Tudo a monte e fé em …ALife… que isto é verão e está calor…

Quem não me conheceu na minha vida anterior, certamente não vai perceber porque é que linquei isto, mas cá vai: Nanotubos de carbono rodam à medida que crescem! (Hm… auto-similaridade com papel a enrolar? Será que começa aqui?).

Diz o Phil que o SXSW afinal mudou de nome para o ano vai passar a chamar-se NXNW! Cool.

1 000 000? Porreiro pá! (E não comento mais sobre o assunto… porque convém deixá-lo pensar que assim vai lá.)

Mais Timelapses: Desta vez a construção da Disneyland

Tron Legacy

Enquanto se espera pela sequela do filme de 1982 Tron, o trailer de Tron Legacy já anda aí.

Já está tudo de férias?

Porto Covo Panorama Marquês Pombal

Praça Marquês de Pombal em Porto Covo

Dia 15 de Julho parece marcar efectivamente o início das férias dos internautas portugueses. O número de visitas aos blogs decresce para 30% dos hits normais e as notícias suculentas estão todas adiadas para Setembro.

Nota: ao amigo que veio até aqui à procura da diferença entre o iphone falso e verdadeiro… não há grandes diferenças se pensar que ambos vão ter custos que não estava à espera.

Último cientista na lua.

No dia em que se celebram os 40 anos da partida da missão Apolo XI em direcção à Lua eu aproveito para lembrar um homem que passou bem mais despercebido nas missões à lua. Trata-se de Harrison Schmitt que foi o primeiro e do último cientista a ir à lua.

Geologo de formação (doutoramento em Harvard), tem no currículo mais de 300 horas de espaço e mais de 22 na superfície lunar. (Perguntem a algum dos astronautas da STS-127 quantas horas tem para perceber enquadrar estes números).

No vídeo, naquela que foi a última missão à lua (A Apolo 17), vê-se o cientista a atirar para longe o martelo que utilizavam para partir rochas.

Se quiserem ler uma entrevista sobre as suas opiniões, incluindo algumas posições políticas menos “correctas”, podem ler a que a nature lhe fez.

A ASAE que nunca devia ter sido…

A acção da ASAE desde o princípio parecia um pouco arbitrária, cheirava mal. Havia qualquer coisa de “espectáculo” que não batia certo com a noção de polícia.

Já em Junho de 2008 questionava o que iria acontecer à ASAE e aos casos em que tinha actuado. Agora, com a decisão do tribunal da relação de considerar inconstitucionais algumas das competências da ASAE, será que vamos ter finalmente quem perceba a arbitrariedade que é ter uma polícia espectáculo?

Porque alguns nunca perceberão o futuro!

rupert_murdochRupert Murdoch pode ser rico, poderoso e até influente, mas a verdade é que há coisas onde os “velhos” não pescam nada. Veja-se o que disse numa entrevista à Fox News quando questionado sobre produzir um eReader (o Bold é meu).

“I don’t think that’s likely. We’re looking and talking to a lot of laboratories and big companies around the world like Sony, Fujitsu, Samsung. We’re all working on wireless readers for books or for newspapers or for magazines. I think they’re a year or two away, being marketed in a mass way, high quality ones. And we will be absolutely neutral. We’re very happy to have our products distributed over any device provided it’s only going to subscribers who are paying for it.”

Esta é a mentalidade do passado. Distribuir os conteúdos em novas tecnologias se apenas forem distribuídos a “assinantes” que paguem por eles.

Esta ideia está errada e vai um dia acabar, pode não ser já, mas vai acabar. Primeiro porque cada vez menos as pessoas querem prisões do tipo “assinatura”. Uma pessoa não compra uma bola de berlim por assinatura, então porque haverá de comprar o jornal por assinatura?

A segunda questão tem a ver com o modelo de negócio. Não passa pela ideia de Rupert Murdoch um modelo de negócio onde o consumidor receba o conteúdo de borla e as receitas venham de outro lado.

A sua posição em ambos os casos está presa a um modelo de negócio do século XX e que o princípio do século XXI está a começar a desmontar. Vai demorar tempo, mas vai acontecer.

(e não estou a falar de pirataria)

iReadFast – Lendo mais depressa

iReadFast

Uma das tarefas que naturalmente qualquer investigador tem que fazer é ler muitos papers e livros técnicos. Nestes casos muitas vezes não há muito interesse na parte estética da escrita, sendo que a preocupação é a compreensão dos conteúdos. Assim naturalmente que a capacidade de ler documentos rapidamente é primordial. Há técnicas para melhorar a nossa capacidade de leitura e durante muito tempo várias foram sendo desenvolvidas. O próprio Kennedy defendeu que o “Speed Reading” devia ser mais ensinado e incentivou o seu staff a praticar para melhorar a velocidade de leitura de documentos.

Com o surgimento dos computadores muita da leitura passou a ser efectuada em ecrãs e não em papel. Num ecrã de computador a leitura não é tão celere como no papel, o que não quer dizer que não se possa obter bons resultados. Uma forma é a utilização de algum software que ajuda a aumentar a velocidade de leitura no ecrã.

Para Mac, o iReadFast é o meu favorito. Permite que qualquer texto seja quebrado em palavras e cada uma destas seja apresentada sequencialmente como se de um filme se tratasse. Estranho a princípio, permite que quando treinado, se atinjam velocidades muito mais altas de leitura. O princípio deste “filme” é o de evitar o tempo perdido pelos olhos a fazer o seguimento das linhas. Desta forma os olhos só tem que se concentrar nas palavras e a sequência transmite a semântica do conteúdo a ler.

Se por acaso preferir o Firefox também pode experimentar alguns plugins que fazem o mesmo para texto em websites:

RSVP

SpeedReader

Também existe um Bookmarklet do Spreeder para quem utilizar outros browsers (Safari, etc…), bastando seleccionar o texto e clicando no Bookmarklet na barra de navegação.

Seja qual for a forma/software escolhida/o, todos ajudam efectivamente a melhorar a velocidade de leitura passando-se rapidamente de 200/300 palavras por minuto para 500/600 (dependo dos textos, lingua, etc…).

Boas (e rápidas) leituras!

Nespresso: a história do Sapateiro Remendão

nespresso

Nespresso: O Sapateiro Remendão

Adeus minha bela Nespresso Essenza. A cafeína é um bem essencial para inúmeros portugueses. Sem café é sabido que não conseguimos trabalhar e a Nespresso inventou um conceito que prometia ser interessante para esta espécie do sul da Europa.

Orientada para um público exclusivo (embora as filas à porta sejam maiores que as da sopa dos pobres) a marca prometia um atendimento especial. As compras poderiam ser realizadas pela internet, recorrendo às novas tecnologias e dessa forma reduzindo custos e facilitando a vida de quem não tem tempo para andar de loja em loja. Casais modernos, activos e… endinheirados.

Ora, o problema deste conceito da Nespresso surge quando as coisas não são o paraíso prometido, quando as máquinas não funcionam ou é preciso reclamar de uma avaria. A nossa Nespresso avariou, começou por se recusar a trabalhar e com as luzes a piscar deu sinal que havia ali algo de errado. Numa loja deram-nos instruções para fazer o “reset”, “apaparicar” a máquina e o diabo a quatro. Fizemos e ela voltou a trabalhar durante mais 2 dias!

PISCA, PISCA novamente!

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