Um (pé de) hominídeo do período da Lucy

A few million years ago, our ancestors stopped climbing trees and started walking upright, on two feet. To work out how and when this happened, researchers look for fossils — and recently they found a surprising set of foot bones in Ethiopia. The foot is about 3.4 million years old, making it roughly the same age as ‘Lucy’ and her species, Australopithecus afarensis. But while Lucy’s species had feet much like modern humans, the new foot has an opposable big toe, like a chimp. So do the foot bones represent a new species of hominin? Watch the video and decide.

Ler o artigo original

O Público também tem uma história sobre esta descoberta

É possível encontrar 5 pessoas através de Crowdsourcing?

global.png

Aí está mais uma tentativa de levar o poder do crowdsourcing ao extremo. Neste caso a ideia é de forma cooperativa, tentar encontrar 5 pessoas em 5 cidades. Para facilitar a vida dos caçadores, os alvos estarão equipados com uma t-shirt especial e com um código de confirmação. Esta tarefa vai ser efectuada no próximo sábado, (dia 31).

Estas experiências de swarm intelligence estão a mudar a forma de pensar a resolução de problemas. Cada vez mais as soluções para alguns problemas são dadas por estrutura sociais auto-organizadas, e menos são desenhadas no laboratório por algum especialista.

Naturalmente que estas experiências vem já na longa tradição de outras experiências sociais, tendo talvez sido iniciadas pela experiência dos seis graus de separação do Stanley Milgram (recentemente repetida por Barabási para uma TV australiana).

Em 2009 foi realizada também uma experiência com balões da DARPA para explorar o fenómeno do crowdsourcing, onde as equipas foram desafiadas a encontrar 10 balões vermelhos.

Estas experiências exploram soluções para futura aplicação em situações de colaboração em problemas cuja tempo de resolução é crítico1. Naturalmente percebe-se que um sitio onde isto pode ser de grande utilidade é em cenários de conflito.


  1. Há casos de crowdsourcing onde o factor tempo não é crítico como no caso Galaxy Zoo onde se faz a classificação de galáxias, mas onde a dificuldade tem antes a ver com incapacidade dos computadores de classificarem correctamente as imagens. 

Social Network Analysis em R e algum arrumar de casa

A área de Social Network Analysis está cada vez na actualidade científica e não só. Em 2010 leccionei numa Winter School uma cadeira sobre sobre Software para Análise de Redes Sociais no qual dei uma achega à utilização do R1 para análise de redes. O R não é só útil para análise de redes sociais, servindo para produção de documentos com gráficos de forma automática e reprodutível, análise estatística variada, manipulação de big data de forma rápida, etc… Na verdade o R é uma verdadeira mula de trabalho que se presta a diversas fases da manipulação e análise de dados.

Na área da Social Network Analysis (SNA) o R apresenta alguns packages que merecem ser analisados. Um deles é o package igraph que é possui muitas das funcionalidades necessárias para o estudo de redes, desde a produção de grafos segundo determinados modelos, análise de propriedades, detecção de comunidades… O próprio site do igraph tem um livro online sobre o igraph que pode ajudar quem se inicia neste package. Quem estiver a estudar SNA pela primeira vez pode ver também os tutoriais de Hanneman, embora em alguns casos não seja utilizado o R, mas outros softwares como o Ucinet ou o Pajek.

Para quem se estiver a iniciar no R no entanto há outros tutorias ou apresentações que ajudarão a entrar na linguagem. Se precisam de uma introdução em português vejam estes pdfs produzidos no IST aqui e aqui.

USB DNA Sequencer!

What if you could put a few bacterial cells into a USB stick, plug it into your laptop, and get back a complete DNA sequence in a matter of minutes? via Wired

This would be a total game changer – How many times have we heard this? I don’t know why a small disposable USB DNA sequencer could be useful. Usually in the world of diminishing the prices of products, you can reduce features or/and reduce performance. Usually reducing size leads to an increase in price, so this product contradicts logic, but we’ll know if this is vapor or not really soon.

Is Big Data Killing Theory?

Big Data and number crunhing

In other words, we no longer need to speculate and hypothesise; we simply need to let machines lead us to the patterns, trends, and relationships in social, economic, political, and environmental relationships.

The Guardian runs an opinion story in their Datablog about how big data could end theory. I think that the reduction of big data to simple a engineering problem of how to accommodate more data, process it in real time and monitoring the services on which the analysis runs, is not really near, neither will ever come to be.

We will always need theoretical scientists, but more important, we need philosophers, The idea that these big data analysis can be automated and the results applied without further explanation is terrifying and orwellian. Science, in it’s publish or perish race to top needs to bring back some thinking to itself and big data will need some big thinking on what it is producing to really understand and explain what society his. If it ended being just a computer output we’d all be in great danger as governments would make bad decisions based on ignorance and evil corporations would game the big data analysis for profit at society expenses.

Big Data is a great field to work right now, and will revolutionize our understanding of the society we live in, but it wont go far without someone being able to interpret and analyse its outputs, even if they are the most accurate ever produced. Society is not what we made, society is what we make.

Algumas Alternativas ao Matlab

O Matlab é o cavalo de batalha de muitos cientistas e engenheiros, mas há alternativas que podem ser exploradas. Aqui ficam algumas alternativas ao Matlab sem nenhuma ordenação em particular.

Scilab

Octave

JMathLib – Um clone Java do Octave, SciLab e Matlab

TeLa the Tensor Language

Algae

Lush (Lisp Universal SHell)

Yorick

Rlab

Maxima

Euler

S-Lang library

Python com NumPy e SciPy

The R Project for Statistical Computing – um dos meus favoritos!

Conclusão

A escolha de cada um vai depender muitas vezes de outros factores que não simplesmente as características técnicas de cada programa, sendo que a integração destas ferramentas no ciclo de trabalho normal do cientista e da sua equipa, do tempo para aprendizagem do novo programa/linguagem ou a possibilidade de suporte local ou remoto, poderão eliminar algumas opções. A verdade é que as ferramentas existem, o interessante é que se faz com elas.

Micro (e não nano) F1 feito por uma impressora 3D

As impressoras 3D estão cada vez mais avançadas e esta é capaz de produzir objectos mínimos (micro do grego mikrós, na ordem dos 10-6m e não nano que é 10-9m, como a peça original é intitulada).

Agora giro era construir uma série de peças Lego a esta escala e depois arranjar um sistema de as manusear, talvez através de algum processo de auto-organização.

As células vegetais e animais têm tamanhos tipicamente na gama dos 1-100 micrometros (lá está, micro outra vez!) pelo que o output desta impressora poderá ser útil para fabricação de artefactos que interajam ao nível celular (extra-celular), ou então poderiam servir para em colónias de bactérias fazer libertação de substâncias de forma localizada ou… bem… começo a falar do que não sei e certamente muitos cientistas estarão atentos às possibilidades que esta micro fabricação permitirá.

via New Scientist