O Evento Apple Ponto por Ponto…

[ad#ad-2] Ponto 1 – O Steve Jobs continua vivo e continua magro…

Ponto 2 – você vai poder continuar a ouvir música e podcasts e vídeos e ..

Ponto 3 – vai poder gastar mais dinheiro em música, porque agora a Apple escolhe a música que você quer ouvir.

Ponto 4 – não há ponto 4. Até para ano na MacWorld… onde o Steve Jobs promete aparecer ainda mais magro e sem erros nos slides da apresentação. E agora as acções podem começar a descer.

update: Não é bem um ponto extra, mas se você tiver amor aos seus ouvidos, vai continuar certamente a utilizar uns headphones de gente grande em vez daquilo que foi apresentado na keynote.

OpenKomodo: Editor de texto para Mac, Linux e Win

open-komodo.png

No mac normalmente utilizo o TextMate para editar desde Javascript a Matlab, passando por python, php, java, etc… quando estou em linux normalmente utilizo o vim.

No entanto ultimamente tenho vindo a experimentar o OpenKomodo ou mais conhecido por KomodoEdit e posso dizer que me tem convencido, principalmente para editar python, onde as funcionalidades de autocomplete e inteligent completion estão realmente muito boas. Para além do mais o Komodo existe para Linux, Mac e Windows pelo que independentemente da plataforma onde estiver a trabalhar pode ter o mesmo ambiente.

AppStore: As aplicações proíbidas do iPhone

netshare-iphone.jpg A Apple parece ter decidido que tem que “proteger” os utilizadores do iPhone e tem andado numa dança de colocar / retirar aplicações da AppStore. O pior é que tem-no feito sem dar explicações sobre o assunto o que está a deixar os utilizadores revoltados e os programadores frustrados.

A mais polémica das decisões passa por uma aplicação que permite utilizar o iPhone como um modem para um computador pessoal. Na verdade não funciona bem como um modem: a aplicação “Netshare” da Nullriver, basicamente instala um servidor proxy (SOCKS5) no iPhone e cria uma ligação WiFi com o seu computador pessoal. Depois de estabelecida essa ligação você tem que dizer ao seu Firefox ou Safari que quer utilizar como proxy o servidor instalado no iPhone. Este acede por 3G à internet e devolve-lhe por WiFi as páginas visitadas. O serviço funciona basicamente para browsing, uma vez que outros serviços que precisam de certificados não são suportados.

Não se consegue imaginar qual o problema? Ou consegue? O que se passa é que a Apple desenhou o iPhone sob parceria com a americana AT&T que não quer ver o iPhone transformado num modem, aliás prática geral de todos os operadores mundiais. Para os operadores acesso à internet por parte dos utilizadores num telefone é crime. Principalmente porque eles tem normalmente outros produtos para fazer o mesmo pelos quais por vezes até cobram menos. Mas isso é outro problema…

[ad#ad-1]O Netshare é portanto um problema para a Apple e para os operadores, porque dá aos utilizadores algo que as empresas não conceberam no design do produto. A Apple na sua sapiência decidiu que os utilizadores “não querem” (embora muitos ainda não saibam que não querem) o Netshare no iPhone e portanto vai de o retirar da loja. Mas depois voltou a coloca-lo online novamente e depois retirou-o e … a própria apple não sabia muito bem o que fazer.

Podia-se pensar que este seria um caso isolado, que por algum motivo a aplicação estaria mal programada, etc, etc… mas não. Efectivamente a lista de aplicações removidas da AppStore vai crescendo a cada dia. Algumas por razões válidas, outras sem nenhuma explicação. Com este tipo de atitudes o JailBreak é cada vez mais apetitoso.

Aliás muito se falou se com a abertura da AppStore continuaria a existir a necessidade do Jailbreak. A verdade é que logo quando foram divulgados os moldes em que os programadores podiam participar na AppStore (Com NDAs que proíbem inclusive que se fale com outros programadores ou discuta questões técnicas das próprias aplicações), se verificou que os iPhones Jailbrokens estavam aí para continuar. A verdade é que poucas horas depois de lançado oficialmente pela Apple, já se anunciava que o iPhone 2.0 tinha sido “libertado”. E é efectivamente isso que se passa. Apesar de ser um produto muito apetitoso o potencial do aparelho não está nem de perto nem de longe aproveitado para proveito dos utilizadores. Ainda para mais com este tipo de atitudes, há sem dúvida um futuro risonho para os programadores que não estiverem dispostos a aturar os caprichos de Steve Jobs. Ainda para mais quando ultimamente sua santidade parece estar com uma azia como não se via há muito tempo.

Não tem dinheiro para um iPhone? Não desespere!

Em vez de andar doido a pensar como vai juntar dinheiro para comprar o iPhone e ainda pior… como o manter, faça as contas e verifique se realmente precisa do Jesus Phone.

Imaginando que agora você gasta 15€ em chamadas por mês, que não liga a SMS ou MMS… Que o GPS é algo que só interessa no TomTom que tem no carro ou no Garmin que leva para o meio do mato e que para fotografias você carrega uma DSLR como os prós.

Sim, estamos a pensar que você precisa apenas de um telefone para fazer chamadas (chocado? o telefone também dá para fazer chamadas desde que Bell o inventou em 1860, sabia?).

Ora bem se é alguém que utiliza o telemóvel basicamente para as chamadas então vamos fazer umas contas:

O custo do iPhone ao longo de 2 anos é (no tarifário mais barato da Vodafone Portugal) 970€

Ora vamos ver os mesmo 100 minutos mensais noutro plano. No caso o Uzo, com um telemóvel de 50€

O preço por minuto é de 0.158 o que dá pelos mesmo 100 minutos?.. pois é acertou 15.80€. O custo total ao fim de 2 anos de serviço será então de cerca 430€

Custo ao fim de 2 anos:

iPhone 8GB + iPhone 100 (vodafone) = 970€

Motorola W230 + Uzo> = 430€

Se apenas precisar de um telefone para fazer e receber chamadas, que não vai chamar a atenção de gatunos e ainda por cima que está desbloqueado então pode poupar muito dinheiro se tomar uma decisão consciente.

Excertos das primeiras conversas com o iPhone 3G

“(…) Querida, este ano vou estar cheio de trabalho. Não vamos poder ir de férias para o Algarve! (…)”

“(…) Ei, o meu cartão de crédito? (…)”

“(…) Sabes aquela bicicleta nova que querias, filho. O pai fez uns negócios e agora não tem dinheiro. Vai ter que ficar para daqui a dois anos. (…)”

“(…) Não vamos poder visitar a tua mãe. Já viste o preço da gasolina? (…)”

“(…) Fo**-se, esta m***a é linda (…)”

“(…) Férias na neve? Este ano não posso, tive que fazer um empréstimo novo e estamos apertados de dinheiro (…)”

“(…) Gu da gu da da gu bl gu da da da (…)”

“(…) Onde é que eu vejo o saldo do meu cartão? (…)

Tags: iPhone

iTunes 7.7 : mais um download para quê?

[ad#ad-1]A apple actualizou o iTunes para a versão 7.7 a fim de preparar o caminho para o iPhone 3G. No entanto a verdade é que cada vez mais o iTunes é um software que consome demasiada memória, é absurdamente complexo e não traz nenhuma funcionalidade verdadeiramente interessante desde que introduziram os podcasts no iTunes 4.9 em junho de 2005. De lá para cá quase tudo é fantochada e a única coisa que se aproveitou foi a inclusão dos podcasts das universidades americanas onde se pode encontrar algumas coisas úteis.

Claro que este iTunes 7.7 por cá vai ser útil para quem for comprar um dos novos iPhones (sim, vocês os 2 que não sabem o que fazer ao dinheiro.) mas assim sendo não era melhor esperar que as pessoas comprassem o dito e depois ao ligar o aparelho faziam uma actualização em termos de “plugin” para o iTunes. Esse é outro problema… porque é que a arquitectura do iTunes não é via plugins? Em vez dum gajo ter que fazer obrigatoriamente download de um iTunes novo de cada vez que o Steve Jobs dá um traque porque não só ter que fazer download de um “pequeno” plugin para a tralha que precisa?

Isto já para não falar da BD dos dados das músicas que são arquivados num formato proprietário, e que se por acaso alguma coisa rebentar se fica sem eles. E ainda por cima o iTunes não faz coisas como por exemplo monitorizar uma pasta para quando lá cair um mp3 novo o adicionar a uma playlist automaticamente (algo que players open source como o rhythmbox fazem sem problemas).

Por isso tudo estou a pensar em mudar de player no meu Mac. Que alternativas é que há ao iTunes? De preferência Open-Source? Tem que ser capaz de gerir os meus OPML de podcasts, a minha biblioteca de música e se possível sincronizar com o iPod Touch. Este ultimo caso parece-me o mais complicado, mas se alguém souber de alguma aplicação que o faça digam-me nos comentários ou então enviem-me uma mensagem no Twitter

O Eduardo Morais comentou:

“Uso o Songbird, já á algum tempo,porque para além de poder visualizar os meus ficheiros de musica através do modo de vizualização “cover flow”, (caracteristico do iTunes),também lê formato AAC e dá para sincronizar com ipod.”

Tags: iTunes, Apple, iPhone, Podcast

iPhone 3G? Não te esqueças de desligar o GPS.

iphone assisted gps diagram Uma das grandes novidades do novo iPhone 3G da Apple é que vai ter GPS. Mas curiosamente do site da Apple, nas características técnicas do iPhone não se conseguem obter grandes informações sobre que tipo de GPS é que está presente. Aparece apenas um críptico “Assisted GPS”.

Mas o que é efectivamente este GPS assistido?

(more…)

Pages: 1 2

Mac: Como se proteger dos Vírus.

Até agora não era necessário estar muito preocupado com a existência de vírus para o Mac OS X. Contudo, com o aumento da quota de mercado é natural que a plataforma comece a ser mais apetecível e seja alvo de mais ataques. Isto vai obrigar naturalmente a Apple a responder mais depressa, corrigindo as vulnerabilidades encontradas, mas até lá pode acontecer que os utilizadores Mac fiquem um pouco “indefesos”.

A recente descoberta de uma vulnerabilidade no Apple Remote Desktop agent permite que se possam correr apple scripts a partir da shell como root. Se não acredita abra um terminal e excreva:

osascript -e 'tell app "ARDAgent" to do shell script "whoami"'

Como resultado deve ter “root”, o que mostra que o ARDAgent correu com todas as permissões possíveis.

Isto está a ser já aproveitado por um malware chamado “PokerStealer” que fazendo-se passar por um jogo de Poker utiliza esta vulnerabilidade para aumentar os seus privilégios e dessa forma tomar conta do seu computador. Este vírus activa o ssh, e envia o username, a hash da password e endereço de IP do seu Mac para um servidor na internet.

O risco de ser infectado é reduzido, uma vez que este vírus necessita de uma acção efectiva por parte do utilizador. Por isso o utilizador deve ter cuidado com os programas que utiliza e não deve fazer download de software de sites que não tenham boa reputação. No entanto se for paranóico e quiser mesmo evitar este problema, e não utilizar o Apple Remote Desktop, pode fazer uma das duas opções seguintes:

  1. mudar as permissões do ARDAgent.app. Para isso vá ao terminal e faça:

sudo chmod -R u-s /System/Library/CoreServices/RemoteManagement/ARDAgent.app * este código é apenas uma linha, aqui mudou de linha por causa da largura da coluna de texto.

desta forma está a desligar a possibilidade da aplicação correr como Root uma vez que está a impedir SUIDs…

  1. A segunda opção é apagar o ARDAgent.app da pasta. O melhor é mesmo zippar a pasta e guarda-lo algures para quando quiser voltar a utiliza-lo.

Agora a questão final. Vale a pena fazer isto? Para já o risco de ser infectado é mínimo, e se for cuidadoso nem precisaria ler este artigo, mas com o crescimento da plataforma Mac, e com a atenção dos malfeitores a virar-se para esta plataforma, todo o cuidado é pouco.

Aliás, nesta altura a própria Apple prepara um sistema operativo novo, o Snow Leopard, onde se está a concentrar fundamentalmente na fiabilidade, rapidez e segurança do sistema OS X, num reconhecimento claro que toda a atenção que o OS X está a ter agora pode vir no futuro a revelar ainda mais esqueletos nos armários do OS X. Para além disso os malfeitores certamente tentarão explorar este tipo de vulnerabilidades noutros tipos de software que não apenas o joguinho de Poker, por isso a desactivação do serviço garante que pelo menos esta vulnerabilidade não voltará a ser utilizada. E esperemos que a Apple a corrija rapidamente.

Ver também: WWDC: Nada de Novo