Sobre as compras HP-Palm, Apple-Siri e MS-HTC

A compra da Palm pela HP pode ser a salvação para … não não será a salvação da Palm, mas talvez a salvação da linha de PDAs / Smarphones da HP que ultimamente tinha ido pelo cano. Se associarmos isto ao facto da Microsoft chegar a um acordo de troca de patentes com a HTC…  e que a HP é uma grande parceira da Microsoft… está-se aqui a forma uma pandilha do caraças. A grande vítima será o webOS.

E a compra da Siri pela Apple? A Siri é basicamente uma empresa com uma ideia de transformar o futuro da Web em Serviços e APIs em vez de páginas web como as conhecemos. O problema é que se transformarmos a Web em APIs… vamos entrar no mesmo problema do Facebook. Construir muros onde os dados são agregados e ficam presos. A primeira coisa que a aplicação da Siri pede é Localização, Nome e Email mesmo antes de dar o que quer que seja. A Siri é o tipo de empresas que prometendo um assistente pessoal está efectivamente a fazer um lock in da informação disponível livremente. Percebe-se porque é tão agradável para a apple.

E ainda… Há a venda do ICQ a uns tipos russos mas já ninguém se importa muito com o ICQ (embora o preço seja mais ou menos o mesmo que a Apple pagou pela Siri).

4 Pequenos utilitários Mac

Podíamos viver sem eles? Sim, podiamos, mas a utilização de um Mac não teria tanta piada!

São os pequenos utilitários que se instalam e que se entranham de tal forma nos nossos hábitos que de repente é difícil viver sem eles. Esta é uma pequena lista dos meus “INSTALAÇÃO PRIORITÁRIA”. (more…)

Confirma-se … desliguei o facebook

Desactivei a minha conta do Facebook.

Nada de levar com vaquinhas, quizes e afins… Nada de levar com botões Likes, Open Graphs e demais. Chega de 1984! Já nos bastam os Googles, Apples, Microsofts e afins . . . Apagar a conta de Facebook é a sem dúvida libertador. O Facebook tornou-se um monstro de invasão de privacidade e de perda da vida pessoal.

Esta história do Facebook e do Open Graph…

Não gosto, não gosto, não gosto… As questões de privacidade são tão importantes que tudo isto cheira a esturro. Até o NYT já tem que dar conselhos sobre privacidade aos seus utilizadores.

O pior disto tudo é que andam todos a olhar para o Mark Z.. Zuc… Zbri… “Zbidroglio” como um menino bonito. Este gajo está apenas interessado numa coisa: Dinheiro e poder. É um tubarão com cara teenager. O Facebook é pura e simplesmente uma espécie de buraco negro onde tudo o que lá cai não volta a sair. É um ecosistema onde sob a falsa promessa de uma melhor experiência se estão a criar sistemas FECHADOS. O FB é tão simplesmente um Honeypot para particulares e empresas, que no final vão apenas enriquecer os bolsos do… Zu.. Zuk..Zt  “Zbidroglio“. Será altura de voltar  a sair do Facebook? (sim eu sei… já cai duas vezes na asneira de me ligar ao Facebook.)

SizeUp – Tiles no Mac

Há pequenos utilitários que fazem falta mesmo no Mac. Um deles tem a ver com a capacidade de colocar as janelas abertas em mosaico. É algo que o esposé pretende fazer, mas que não é permanente (devia haver uma opção para isso). Estou antes a falar de colocar tudo em quadrantes como se pode fazer em Linux ou no Windows.

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Felizmente há uma aplicação para tal chamada SizeUp (só encontrei esta e uns scripts em Apple Script manhosos). Aconselho vivamente a quem quer tirar o máximo do seu Mac a utilizar o SizeUp… Se por acaso conhecer outras apps que fazem o mesmo, por favor utilizem os comentários para deixar o link.

Opera Mini – É tão bom ter alternativas

Opera Mini in my iPod

Já muito se falou se a Apple proibia ou não o Opera por violação dos tão malfadados termos de serviço. Da apple estar a bloquear a inovação com regras cada vez mais apertadas sobre o que se pode ou não se pode e sobre como se pode ou não no iPhone OS 4.0. Apesar disto tudo…

finalmente a Apple “deixou” que o Opera fosse colocado na App Store para download dos utilizadores. O Opera é um browser de uma das companhias que mais inovou no campo dos browsers sem nunca ter o reconhecimento que se calhar merecia, talvez por culpa de um licenciamento shareware, nos primeiros anos de vida do browser, que em nada ajudou sua disseminação e adopção. Para além do mais são noruegueses…

Ora, indo ao que interessa, ainda não tive muito mais do que 30 minutos a brincar com ele. As diferenças para o Safari existem e podem ser lidas no iPhil ou na PC World, por exemplo. Aquilo que no entanto me interessa está no Opera em si…

(more…)

O oitavo pecado (mortal?)

Depois dos primeiros 7 pecados mortais pode a Apple fazer ainda mais asneira?

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A secção 3.3.1. dos termos de serviço (TOS) do novo iPhone OS 4.0 (a lançar no verão) é simplesmente hilariante.

Proíbe liminarmente aplicações que não sejam desenvolvidas originalmente em C, C++ ou Objective-C, impedindo ferramentas que sejam cross-platform. Se por um lado isto ataca directamente o QT ou o Flash, o que dizer do Unity para os jogos?

O tamanho do ego do Steve Jobs cresceu desmesuradamente e a euforia pela plataforma é força uma visão distorcida por parte dos developers que estão a cair num engodo do sonho americano. Sim, algumas aplicações para iPad e iPhone fazem muito dinheiro. A maioria no entanto fará muito pouco. É a lógica das leis de Zipf a funcionar que a apple tão bem aplicou na iTunes store.

Os grandes beneficiado disto tudo poderão ser as plataformas concorrentes, se ao contrário de ditatoriais diversificarem e facilitarem a entrada na plataforma. O pretexto que a Apple utiliza, através do Gruber, de que a questão é para garantir qualidade é falsa. A qualidade de uma aplicação passa por muitos outros aspectos que não a linguagem em que se programa. Qualquer aluno de 2 ano de uma licenciatura de informática sabe isso. O que eles estão a dizer é para um público geral que vai consumir as aplicações.

O que não se entende é porque a apple tem um processo de review de aplicações? Parece ser claro que há uma incapacidade de “avaliar” todas as submissões (ainda para mais com o iPad a permitir aplicações muito mais ricas) e isto é só uma desculpa para limitar a concorrência (leia-se a Adobe) de aceder à plataforma. Posto isto só resta mesmo é a união europeia actuar ou proibir estas práticas, como sugere o iPhil.