via John Symons
#sopa, #pl118 and #pipa half baked stories…
It looks like SOPA has been put to sleep for while, but that doesn’t mean much when there’s also PIPA (Where do they get these names?). PIPA is not as known as SOPA but basically does the same thing, allowing DNS censorship.
Around the burg the #pl118 is a bit dormant and most of the online traffic as been from retweets of scattered texts. Although there’s many users online (according to some sources Twitter gains 11 new accounts per second), there are lots of trolls and hashtag surfers.
I’m working now on a “social graph” of the #pl118 tag and the main results show a strong hierarchical structure of the network with this theme being highly centralized in very few individuals. Remove those nodes and probably the meme is gone. New individuals need to join the fight against #pl118 to make the conversation more sustained and robust.
(The above pic is from the #pl118 graph. It’s not complete, so in the next few days I’ll maybe have a more details.)
#pl118 Private Copy Levy and the Movies. Something is wrong
Portugal is now discussing a big change in the Private Copy Levy (#pl118) where we are seeing a massive discussion on social networks about it. The main justification for this new levy is that creators need to be protected and payed for.
This is just a simple analysis of some data I gathered online and that show that something isn’t right with the arguments (at least in the movies sector).
Let’s start with a plot of Movie Spectators per 1000 inhabitants:
It’s clear that we are now on a downtrend (at least from the late 70’s), but the past ten years have became at most stagnant (if not dropping) in terms of spectators per 1000 inhabitants.
But if we look at the plot of the revenue of the movies we get this picture:
We can see that Box Office revenue has grown almost steadily over the past years. So why are politicians arguing that artists aren’t being payed for their creative work when less spectators are generating even more revenue than ever?
One reason I came up with (and there are many others) is that maybe these movies are all foreign and the Portuguese creators are out of work and therefore receiving less pay. I went on to investigate that and looked at the number of exhibitions of movies by country of origin:
Not bad, we have been growing for the past 10 years or so (with the exception of 2008). But what is the percentage of these exhibitions on the total number of exhibitions?
So we have it, only around 2 percent of the movies exhibited are from Portugal. A big drop from the 14 percent in the 80’s.
So, we have a decline in the number of spectators and a decline in the number of Portuguese movies exhibited, but the much more profitable USA movies dominate the movie theaters and the revenue of the industry is increasing every year.
With the argument that the Portuguese creator needs protection, everyone is going to be taxed on any kind of storage device while at least in the movies it looks more that the Portuguese creators are in crisis because of the movie theater industry that prefers the imports to the national production.
At least in this sector it’s not Hard Drives that are hurting the Portuguese creators. Politicians might want an extra revenue source for our deficit budget, but their arguments don’t look solid when you start looking at all the details.
One could close easily with the favorite Ministers phrase of the moment: If you can’t be payed here go abroad, but I prefer the more traditional:
Curtains Down
Following the portuguese Private Copy Levy
Portugal is preparing a new levy on Private Copy. The discussion has stirred social networks and the hashtag #pl118 as been used to track the conversation online. At the Observatorium we decided to create a simple timeline of the live conversation that is happening in twitter and created a page where the information is constantly updated.
As palavras de Pedro Passos Coelho
E sumariando automaticamente o discurso o que fica?
Também o sector privado sofre cada vez mais com a escassez de crédito, do crédito de que precisa para financiar a aquisição de matérias-primas e de equipamento, para financiar o pagamento de salários e preservar o emprego.Se nos víssemos privados da assistência externa, e sem a possibilidade de nos financiarmos no exterior, teríamos de enfrentar o imediato encerramento de muitas actividades do Estado, o não pagamento de salários, incumprimentos em cadeia pela economia que conduziriam a falências em massa, o prolongamento indefinido da nossa falta de competitividade, a incapacidade instantânea de importar bens que neste momento são absolutamente necessários para o nosso modo de vida, como os alimentos e os medicamentos. Daí que seja, e tenha de ser, inabalável o compromisso deste Governo com o processo de consolidação orçamental associado à agenda de competitividade e transformação estrutural da nossa economia. Não tenho dúvidas de que dou voz ao País quando recuso o cenário negro que resultaria das nossas eventuais hesitações.Por tudo isto, o orçamento para 2012 é absolutamente decisivo e coincide com o momento em que muito duramente enfrentamos a realidade. Mas não há emergência que dispense o dever de procurar as soluções mais equilibradas, que não coloquem em causa os compromissos do Estado, nem sacrifiquem os nossos objectivos de médio e longo prazo. É a pensar na conjugação das necessidades financeiras com a prioridade do emprego que o orçamento para 2012 prevê a eliminação dos subsídios de férias e de Natal para todos os vencimentos dos funcionários da Administração Pública e das Empresas Públicas acima de 1000 euros por mês. ao contrário do que estava previsto no Programa de Assistência, acautelaremos a fiscalidade das Instituições Públicas de Solidariedade Social e isentaremos de tributação em sede de IRS a maioria das prestações sociais, como, por exemplo, o subsídio de desemprego, de doença ou de maternidade. Para este efeito, o orçamento para 2012 reduz consideravelmente o âmbito de bens da taxa intermédia do IVA, embora assegure a sua manutenção para um conjunto limitado de bens cruciais para sectores de produção nacional, como a vinicultura, a agricultura e as pescas. Tal como para os salários da Administração Pública e das Empresas Públicas, teremos de eliminar os subsídios de férias e de Natal para quem tem pensões superiores a 1000 euros por mês.Temos de olhar para os exemplos recentes de países que, optando por fazer os seus processos de ajustamento com inteligência e responsabilidade, souberam ultrapassar as suas dificuldades bem mais rapidamente do que diziam as previsões e abriram um período de prosperidade que seria impossível de outro modo. Da parte dos nossos parceiros europeus e das instituições internacionais recebemos numerosas manifestações públicas e privadas de apoio e de confiança na nossa estratégia de estabilização da economia. Depende da cooperação dos parceiros sociais, do dinamismo das instituições da sociedade civil, do diálogo construtivo com os partidos da oposição, em particular com o maior partido da oposição que tem nesta matéria uma oportunidade de evidenciar um elevado sentido de responsabilidade e de serviço ao País.
(boneco feito em R com o package tm e ggplot2, sumário do discurso feito com o Open Text Summarizer (ots))
Dave’s Express 001
Your random dose of “systems” stories is available for download: Dave’s Express 001
Dave’s Express
For my PhD thesis and for ASSYST I usually collect snippets of information around the web about things that interest me. I primarily use a swipe folder in DevonThink Pro where all these snippets are stored and where I can access them easily. But from times to time I need to have them aggregated in a summary page for easy reference. It usually goes through some processing program but the task is tedious. I was thinking about how could this be done quickly. I was tinkering about this and thought that many of these collections might be of interest for others and decided to do a little experiment.
I’ve collected some snippets of things related to complex systems mainly, but also about other things. Think of it as delicious to print. There are some online services that allow you to do similar things like Readability’s Read Later button, but in the end the result is not as good looking as a nicely typeset LaTeX document (LaTeX as a typesetting software is excellent!). This document has a newsletter format easy to read and I decide to call it Dave’s Express. It’s just a collection of notes, not just titles and links to webpages (although it has links). I find that these summary snippets help me find the right document when latter I try to find something. As they might also be interesting for others I decided to put them online.
So here it is! On a totally irregular base, the first (or number zero) of the Dave’s Express #0 for your free download.
Sobre os desacatos em Londres
São completamente surpreendentes os desacatos em Londres por estes dias? No tempo em que tudo é imediato, onde o processo para fazer algo não interessa e apenas importa o agora e o já, alguém se surpreende que uma juventude desempregada e sem dinheiro estivesse à espera de uma faísca para explodir a deitar mão daquilo que quer e lhe apetece? Os subúrbios urbanos são barris de pólvora prontos a rebentar, em Londres, Paris ou Marselha. A comunicação dos media retrata sociedades de plástico, perfeitas e normalizadas, mas as realidades são múltiplas e com reais dificuldades em muitos locais.
O problema é estrutural e transversal à sociedade, a forma como a sociedade moderna é estratificada leva a produção de mega-urbes onde as dificuldades de vida e as assimetrias se acentuam. A taxa de desemprego entre os jovens é elevada (há quem se refira esta geração como a geração perdida) quer em Inglaterra, França, Espanha ou Portugal…
Claro que nada disto serve de justificação para o que se está a passar. O governo Britânico anuncia que vai perseguir e julgar os instigadores de desacatos e de violência, e bem. A sociedade só existe enquanto houver ordem e regras. Mas por outro lado é preciso que o governo Britânico (e outros) não se fique pela repressão dos acontecimentos e tentem incorporar ensinamentos destes eventos, nomeadamente nas questões sociais que levaram a que isto tenha acontecido. Não se pode perceber a sociedade cortando uma fatia da população. No alto dos palanques da oratória política é também necessário ouvir.