Rockbox – Nova vida para os mp3 players

Ultimamente decidi dar uma vista de olhos a soluções open source alternativas para o meu iAudio X5. Embora o iAudio já seja muito amigável de linux, tocando OGGs, decidi experimentar o Rockbox, uma Jukebox open source, que para além do X5 suporta uma série de players, incluindo iPods… mas melhor que isso é que suporta também mais de 10 codecs diferentes

Para além disto, a possibilidade de jogar Doom no iAudio e uma base de dados para criar playlists on the fly, fazem do Rockbox uma alternativa fantástica que melhora a experiência final de utilização.

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Música

MP3: Procurar música no Google

Wikia Inc – Mais um motor de busca…

O fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, pretende lançar um novo motor de busca para tentar combater o poder do Google, Yahoo e afins…

A curiosidade deste projecto é que pretende ser um motor de busca open source. A minha curiosidade está em perceber como é que se num modelo open source, vai o Jimmy Wales guardar o segredo do algoritmo de classificação dos sites pesquisados. Ou será também divulgado? E se for, não vai levar a que os spammers consigam meter tudo quanto é site porno, warez ou viagras no topo dos resultados?

Jimmy Wales acha que a comunidade vai conseguir controlar a coisa, criando listas negras de spammers, mas enquanto na Wikipedia há uma motivação latente em manter os conteúdos correctos, num motor de busca, qual é a motivação latente dos utilizadores? Para além de encontrar um resultado que outro motor de busca pode dar melhor? Mas a verdade é que são estes projecto ambiciosos que fazem o mundo andar para a frente…

Grupos de Utilizadores de Linux – Limpar a casa para convencer novos utilizadores.

Portugal tem imensos utilizadores linux, sem dúvida. No meu dia a dia tenho-me cruzado com vários, nos mais diversos domínios: Professores universitários usam, estudantes usam, geeks usam, Microsoft Haters usam, Hackers usam, enfim… you name it.

Mas para meu espanto há coisas ainda incompreensíveis que falham ao observador externo. O ubuntu é uma distribuição popular porque foi verdadeiramente a primeira distribuição a perceber que Linux não é só código, são também as pessoas e principalmente as pessoas não especialistas. Para além de ser eficiente há que parecer eficiente. À mulher de César não basta sê-lo, tem que parecê-lo.

Assim para meu espanto ao ler o site da comunidade Ubuntu Portugal, no tópico “Como participar. Ponto 2. Divulgação” surge um link para uma listagem mundial de GULs (grupos de utilizadores de linux) dizendo: Dê uma palestra sobre o Ubuntu no seu Grupo de Utilizadores Linux Local ou outro grupo técnico! Ora, seguindo este link e procurando por Portugal verifica-se que o país não existe, ou então não existem GULs portuguesas registadas.

Eu sei que o texto foi copiado da versão inglesa, procurando transmitir a mesma mensagem, mas erros destes fazem com que o utilizador não acredite no empenho de quem o traduziu. Afinal isto é apenas uma cambada de farçolas e realmente não existe comunidade ubuntu portuguesa. Apenas uns curiosos.

Ora isto não é verdade, bem pelo contrário, mas tal como um jornalista tem que ter cuidado com a verificação das fontes, a distribuição e adopção de linux por mais e mais utilizadores dependerá de uma imagem de perfeição e utilidade. Um link como o anterior, não tem utilidade nenhuma para o utilizador, porque o utilizador vai verificar que não existe nenhum GUL local (registado, mas o utilizador não sabe isto) e desfaz-se a imagem de utilidade do Ubuntu para o novato do linux.

É preciso cuidado ao fazer as coisas, pensar sempre na imagem que um erro pode provocar à distribuição. Os erros acontecem, mas alguns podem ser evitados e ter a casa arrumada é um bom princípio para não frustrar os clientes (leia-se utilizadores finais da distro, sim eu acredito que eles devem ser tratados como clientes).

Ver ainda:

Utilizando VNC, Smaba ou SSH no meu Ubuntu

PHP frameworks

Tenho andado a brincar com algumas frameworks de PHP nomeadamente a CakePHP porque ainda permite ser utilizada com PHP 4.3 que preciso para uma máquina e na qual não posso agora fazer upgrades. Por outro lado o grosso das frameworks exigem PHP 5.x e uma das que mais me interessa é a simfony que atingiu agora a versão 1.0.0. Ainda não tive tempo para brincar com ela mas espero que resolva alguns problemas, pelo menos que não me rebente na cara como a última versão que experimentei há algum tempo. A nova versão já está a fazer download…

Mas eles andavam cegos até agora?

Diz o público:

Relatório publicado pela Comissão Europeia Programas informáticos de código aberto são positivos para competitividade na Europa 17.01.2007 – 20h22 Lusa
A utilização de programas informáticos “open source” (código aberto) pelas empresas pode ajudar a poupanças consideráveis, resultando num impacto positivo na competitividade na Europa, indica um relatório publicado pela Comissão Europeia.

Mas foi preciso haver um relatório para se perceber isto? Ou será que só agora porque há um relatório é que a coisa é oficial?

Gosto ainda de outra consideração que está no relatório que diz que o fomento do open source devia ser incentivado, assim como a sua introdução no ensino. (Estámos em 2007, só agora é que se lembraram disto? Quanto temos que competir com a Índia por exemplo? Ou o Brasil?)

Mas costuma-se dizer: Mais vale tarde que nunca… e já agora quem é que será que vai baixar os preços do Windows Vista nos próximos tempos para a Europa? Hm?

Streaming do Conselho Europeu

O conselho europeu faz o stream das suas reuniões para que o “povo”, ou seja nós, possamos acompanhar as discussões realizadas pelos nossos representantes. Na FAQ do site está explicitamente claro que apenas Windows e MACs são suportados, uma vez que o stream é feito em Windows Media Vídeo. Entretanto está a decorrer uma petição para que o conselho europeu disponibilize os streams em formato aberto, de forma a não impor restrições ao acesso à informação baseadas na plataforma do utilizador.

No caso, a opção pelo Theora seria o mais natural e uma vez que sendo um formato open source, poderia ser implementado em quase todas as plataformas possíveis, isto claro se a UE achar por bem… mas como os políticos só agem quando pressionados, então o melhor mesmo que todos assinemos a petição.