iPhone: o hype continua

O últimos meses foram de completa euforia em relação ao iPhone da Apple. E mesmo após o lançamento a loucura continuou, atingindo proporções de verdadeiro disparate.

Primeiro houve quem comprasse o iPhone para o abrir em pedaços. Outros perguntaram se seria possível triturar o telefone da apple, e outros ainda tentaram imitar o iPhone em aparelhos Windows Mobile.

Outra das vertentes que naturalmente acontece com os produtos da Apple é a dos hackers que imediatamente metem mãos ao trabalho para tentar quebrar o OS X, e o iPhone não escapou, sendo que em 15 dias os tipos do #iphone-dev já conseguiram ter acesso ao sistema de ficheiros do iPhone permitindo adicionar toques personalizados.

Paralelamente ao lançamento do telefone, começaram a surgir um pouco por todo lado as aplicações para o iPhone. Para isto muito tendo contribuido o lançamento do Safari para Windows.

Um dos últimos a entrar nesta loucura foi o Kevin Rose do Digg que lançou a versão iPhone do digg.

Quanto a rumores claro que não acabaram como lançamento do iPhone. Fala-se num iPhone nano enquanto se esperam novos iMacs por parte da Apple. E neste mundo de doidos, um rumor serve para que as acções da Apple tenham novamente subido mais uns pontinhos nas cotações.

Se esta loucura continua ainda vamos ver os Google Maps no iPod Shuffle.

Bean, o editor de texto para Mac

Farto do Word? O NeoOffice arrasta-se? Pois é, no mac não há grandes alternativas para trabalhar com documentos. O AbiWord para Mac não convence e o Pages da apple não é assim tão interessante. Entra aqui o Bean, um editor de texto muito simples mas que ao fim de alguns tempos convence quem precisa de algo que faça o trabalho e não precisa de 600Mb de lixo que não servem para nada. O Bean é um editor que naturalmente não terá todas as funcionalidades desses outros gigantes, mas é precisamente a sua leveza e velocidade que impressionam.

O editor é WYSIWYG (What You See Is What You Get), o aspecto sóbrio, os resultados excelentes. É verdade que se trata de uma máquina de escrever “on steroids”, mas é exactamente isso que o torna tão atraente. Provavelmente não escreverá neste editor a sua próxima tese de doutoramento devido às necessidades específicas de formatação que as teses tem que apresentar (o melhor é mesmo ir para o Latex nesses casos), mas o seu próximo romance poderá muito bem ser escrito no Bean. E ainda por cima pode exportar os seus documentos para o Word se realmente precisar… mas ao fim de algum tempo vai ver que não precisa. Ainda para mais o Bean é Open Source.

ACTUALIZAÇÃO

Bean Atinge 1.0

Mac OS X: aprendi um truque novo hoje!

Nunca é tarde para aprender coisas novas por muito que o ditado diga que “cão velho não aprende truques novos” e hoje aprendi uma nova no Mac OSX.

Há muitas formas de esconder (“Hide”) uma aplicação. Normalmente a mais utilizada é a de clicar na Dock com o botão direito ou então com o botão CTRL e depois fazer Hide. Mas hoje por acidente descobri uma ainda mais interessante:

Utilizando o botão “Option” (aqueles que tem o alt escrito entre o CTRL e a Maçã) e clicando algures fora da janela da aplicação faz com que a aplicação activa se esconda. Muito prático.

Nunca é tarde para aprender truques novos. Só é pena ainda não encontrei uma shortcut que faça o mesmo que no Gnome em Linux, que permite movimentar a janela utilizando o Alt+Click&Drag em qualquer ponto da aplicação. Será que há uma funcionalidade destas no Mac OSX?

iContact: iPhone para Windows Mobile

[ad#ad-1]Atenção a todos os que estão a pensar trocar o agora já completamente inestético PDA/telefone com Windows Mobile pelo iPhone!

Se quiserem experimentar a sensação do touch screen a correr a vossa lista de contactos tal como o iPhone faz, com o mesmo look and feel e inclusive até sujando o ecrã com dedadas (em vez de utilizarem a caneta que veio com o PDA) uns tipos desenvolveram uma aplicação chamada iContact para Pocket PC.

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=ohJ7eevds-k]

Posso dizer que experimentei no meu iPAQ hx2490 e funciona muito bem. Realmente a ideia da Apple para esta interface é extraordinária, embora claro está que para escrever continue a achar que o meu teclado dobrável bluetooth seja muito mais prático.

Ver ainda:

Windows Vista Grátis…

Os Não-Produtos da Apple

A keynote do Steve Jobs foi um no-show. Mal percebeu isso o mercado financeiro fez o que tinha a fazer e penalizou as acções em queda (mais de 3%). Esta parece ter sido uma keynote onde nada foi apresentado. Apenas entertainment. Ora vamos por partes:

  • Jogos da EA – Não foram apresentados. Apenas foi dito que no futuro vão existir. Ou seja, o primeiro Não-Produto.
  • O Leopard – Outro não produto porque está agendado para Outubro e das 10 features apresentadas nem todas eram grande novidade. Para além disso o sistema de ficheiros ZFS não será suportado. Não-Produto número 2.
  • Safari para Windows – Acaba por ser a grande surpresa desta Keynote, mas continua a ser um não produto, porque para já apenas existe a versão instável BETA. Não-Produto número 3.
  • O iPhone – Só sai dia 29 logo outro Não-Produto, apesar da apple ter “aberto” a plataforma aos developers (mais ou menos). E Não há flash para ninguém. E vão 4.
  • Não-Produto e Não-Referência a novos iMac nem quando a adopção do SantaRosa
  • Não-Produto e Não-Referência a novos Cinema Displays….
  • Não-Produto e Não-Referência a novos iPods
  • Não-Produto e Não-Referência à utilização de Solid State Drives.

Em conclusão uma Não-Keynote que não trouxe nada de especial e que muito bem o mercado respondeu com um estrondoso SELL.

Música sem DRM com email escondido!

“Oh! Steve, Steve… não havia necessidade,…” diria um uma personagem da TV portuguesa há alguns anos.

O acordo tão louvado entre a Apple e a EMI há algum tempo, de repente parece estar a transformar-se num desastre de relações públicas. A descoberta de que os ficheiros Fairplay-Free afinal não são tão livres assim, incluindo nos dados do ficheiro informação sobre quem comprou o ficheiro, incluindo o email. Ora mais uma vez não havia necessidade de tamanho disparate.

Com isto o iTunes Plus não passa de um engano. As pessoas vão-se sentir violadas nas sua privacidade e penso que pode ser um show-stopper para muitos que pensavam em utilizar o novo sistema de compras.

Eu sei que uma amiga minha gosta muito de uma dada música. Decido fazer-lhe uma surpresa, compro a música no iTunes e envio-lha por email. Ela pega nela e mete-a num P2P! O que me acontece?

1) A EMI pode vir atrás de mim para me processar.

2) O meu email é adicionado a uma base de dados por alguém do P2P e enchem-mo de Spam, para além de ficarem com alguns dados da minha conta no iTunes.

Ou seja, a inclusão de algum tipo de identificação do cliente no ficheiro áudio é mau, muito mau mesmo. É como se fossemos comprar um maço de tabaco e a tipa da tabacaria nos dissesse que tinha que meter o nosso número de contribuinte em cada uma das beatas!

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