Bittorrent não é ilegal!

O ataque aos servidores de BT da Revision3 mostrou que ninguém está imune à cegueira da industria do entretenimento, e fez-me pensar na seguinte comparação:

Um gajo se for rádio amador, tem que ter licença, as rádios piratas já acabaram há muito tempo, mas na altura ninguém disse que as emissões de rádio eram más.

Por outro lado se uma rádio começar a emitir por exemplo na zona de espectro da aviação civil vai ter sérios problemas com a lei.

Ora com o BT é a mesma coisa. Uma companhia tem uma emissão de TV distribuída por BT e outra tentou através de um DoS destruir o seu serviço.

O BT não é ilegal, lembrem-se políticos e juízes, da próxima vez que uma companhia como a MediaDefender aparecer nas notícias com falinhas mansas.

O BITTORRENT NÃO É ILEGAL

O debate sobre os perigos da internet na SIC

Eu estive para não falar no assunto. Juro. É como responder aos Trolls… mas eu não sou perfeito e tinha que dizer qualquer coisa…. nem que fosse uma farpazinha, e depois de ir assistindo à reacção que se foi formando no Twitter e nos vários blogues que acompanho (e ainda há um ou dois de quem espero ouvir umas palavras sobre o assunto) achei que a forma com o Marco Santos acaba o seu post no Bitaites resume o meu estado de espirito neste momento. [ad#ad-1]

A Internet, tal como de resto a televisão, potencia o exibicionismo. A diferença neste caso é que a Internet potencia o exibicionismo de todos, enquanto a televisão potencia o exibicionismo de Moita Flores.

Entretanto o Phil, parceiro de aventuras no Triplo Expresso está a fazer um levantamento das melhores reacções ao debate da SIC. E pela amostra, a cambada de “solitários traumatizados” está toda a escrever sobre o assunto.

Actualização: O Paulo Querido sem dúvida para ler até ao fim… e com sugestões para outras reacções.

google android touchscreen

onde é que eu já vi isto?

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=arXolJrLVEg]

Será que foi no iPhone? Aquele produto lançado há 1 ano? A verdade é que tem coisas muito parecidas mesmo. Será que a apple vai mostrar as garras e utilizar as tais 200 patentes que diz ter contra o Android?

Mplayer: Um rato ou Open Source?

A iRiver tem um leitor de MP3 chamado MPlayer vocacionado para crianças que está licenciado pela Disney. Basicamente o palyer de MP3 é uma cabeça do rato Mickey onde as orelhas funcionam como controladores de volume.

Ora o que se passa aqui é que este produto tem exactamente o mesmo nome que um projecto OpenSource chamado MPlayer.

O problema aqui é tentar perceber se não há conflito de marcas? É que embora o primeiro seja hardware e o segundo software, ambos são produtos da mesma categoria. Leitores de áudio.

Claro que provavelmente isto vai dar uma questiúncula legal sobre quem registou a marca primeiro ou qualquer coisa semelhante, e atendendo à ironia da lei do copyright actual (nos EUA) ser chamada “Mickey Mouse Protection Act“, penso que o Mplayer open source vai ter uma longa batalha pela frente.

Quanto à iRiver, que já foi em tempos uma marca que inclusive suportava o formato OGG e linux nos seus players, foi manifestamente infeliz na escolha do nome para este produto.

Zotero no ISCTE

zotero-iscte.png

Recebi hoje um email de uma lista interna do ISCTE a anunciar que de entre os diversos sistemas de referenciação bibliográfica em estudo se tinha optado por não escolher/adquirir nenhum software proprietário mas antes optar pelo Zotero (www.zortero.org).

Para quem não sabe o Zotero é uma extensão do Firefox que é Open Source (The Educational Community License 1.0) e permite fazer rapidamente a referenciação de papers, imagens, filmes directamente a partir do browser, e permitindo exportar posteriormente as referências para outros formatos.

Desde que o comecei a utilizar, muito daquele trabalho tedioso de copiar e editar referências bibliográficas foi eliminado.

Para além do mais é sempre bom verificar que uma instituição pública como o ISCTE opta por uma solução open source em detrimento de soluções proprietárias (o facto de ser gratuito, se calhar também ajuda). Apesar de ainda haver muitas coisas no ISCTE e noutras universidades que são proprietárias, este é o caminho a seguir. Que sirva de exemplo.