Há alturas em que até temo ter razão. A selecção precisa deixar de ter medo de fazer certas coisas como passar a bola e imprimir velocidade. Não há ninguém nesta selecção que saiba o que é verticalidade e velocidade ao jogo. Limitam-se ao pontapé longo ou ao passe para o lado que a bola queima. E claro que parte da culpa também é do treinador. Há que ter coragem e meter o Renato Sanches a titular e dar-lhe o patronato do meio campo. Há que colocar o Cristiano no lugar certo na ala. João Mario e André Gomes são uns empatas. O Nani eclipsou-se no encanto de se achar o melhor do mundo e o Vieirinha, bem o Vieirinha é uma nódoa. Meter o Quaresma é de inicio. Sabe-se isso há 20 anos excepto que ninguém o mete a titular. Eder? Quem? Salva-se o Raphael Guerreiro que mostra muita qualidade e o Ricardo Carvalho que não sabe jogar mal. E agora? Será que podemos ter um 4-3-3 no próximo jogo com o Danilo, Renato Sanches e Moutinho no meio campo ou vamos continuar a inventar?

• há um muito tempo que não olho para as estatísticas dos RSS, mas… é ainda importante (ou relevante) o RSS nos dias de hoje onde tudo o que se publica vai aparecer invariavelmente nos feeds das redes sociais e onde ou se captura a atenção do leitor em 2 segundos ou se vai para ao esquecimento digital? Uma tecnologia que prometia agregar os conteúdos estará a caminhar para a prateleira da K7 ou do CD? Particularmente no meu caso, desde o encerramento do Google Reader que os meus leitores de feeds tem permanecido mais fechados durante mais tempo. Sinal dos tempos.
• A união europeia está cheia de tipos com boa vontade, mas que são uns nabos em termos de IT. Hoje era para ter assistido a um webcast relativo ao processo de revisão dos projectos submetidos para o H2020, mas… o servidor de webcast estava lento, lento, lento ao ponto de dar um erro quando se tentava aceder e éramos redireccionados para uma página de desculpas em muitas línguas. Contactados por email, lá acabaram por responder que afinal havia algumas pessoas que estavam a conseguir aceder e que outras nem por isso, mas a sugestão dos tipos é que eventualmente o utilizador estaria a fazer alguma coisa mal e prontificavam-se a ajudar sugerindo:
• Era exactamente isto que precisava hoje de manhã. Tratarem-nos com paternalismo. Não, não resolveu o problema de falta de capacidade dos servidores que eu clicasse delicadamente no link como botão esquerdo. Apre.
• Enquanto se espera por logo, e logo quer dizer Futebol, estou novamente a reinstalar Raspbian. Porque raio é que ao fim de tanto tempo o instalador ainda dá erros e não há duas instalações iguais? Inveja do windows?
• Nos negócios… uma semana de risos, a Gawker faliu – ou estará a ganhar tempo? – e a Microsoft comprou a linkdin por uma batelada de dinheiro. Pensando bem, se calhar não é mau negócio uma vez que a Microsoft está cada vez mais a transformar-se numa espécie de IBM. Mas em todo o caso… Em ambos os casos. Ouch, tanto dinheiro.
• E voltando ao Futebol, ainda bem que o Quaresma está lesionado, porque senão a selecção até podia jogar bem, o Nani ia fazer uma fita por jogar no banco e lá pelas meias finais o Pepe ia aos arames. Assim vamos sofrer, jogar mal, ganhar contra os coxos pela margem mínima e depois lá para a frente perdemos novamente e o treinador põe o lugar a disposição (e coitado to Fernando Santos que mais não pode fazer com estes ovos). Podemos no entanto acabar com estar ilusões de que somos muito bons como o jornalistas nos querem fazer crer? Apre, isto vai ser sofrível de ver e nem um presidente armado em entertainer nos salvará. Por isso mais vale ir com calma pessoal.
• Brexit or not. Honestamente há alturas em que temos que pagar pelos nossos erros e se calhar o reino unido tem que pagar pelos seus. Por isso PLEASE LEAVE THE EU MY BRITISH FRIENDS. E por falar em exit… A UEFA castiga suspendendo o castigo? Não se dá o exemplo e depois lá vai continuar a desgraça em França. Violência e disparates… na TV próximo de si brevemente, antes, durante e depois dos jogos.

Every now and then someone talks about having a Inbox Zero. Fxxx them. It is like asking a pidgin not to crap on public statues. My email inbox is that statue, a catch all for the important emails/projects I’m working on. This is what we complaint about the inbox growing bigger and bigger by the day. I live with all that email. Inbox Zero? Are you kidding me?

The truth is that you cannot live with all the shit you produce. When remorse starts grinding its way (usually during early January) I try to clean some old emails. Every new year I “archive” old emails. My strategy to keep inbox at sane levels is to get all emails older than 12 months ARCHIVED. In Google’s gmail I search for those little bastards with:

before:2015-01-01, label:inbox

And then ‘select all’, ‘archive’, … and presto, a light (cof cof cof) inbox — who wants inbox zero anyway? And I’m ready for a Nespresso. What else?

Where does Non Inbox Zero fails?

Now, I concede that if your send/receive more than 100 emails a day, this might fail. I recommend that you do it monthly instead. But my honest opinion is that your are sending/receiving to much email in the first place. Don’t think that you are being productive by sending so many emails. You are just being very shallow in your work and that, my friend, is a snake that will one day bite you.

The other situation is if your are the secretary of state of some rich country and are sending emails all the time. In that case you MUST delete everything every time you send an email, and even then your inbox is NOT A SNAKE. Et is more like the secret service of a tyrannosaurus rex chasing you down the road at full speed.

Questões sobre os feriados portugueses de 2016.

• Porque é que a república portuguesa tem feriados religiosos? Pior, porque é que todos os feriados religiosos são da igreja católica romana? Não percebo esta “politiquice” de dizer que já que se repõem os feriados civis “igualmente” se repõem os religiosos. IGUALMENTE? Mais uma vez os nossos politicos esquecem que a república é laica e parecem ter medo dos sermões de Domingo e dos votos potencialmente perdidos.
• Feriados com ponte. Não compreendo os feriados com ponte até porque não compreendo o outro lado da moeda que é o estado dar “tolerância de ponte”. Que os feriados sejam gozados até me parece bem, mas as pontes do chico espertismo [sic] nacional já acho um exagero. Porque não fazer com que os feriados sejam gozados sempre na primeira segunda-feira seguinte ao feriado, mesmo quando calham ao fim de semana? Assim nunca se perdiam os feriados em anos em que coincidem ao fim de semana, mas também se acabava com o abuso dos fins de semana de 4 dias.

E se olharmos para a lista de feriados portugueses para 2016

• Em 2016 vamos ter OITO feriados religiosos (R) e CINCO feriados civis (C). Mesmo que se desconte os Natal e o dia de Ano Novo continuamos a ter demasiados feriados religiosos no calendário. Mas claro que com um pouco de “fé” até voltamos a ter jejum obrigatório e crucifixos nas salas de aula.

Sabem quando estão com uma pequena comichão nas ideias e não conseguem perceber porquê? Eu estou assim em relação aos carro eléctricos em 2016.

Honestamente acho que até agora todos os carros elétricos existentes são uma bela mostra de tecnologia, que nos coloca um sorriso nos lábios, mas que não nos convenceram ainda a dar o salto.

Não há estações de carregamento, o carregamento é lento e honestamente ninguém acha que autonomias de 200Km sejam práticas. Numa viagem pelo deserto somos todos capazes de nos ver a caminhar até à estação mais próxima com um jerrycan de 5L de gasolina, mas não me parece que a electricidade venha em frasquinhos. E isto atira o automóvel eléctrico para a categoria do produto de nicho, MUITO NICHO mesmo.

No entanto

No entanto acho que 2016 pode ser um ano de viragem, principalmente porque as tecnologias subjacentes vão ter evoluções fantásticas. A baterias estão a conseguir armazenar mais energia por quilograma de peso total, os motores elétricos estão mais eficientes, os recuperadores de energia de travagem também, e cada vez mais fabricantes estão a apostar nestes veículos.

O automóvel elétrico será o produto de todos os ganhos marginais de se eficiência que se conseguir extrair da tecnologia, e serão uma realidade. Juntamente com os carros autónomos 2016 pode ver crescer de forma clara a tecnologia das baterias para automóvel.

We don’t need to know all unix terminal commands and how they are invoked. If, like me, you are lazy like a cicada to read through the entire man page, this app is for you.

Geeks around the world thank the time saving of this and code faster in result. No more scratching our heads for that simple command. Just go to the Github TLDR page and install this companion app to man.

And here we go for another conference. Following the paper A Model For Foraging Ants, Controlled By Spiking Neural Networks And Double Pheromones another work on Designing Behaviour in Bio-inspired Robots Using Associative Topologies of Spiking-Neural-Networks with Cristian Jimenez-Romero and Jeffrey Johnson is going to be presented at the BICT 2015 conference (both a talk and a poster, not bad, not bad).

Meanwhile, I’ll be in Portugal at Covilhã chairing a session on riverfront research at the IECUBI 2015 conference and presenting a paper on the Random-Walk Connectivity of the plans for the reconstruction of Lisbon in the aftermath of the 1755 earthquake. Not my usual line of work this historical one, but probably one of the lines I enjoy the most.

Claro que esta viagem entre Vigo e Madrid em Espanha parece mais uma habilidade para jornalistas do que propriamente um programa continuado de desenvolvimento. Basta ver a quantidade de engravatados que o video mostra.

O que é interessante é que quase todas as companhias automóveis tem neste momento planos de desenvolvimento de automóveis de condução autónoma e esta concorrência será certamente o driver de novas soluções.

Há um detalhe que no entanto é de se considerar que estes sistemas precisam de milhões de kilometros para que as redes de deep learning possam funcionar bem. É por isso que acho que a forma de distribuir a aprendizagem da Tesla pode acelerar rapidamente os resultados — em benefício próprio é claro.

Outro aspecto que vai ser necessário ter em linha de conta é que para que estes veículos funcionem, alguns países vão ter que harmonizar a forma de construir estradas. É fácil encontrar em Portugal situações de estradas onde se fica a pensar quem terá sido o iluminado que desenhou tal solução e que são um perigo para a condução. Estes outliers serão certamente uma dor de cabeça para os sistemas autónomos.