3 Paixões

My 3 Passions: Photography, Complexity and Chess

(Eu sei que é piroso expressar as nossas emoções em relação aquilo que fazemos e gostamos, mas danem-se o que tal acham.)

Pilar del Río aos de pénis pequenino…

Que me perdoem os da “Pública” a cópia e colagem que aqui segue, mas há coisas que devem ser mostradas o mais possível. Talvez permita remover a cera de algumas orelhas.

“P- Como é que tem assistido à polémica que envolve Caim?R- Estes colunistas de merda, tão jovens, submissos, obsoletos, em vez de pensarem: “Um tipo com 86 anos que enfrenta Deus, que enfrenta a sociedade… Que sorte ter um homem com esta capacidade de rebeldia!”, perguntam: “Quem é? Quem escreve? Não gosto!” Estou indignada de ver o pouco livre que são os jovens, o quão convencionais são, o quão cansados estão. Estão assustados porque José tocou num livro sagrado. Mas quem disse que o livro é sagrado? Que mentes tão pequenas julgam a obra pública. Não conseguem ver a grandeza nem de uma ponte nem de um ser humano. Têm uns óculos que lhes deve dar para verem o tamanho do seu pénis… pequenino”.

via De Rerum Natura

Robôs para todos os gostos…

Robôs para todos os gostos

Robocode

Rat’s Life – Ratos robô num labirinto de computador… Um concurso de programação de robôs bio-inspirado e muito para explorar.

Robocode – Robôs, swarm tactics e … tanques de guerra! Sim tanques de guerra simulados em computador! Basta saber um bocadinho de Java para começar a disparar uns tirinhos… e é uma das plataformas mais interessantes para quem quiser aprender Java divertindo-se e competindo.

Mais robôs na secção de Complexidade do Sixhat Pirate Parts.

Até tu Antena 2!…

A Antena 2 não é uma rádio de cultura: eclética, aberta e progressista. É, sob a capa de uma intelectualidade auto-atribuida, um chorrilho de conservadorismo de algibeira, de um Portugal bacoco, antiquado e feudal. A intervenção desta manhã do jornalista Pedro Malaquias sobre a retirada de crucifixos das escolas públicas é apenas mais uma prova disso.

Mudei de posto!

Kindle 2 Internacional: Afinal é só Kindle 1 1/2

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Afinal era bom demais para ser verdade. O lançamento do Kindle 2 internacional prometia trazer a revolução dos livros electrónicos para a Europa, mas a cada dia que passa, cada vez FEDE mais.

Primeiro: o shipping é feito a partir dos EUA quando a Amazon tem lojas na Europa, o que implica pagar taxas alfandegárias.

Segundo: o Kindle vem com fichas eléctricas americanas o que implica adaptadores. Impensável!

Terceiro e talvez o mais IMPORTANTE: o Kindle 2 não vai ter a ligação à Web que a versão americana tem em qualquer parte. Nada de Ler blogs nem utilizar o browser. Simplesmente a FEATURE está Desligada.

Por isso… adeus Kindle… tiveste a tua oportunidade… mas cá por mim continuo fiel ao meu BeBook

Relatório – Assimetrias europeias

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Foi publicado ontem um relatório do Eurostat que mostra bem as assimetrias europeias.

Particularmente interessou-me a tabela que diz respeito à percentagem da população com educação completa de terceiro nível em 2007. A análise foi efectuada nas 271 regiões que constituem a Europa e, não surpreendentemente, Portugal aparece na cauda. A região que apresenta o maior nível de licenciados em Portugal é Lisboa com cerca 20% (a azul) e o mínimo nos Açores com 7,3% (a verde). O que espanta é que os 20% de Lisboa ficam abaixo de algumas regiões mais “desertificadas” de outros países. Veja-se o caso da Bélgica, Dinamarca, Finlândia ou Irlanda, todos com valores mínimos acima dos 25%.

Em termos práticos isto quer dizer que para nos aproximarmos da Europa, temos que DUPLICAR o número de licenciados que produzimos (ou então, olhando apenas para a crueza dos números como fazia uma ministra da educação cá da praça, diminuir para metade a população portuguesa).

O grande problema é como formar mais alunos? Que estratégias adoptar para incentivar mais pessoas a investir na sua formação durante mais anos? Não será certamente arranjando soluções facilitadores do tipo novas oportunidades, ou transformando as universidades em linhas de produção automatizadas. Os números mostram que é preciso reduzir esta assimetria, mas o COMO é que é importante discutir agora. Infelizmente, em semana pós-eleições não vejo uma solução verdadeiramente atractiva para convencer mais pessoas a investir na sua formação ao nível superior.

(nota: há um relatório outro publicado durante setembro com as percentagens de alunos de doutoramento na Europa. O truque é tentar perceber como aproveitar esse meio milhão de cérebros da melhor forma, seja ela qual for!)