#pl118 – Updated Statistics on the Portuguse Copy Levy discussion

#pl118 Tweet Count

After almost 22 days of fight against the #pl118 it’s time to update some statistics. First, we have the daily tweet count of the #pl118 hashtag on twitter.  It’s interesting to notice that it seems to show a 10 day cycle, although this can’t be taken as strong evidence of anything as more data points are needed.

#p118 tweets by hour of day

Second we can see the daily distribution of tweets about the #pl118 copy levy that the government is trying to pass. As natural, discussion follows the circadian rhythm of Portugal with almost no tweets during the 3am-7am period. If you’re interested in participating in this vivid discussion, the best time of day is between 17h and 20h and between 22h and 24h. It’s also curious to notice the bump around lunch time when people seem to use their break to tweet their opinions on the #pl118.

#pl118 Tweets detail by hour of day

This final stat show’s the above two plots condensed into a single image. You can see how the tweets on the #pl118 stack up by hour. You can see that they are pretty much stacked in hour groups probably reflecting moments of strong discussion when new information is available and then rapidly fading away.

Note: Data for Jan 29 was only available up until around 8am.

As palavras de Pedro Passos Coelho

 

As 20 palavras mais utilizadas por Pedro Passos Coelho no discurso de 13 de Outubro de 2011

As 20 palavras mais utilizadas por Pedro Passos Coelho no discurso de 13 de Outubro de 2011

E sumariando automaticamente o discurso o que fica?

Também o sector privado sofre cada vez mais com a escassez de crédito, do crédito de que precisa para financiar a aquisição de matérias-primas e de equipamento, para financiar o pagamento de salários e preservar o emprego.Se nos víssemos privados da assistência externa, e sem a possibilidade de nos financiarmos no exterior, teríamos de enfrentar o imediato encerramento de muitas actividades do Estado, o não pagamento de salários, incumprimentos em cadeia pela economia que conduziriam a falências em massa, o prolongamento indefinido da nossa falta de competitividade, a incapacidade instantânea de importar bens que neste momento são absolutamente necessários para o nosso modo de vida, como os alimentos e os medicamentos. Daí que seja, e tenha de ser, inabalável o compromisso deste Governo com o processo de consolidação orçamental associado à agenda de competitividade e transformação estrutural da nossa economia. Não tenho dúvidas de que dou voz ao País quando recuso o cenário negro que resultaria das nossas eventuais hesitações.Por tudo isto, o orçamento para 2012 é absolutamente decisivo e coincide com o momento em que muito duramente enfrentamos a realidade. Mas não há emergência que dispense o dever de procurar as soluções mais equilibradas, que não coloquem em causa os compromissos do Estado, nem sacrifiquem os nossos objectivos de médio e longo prazo. É a pensar na conjugação das necessidades financeiras com a prioridade do emprego que o orçamento para 2012 prevê a eliminação dos subsídios de férias e de Natal para todos os vencimentos dos funcionários da Administração Pública e das Empresas Públicas acima de 1000 euros por mês. ao contrário do que estava previsto no Programa de Assistência, acautelaremos a fiscalidade das Instituições Públicas de Solidariedade Social e isentaremos de tributação em sede de IRS a maioria das prestações sociais, como, por exemplo, o subsídio de desemprego, de doença ou de maternidade. Para este efeito, o orçamento para 2012 reduz consideravelmente o âmbito de bens da taxa intermédia do IVA, embora assegure a sua manutenção para um conjunto limitado de bens cruciais para sectores de produção nacional, como a vinicultura, a agricultura e as pescas. Tal como para os salários da Administração Pública e das Empresas Públicas, teremos de eliminar os subsídios de férias e de Natal para quem tem pensões superiores a 1000 euros por mês.Temos de olhar para os exemplos recentes de países que, optando por fazer os seus processos de ajustamento com inteligência e responsabilidade, souberam ultrapassar as suas dificuldades bem mais rapidamente do que diziam as previsões e abriram um período de prosperidade que seria impossível de outro modo. Da parte dos nossos parceiros europeus e das instituições internacionais recebemos numerosas manifestações públicas e privadas de apoio e de confiança na nossa estratégia de estabilização da economia. Depende da cooperação dos parceiros sociais, do dinamismo das instituições da sociedade civil, do diálogo construtivo com os partidos da oposição, em particular com o maior partido da oposição que tem nesta matéria uma oportunidade de evidenciar um elevado sentido de responsabilidade e de serviço ao País.

(boneco feito em R com o package tm e ggplot2, sumário do discurso feito com o Open Text Summarizer (ots))

e a popularidade dos políticos portugueses medida na pt.wikipedia?

Depois de publicar o artigo com os dados do tráfego das páginas dos políticos nacionais na wikipedia internacional logo surgiu a questão “E será que na versão portuguesa da wikipédia acontece o mesmo?

Postas as mãos à obra, e depois de resolver uns bugs no script, cá está o resultado:

Neste caso pode-se ver que o comportamento é muito semelhante embora naturalmente todos os lideres políticos apresentem mais tráfego que no caso anterior. Mas mais interessante é também verificar o tráfego acumulado que estas páginas receberam desde o princípio de 2010. Veja-se:

Sem dúvida que aqueles que desde 2010 mais atenção receberam (até hoje 8 de Agosto) foram Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Nestes dois, nota-se o efeito das eleições. Curioso é mesmo o caso Pedro Passos Coelho onde se notam os saltos das pesquisas no princípio de 2010, 2011 e eleições, correspondendo à sua eleição para líder do PSD, a demissão de José Socrates em março de 2011 e as eleições de 5 de Junho de 2011. Está tudo lá, nas estatísticas…

A ideia destas análises surgiu depois de ler o excelente script do artigo Visualising Wikipedia search statistics with R.

Somos todos anónimos… ninguém conhece os políticos portugueses

Apesar de muito orgulhosos a verdade é que o resto do mundo não está muito interessado em Portugal, para além do dinheiro da Tróica, do Ronaldo, e das praias quentes e cheias do Algarve!

Estive a olhar para o tráfego de pesquisas na Wikipedia (versão internacional em inglês) para tentar encontrar padrões e surpresa, surpresa, quase ninguém é procurado. O único que escapa à regra é o novo primeiro ministro (afinal ninguém o conhecia antes), mas o efeito nota-se que já está a desaparecer. Quanto aos outros? ninguém parece realmente interessado. Paulo Portas acompanhou o movimento do Pedro Passos Coelho por inerência do cargo, mas o presidente Cavaco Silva ou o ex-primeiro ministro José Socrates quase não tem tráfego para as suas páginas de Wikipedia internacional. Já o novo líder do PS nem página na Wikipedia tem… Os lideres dos partidos mais pequenos tem tráfego tão residual que nem vale a pena inclui-los no gráfico.

Enfim. Não há grande interesse internacional pela política portuguesa e muito provavelmente muito do tráfego que ali se vê diz respeito aos nossos corpos diplomáticos a tentar saber quem é que agora manda cá no burgo ou aos burocratas de Bruxelas a tentar descobrir para quem mandar as contas da tróica.

Somos pequeninos, anónimos e felizes!

Eleições 2011: Quando nem as moscas mudam!

Dados da Wikipedia (PT)

José Sócrates – Eleito deputado pela 1a vez em 1987 – No poder há 24 anos. Pedro Passos Coelho – Eleito deputado pela 1a vez em 1991 – No poder há 20 anos. Paulo Portas – Eleito deputado pela 1a vez em 1995 – No poder há 16 anos. Francisco Louçã – Eleito deputado pela 1a vez em 1999 – No poder há 12 anos. Jerónimo de Sousa – Eleito deputado pela 1a vez em 1975 – No poder há 36 anos.

Portugal Bailout: Why are we being rescued?

The Portuguese bailout seems to be doomed to fail… and obviously the why question is not easy to answer. The certainty of this fate is not to be doubted as loan rates of 6% are not saving anyone.

Loan by nature demands a trust relation between the two parts.

The question then is… IMF and the EU by lending money to Portugal are doing one of two:

  • It is necessary to keep european cohesion and its member states economies healthy!
  • Why are only speculators profiting from Portugal and why can’t we profit also?

Now, knowing that the European Central Bank interest rate is at 1,5% I do think that the EU and the IMF are not really interested in question 1.

If they think Portugal needs an healthy economy and really think we are trustworthy to receive the loan, then the interest rate should be lower. On the other hand by putting the bar at almost 6% they are cutting every possibility of repaying these loans with growth.

6% means this loan as to have such a return of investment to be fully paid. If you connect this with the fact that Portugal is now going to enter a recession and loose at least 2% of GDP during next year… I’m really convinced that the EU and IMF are just taking care of their business and saying “we can be vultures too”.

This looks like a medieval executioner asking his victim if he wants his head shopped off with an axe or with a butter knife. Portugal chose the latter and now is electing a new government to help grease our necks.

With all this a default of the debt will be necessary, not because we need it or want it, but because IMF and the EU said so in the protection of their interest rates.