boa para a fotografia.

Lançamento da Câmara Nikon CoolPix P7100 e outras

P7100 GRANDE DESILUSÃO estes anúncios por parte da Nikon. A câmara digital Nikon Coolpix P7100 continua a ter aquele inútil visor óptico (algo de que a Nikon não é a única culpada) colocado de forma central e com dimensões diminutas. Só para ocupar espaço (Alguém na Nikon que dê uma vista de olhos à nova SONY NEX-7). As restantes câmaras CoolPix são ainda para os segmentos mais baixos pelo que também não inspiram.

Bem, resta esperar por Setembro a ver o que a Nikon lançará na gama das câmaras DSLR… se bem que neste momento não esteja inspirado para trocar de câmara.

Comprimir imagens digitais com perda de dados mas sem perda de qualidade – JPEGMini

Acabaram os Saldos A compressão jpeg de imagens digitais normalmente implica perda de dados e compressões altas implica ficar com imagens inutilizáveis. No entanto a optimização de imagens para publicação online é indispensável para reduzir o tempo que o visitante demora a abrir a página web. O SEO no Google, por exemplo, inclui um parâmetro que contabiliza a velocidade de acesso da página, pelo que se torna importante que tudo seja rápido.

Uma companhia israelita desenvolveu uma nova forma de compressão de imagens baseada e compatível com o JPEG que permite compressões ainda mais altas. O novo formato é o JPEGMini que basicamente recorre à forma como o cérebro humano vê as fotografias e comprime utilizando o JPEG até ligeiramente acima do ponto onde artefactos começam a surgir na imagem.

E vale a pena?

Nos meus processos normalmente utilizo optimização para Web do Photoshop (que faz um bom trabalho) e seguidamente passo a imagem pelo maravilhoso ImageOptim que ainda reduz um pouco mais o tamanho da imagem. Comparando este processo com o do JPEGMini verifiquei que consegui reduções de imagem de 1.5X, menos do que os 5X anunciados mas ainda assim fantásticos.

Pegando na imagem acima do flickr que tinha 304KB eis os resultados:

Original 304KB -> JPEGMini 200KB

Original 304KB -> ImageOptim 252KB

ImageOptim 252KB -> JPEGMini 156KB

Ainda passei também a imagem optimizada no ImageOptim pelo JPEGMini (última linha) e o sistema consegui ainda diminuir o tamanho. Em termos de diferenças de qualidade, estas são mínimas. Veja-se o comparativo seguinte com as 4 imagens.

ab-mini Na primeira linha temos Original e JPEGMini da Original enquanto na segunda linha temos a imagem do ImageOptim e a do JPEGMini do ImageOptim. Quase não se notam diferenças visuais. É realmente impressionante o que este compressor consegue fazer às nossas imagens digitais.