SpaceX: E o Falcão voa…

[ad#ad-2] Não foi à primeira, nem segunda, nem terceira tentativas. Foi à quarta que a SpaceX conseguiu finalmente colocar o Falcon 1 em órbita. O foguetão de combustível líquido foi o primeiro veículo de uma companhia privada a conseguir o feito.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=To-XOPgaGsQ]

Agora que o falcon 1 atingiu a sua órbita elíptica em torno da terra oscilando entre os 500km e os 700km de altitude pode-se dizer que o futuro da exploração espacial por companhias privadas finalmente começou.

Uma iniciação rápida ao LaTeX

[ad#ad-1]A escrita de documentos científicos e mais propriamente a minha tese está a ser feita em LaTeX. A vantagem? Não tenho que me preocupar com formatações e a inserção de fórmulas matemáticas é muito facilitada. A desvantagem? A curva de aprendizagem inicial é um pouco íngreme, mas pode-se sempre recorrer à inúmera documentação existente online. Um dos recursos muito práticos existentes online particularmente orientado para produção de formulação matemática é o Getting Started with LaTeX, da escola de matemática de Dublin.

Simphony 1.1 e Netlogo 4.0.3

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Já estão actualizados para agora incorporar ferramentas de SIGs… No caso do Repast Simphony da NASA World Wind e no NetLogo a extensão de SIGs está já incluída.

Estas são talvez as duas ferramentas mais utilizadas em simulação multi-agente e embora o Repast tenha optado pela escolha do eclipse para base ( o que a mim me faz confusão ) continua a ser um dos toolkits mais simpático para ABM. O Netlogo por outro lado apesar da sua simplicidade continua a oferecer um ambiente de desenvolvimento rápido, nomeadamente para o desenhar de protótipos, muito embora a linguagem utilizada (logo) não seja muito simpática para quem já programa há algum tempo. Em todo o caso é altura de actualizar o software que por aqui anda.

Desenhar grafos em Python

O python facilita muito a vida para desenvolvimento rápido de grafos e redes, principalmente quando estas tem que ser construídas a partir de ficheiros externos de dados. Normalmente uma combinação de python e awk pode resolver todos os problemas numa fracção do tempo das outras linguagens.

No entanto para trabalhar e desenhar redes há dois pacotes que decidi serem importantes:

networkx

está excelente desde que se utilize a versão SVN. As versões normais para download tem 1 bug muito importante que é não ser possível exportar os grafos para um formato que se possa utilizar posteriormente. Na versão do SVN esse problema parece já estar corrigido e portanto pode-se utilizar o pacote para exportar o grafo no formato GML. Update: Nas últimas versões do networkx está tudo ok. Altamente recomendado para desenhar grafos/redes. A programação é muito pythonesca o que ajuda quem estiver embrenhado em python. Permite prototipar rapidamente ideias.

pyNetConv

O pyNetConv é basicamente um conversor de formatos de grafos. Este software pode ser integrado como módulo mas tem também uma GUI para fazer conversões entre formatos de redes. A minha utilização serve para converter o formato GML para Pajek (.net) uma vez que algum software que utilizo não conhece o GML. Não é actualizado há mais de 10 anos, pelo que pode nem sempre funcionar.

igraph para python

O igraph tornou-se nos últimos tempos a minha ferramenta de eleição para trabalhar com grafos, logo seguida de networkx. O igraph possui a vantagem de poder ser utilizado tanto em python, como R. Para além disso permite manter uma consistência de nomenclatura nas várias plataformas.

Com estes pacotes é possível utilizar python para estudar teoria dos grafos de forma simples. Todos apresentam imensos exemplos de como gerar e plotar os grafos.

Páginas de Investigadores

Holger Ebel – Tem dois papers interessantes: Dynamics of Social Networks e Scale-Free topology of email networks. Mark Newman – Professor de física na Universidade do Michigan. Este homem é só Redes, Redes, Redes… Ulrike von Luxburg – Faz parte do Max Plank Institute for Biological Cybernetics, tem um artigo técnico de 30 páginas a discutir a utilização de decomposição hierárquica espectral para determinação de comunidades, convenientemente intitulado: A Tutorial on Spectral Clustering. Para além disso o artigo aborda ainda as vantagens e desvantagens de diversos algoritmos de clustering… Mariana Meila – Professora Assistente na Universidade de Washington. O site inclui uma série de artigos sobre Spectral Clustering, alguns que escreveu com Susan Shortreed (ver a seguir) Susan Shortreed – Tem um tese em Learning in Spectral Clustering. e escreveu com Marina Meila “Unsupervised Spectral Learning”. Ambos podem ser encontrados nas publicações sobre Spectral Clustering da Universidade Washington.

Combinações únicas de conjuntos com números primos

Imaginemos que num programa temos que gerar uma espécie de chave única para uma combinação de elementos de um set e em que a ordem pela qual esses elementos aparece não é importante. Imaginemos que o set é

e que é preciso gerar chaves únicas para subsets de 3 elementos de ZZ

por exemplo:

Uma forma de fazer isto é aproveitar uma propriedade dos números primos.

Começa-se por se atribuir um número primo a cada um dos elementos de ZZ

e depois calcula-se o produto dos subconjuntos. Assim:

Ainda para mais que é o pretendido uma vez que a multiplicação é comutativa. Por outro lado como se está a multiplicar números primos temos a garantia que o valor encontrado é único e pode entrar numa tabela sem perigo de duplicação.

A beleza deste método é que como a multiplicação é uma das operações mais rápidas de fazer em termos computacionais, este procedimento é realmente útil e rápido para criar mapas dos subconjuntos com outra propriedade qualquer.

Ciência em Portugal? Só para tótós…

O público noticia algo que quem está no meio percebe há anos. Os cientistas portugueses são tratados abaixo de cão, como se fossem a escória da sociedade. O governo acha que fazer ciência por cá é uma coisa de carolas com tempo para matar. Paga-se mal, a más horas, e sem direito a mais nada, nem férias, nem subsidio de desemprego, nem nada. O governo (independentemente do partido actual) tem medo da ciência, porque lhe pode fazer frente nas decisões patetas que toma. Ter um país tecnologicamente avançado significa apenas comprar tecnologia para encher os bolsos a alguns amigos. Ciência? Desenvolvimento? O que é isso? Cada vez menos dá vontade de fazer alguma coisa por este país.