Guia Rápido para o desenvolvimento de aplicações para o iPhone (parte II)

[ad#ad-1]1) Não pense em fazer uma aplicação para podcasts!

2) Se quiser fazer uma aplicação para podcasts… não o faça!

3) Porquê? A apple tinha ideia de fazer uma aplicação para podcasts, igual à sua e vai lançá-la num update futuro! Afinal foi a Apple quem inventou o podcasting, não sabia?

4) Não se meta com a Apple. Ela disse NÃO uma vez. O Steve Jobs não gosta de ser incomodado duas vezes por inúteis que querem inventar as aplicações que apple ainda não fez. Você não voltará a ter sequer a possibilidade de se aproximar da AppStore com outra aplicação.

5) Os $100 de inscrição que gastar para se tornar Developer não são devolvidos.

nota: a Apple não inventou o podcasting. A inclusão dos chamados “enclousures” nos feeds de RSS foi proposta, discutida e implementada em Outubro de 2000 por Tristan Louis, Dave Winer e Adam Curry. O termo podcasting por sua vez só apareceu no jornal The Guardian em 2004 e foi sugerido por Ben Hammersley. Este parágrafo é serviço público!

Jumpcut: um Buffer para o Clipboard

Para mim a capacidade de ter mais que um clipboard (aquela coisa do copy-paste!) é um must. Aliás, o melhor é mesmo ter um clipboard com todos os copies que se vai fazendo e poder aceder a todos com uma tecla de atalho. O Jumpcut é isso mesmo, uma pilha, com todos os copy que fazemos. E em vez de utilizarmos o Paste normalmente utilizamos a tecla de atalho especial (no meu caso CTRL+OPT+v) e temos acesso à lista de copies anteriores.

Depois é só utilizar as setas para escolher qual o copy que quer utilizar para fazer o paste! Um verdadeiro must em termos de produtividade.

Java4Mac… Sun devia fazê-lo

[ad#ad-1]Para as restantes plataformas o Java já vai na versão 1.6.0_10. No entanto a Sun não lança uma versão do Java para Mac, deixando essa tarefa para a própria Apple que… tem tanto interesse em lançar o Java para Mac com eu tenho de aprender Objective C… é para amanhã.

Sendo que a Sun faz uma série de distribuições e o Mac é neste momento a segunda plataforma de distribuição a seguir ao Windows, não faz sentido que seja a própria Sun a desenvolver o Java para Mac? Não se percebe. Para além disso poderia ser a forma de ter Java 1.6 a correr em máquinas de 32 bits (algo que a Apple se recusa a fazer)

Os Espelhos da Apple

O Phil tem fotos quentinhas dos novos toucadores da Apple!

Para além do óbvio problema com os reflexos, entre outros defeitos, também não me convenceu o trackpad. Acima de tudo porque o clique mecânico não me inspirou confiança. Preferia que fosse à semelhança do clique do iPhone e iTouch, mas por outro lado o tamanho é generoso.

O que me impressionou nos novos Macbook (Pro) foi a construção! A peça única dá uma aspecto de solidez que o 17″ que estava ao lado não tem (E diga-se que antes era um Mac que impunha respeito). Os pormenores mecânicos desta nova linha são realmente impressionantes. Um belo trabalho de engenharia de materiais.

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2 notas sobre os novos anúncios da Apple

[ad#ad-2] 1) Os anúncios retratam a Microsoft como uma companhia que pretende censurar a utilização de certos termos menos simpáticos para a sua empresa. Isto vindo de uma empresa que pura e simplesmente apaga as entradas no fórum de suporte oficial, quando surgem críticas sobre defeitos dos macs que a Apple não consegue resolver. [youtube http://www.youtube.com/watch?v=50DHHMBIJf8] 2) Os anúncios passaram a colar a personagem do PC, não aos PCs com software da Microsoft, que qualquer utilizador pode ter, mas antes directamente à companhia. A figura do PC não é agora o PC, mas a Microsoft. Esta mudança é subtil mas importante. [youtube http://www.youtube.com/watch?v=fVyTnTdijog]

Os defeitos dos novos Macbook (Pro)

São belos, não há dúvida, mas são talvez uma das gerações de Macbooks menos interessantes de uma perspectiva utilitária. Vamos ver:

1) Firewire? Parece que a Apple se prepara para abandonar a tecnologia. O Macbook não tem nenhuma porta firewire e o PRO só tem uma FW 800. Isto exclui a possibilidade de utilizar discos FW, normalmente mais rápidos que os discos USB. A apple abandona a performance em favor do “habitual”. Ainda por cima muitos discos são FW400 o que vai obrigar no MBP à compra de um adaptador. Mas pior é o caso dos utilizadores do Macbook que agora ficaram sem forma como ligar os discos ao computador.

Mas são só os discos? Não, claro que não! As câmaras de filmar (por mais que o Steve Jobs diga que são todas USB) Pro ou amadoras avançadas, quase todas continuam a utilizar ligações Firewire e não é por teimosia. É porque conseguem manter taxas de transferência mais altas que USB.

Os músicos e engenheiros de som que gastaram fortunas em interfaces áudio firewire agora recebem um manguito da Apple. Mesas de mistura, superfícies de percussão ou interfaces midi ficam agora silenciadas.

COMPREM NOVO EQUIPAMENTO

Esta parece ser a política da Apple, empresa que depois se vem gabar de ter reduzido o tamanho do packaging dos seus produtos para diminuir a sua pegada ecológica mesmo que isso implique obrigar os possuidores de produtos e acessórios, que até agora funcionavam com os produtos apple, a deitá-los fora e substituí-los por novos.

A apple está a fazer computadores que em termos de utilidade são menos interessantes (por muito que o design continue excelente). Um outro exemplo é que as possibilidades de expansão são diminutas. Imagine que quer utilizar uma interface eSATA que já começam a aparecer noutros equipamentos. Esta interface permite taxas de transferências ainda mais altas que o Firewire. Nos Macbook não vai conseguir. No MBP se comprar um cartão ExpressCard com uma interface eSATA ainda vai ter outro problema. É que o eSATA não alimenta o periférico, pelo que vai ter que alimentar o disco através de uma das portas USB (o que faz o seu número útil reduzir para… UM) ou então vai ter que andar a carregar com o transformador externo do disco. Nada simpático.

Imagine agora, que como eu trabalha com áudio de forma amiúde! Que tem no Firewire uma interface áudio e que pretende gravar os Gigas de som automaticamente para um disco externo de alta capacidade! Com o novo Macbook nem vale a pena tentar. Não vai conseguir. Com o MBP vai ter que gastar ainda algum dinheiro em adaptadores (FW400-FW800 + eSATA-ExpressCard) e vai ter que pendurar rato, touchpads, caixas de ritmos e afins de uma única porta USB (a outra alimenta o disco).

Bonito, não é? Os novos Macbooks são-no mas não servem para trabalhar. Os novos Macbooks Pros são-no e podem servir para se aceitar as limitações.

Apple, um controlador firewire não custa mais que $20. Façam lá mais um ou dois buracos no chassi dos Macbooks e metam um FW400 e mais um USB e arranjem uma porta dedicada a eSATA!

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Até tu Android?

[ad#ad-2] Não chegava o iPhone ter um Kill Switch que permite à Apple decidir o quais as aplicações que o seu iPhone tem instaladas ou não, agora é a vez do Android apresentar o mesmo defeito.

Se nos PCs os donos dos mesmos eram senhores de instalar o que muito bem lhes apetecesse e nem por isso a internet foi destruída, porque é que os senhores dos telemóveis querem controlar que aplicações é que nós temos nos aparelhos?

E dizer que não vão activar esse botão não conta! É uma questão de privacidade, o meu telemóvel é como a minha casa. Se comprar uma cadeira no Ikea, não quero ter o um funcionário a dizer-me quem é que se pode sentar nela ou não. Quer no caso da Apple ou no caso do Android trata-se da mesma situação. É simplesmente um abuso e uma intromissão na privacidade de cada um.

Alguns pontos sobre a Keynote da Apple

Quem tem assistido ao que se vai passando no mundo da tecnologia de forma atenta percebe que alguma coisa está a acontecer. A Microsoft não está a gostar do crescimento da Apple e começou a retaliar, primeiro com publicidade e de seguida acusando a Apple de impor a “Apple Tax” aos seus utilizadores.

Por outro lado a Apple tem vindo a utilizar a Microsoft como alvo dos seus ataques desde que começou as campanhas PC-Mac…

Mas se olharmos para o que aconteceu ontem na Keynote não deixa de ser interessante especular algumas coisas sobre o que foi, ou não, dito.

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