O Evento Apple Ponto por Ponto…

[ad#ad-2] Ponto 1 – O Steve Jobs continua vivo e continua magro…

Ponto 2 – você vai poder continuar a ouvir música e podcasts e vídeos e ..

Ponto 3 – vai poder gastar mais dinheiro em música, porque agora a Apple escolhe a música que você quer ouvir.

Ponto 4 – não há ponto 4. Até para ano na MacWorld… onde o Steve Jobs promete aparecer ainda mais magro e sem erros nos slides da apresentação. E agora as acções podem começar a descer.

update: Não é bem um ponto extra, mas se você tiver amor aos seus ouvidos, vai continuar certamente a utilizar uns headphones de gente grande em vez daquilo que foi apresentado na keynote.

Estatísticas dos Browsers

browsers.jpg Costuma-se dizer “diz-me com quem andas eu te direi quem és“. E isto também se aplica aqui ao sixhat pirate parts.

Decidi olhar para as estatísticas do site e verificar as percentagens dos diversos browsers. O resultado não é muito diferente do que estava à espera com o Internet Explorer a liderar as preferências dos leitores do SPP, mas com o Firefox muito bem colocado em segundo lugar.

Internet Explorer – 57,6% Firefox – 35,0% Safari – 5,2% Opera – 1,2%

O mais interessante é que o Firefox tem 35% de cota de mercado, o que penso ser acima da média. No entanto tal não é de estranhar uma vez que os temas abordados no Sixhat Pirate Parts passam muito por tecnologia, o que parece confirmar a ideia que pessoas tecnologicamente conscientes preferem o Firefox.

Para confirmar esta ideia fui verificar as estatísticas do Linux Fácil, um blog muito mais específico para um público muito mais especializado e naturalmente esta tendência confirma-se de forma avassaladora:

Firefox – 72,0% Internet Explorer – 21,0% Opera – 3% Konqueror – 2%

(Nos utilizadores Windows o Internet Explorer sobe para 36%)

Este resultado é naturalmente o reflexo do público que visita o Linux Fácil, muito mais interessado nos assuntos do pinguim do que viver com o medo das falhas de segurança do IE, no entanto a diferença não deixa de provocar um rasgado sorriso… :)

Simphony 1.1 e Netlogo 4.0.3

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Já estão actualizados para agora incorporar ferramentas de SIGs… No caso do Repast Simphony da NASA World Wind e no NetLogo a extensão de SIGs está já incluída.

Estas são talvez as duas ferramentas mais utilizadas em simulação multi-agente e embora o Repast tenha optado pela escolha do eclipse para base ( o que a mim me faz confusão ) continua a ser um dos toolkits mais simpático para ABM. O Netlogo por outro lado apesar da sua simplicidade continua a oferecer um ambiente de desenvolvimento rápido, nomeadamente para o desenhar de protótipos, muito embora a linguagem utilizada (logo) não seja muito simpática para quem já programa há algum tempo. Em todo o caso é altura de actualizar o software que por aqui anda.

OpenKomodo: Editor de texto para Mac, Linux e Win

open-komodo.png

No mac normalmente utilizo o TextMate para editar desde Javascript a Matlab, passando por python, php, java, etc… quando estou em linux normalmente utilizo o vim.

No entanto ultimamente tenho vindo a experimentar o OpenKomodo ou mais conhecido por KomodoEdit e posso dizer que me tem convencido, principalmente para editar python, onde as funcionalidades de autocomplete e inteligent completion estão realmente muito boas. Para além do mais o Komodo existe para Linux, Mac e Windows pelo que independentemente da plataforma onde estiver a trabalhar pode ter o mesmo ambiente.

AppStore: As aplicações proíbidas do iPhone

netshare-iphone.jpg A Apple parece ter decidido que tem que “proteger” os utilizadores do iPhone e tem andado numa dança de colocar / retirar aplicações da AppStore. O pior é que tem-no feito sem dar explicações sobre o assunto o que está a deixar os utilizadores revoltados e os programadores frustrados.

A mais polémica das decisões passa por uma aplicação que permite utilizar o iPhone como um modem para um computador pessoal. Na verdade não funciona bem como um modem: a aplicação “Netshare” da Nullriver, basicamente instala um servidor proxy (SOCKS5) no iPhone e cria uma ligação WiFi com o seu computador pessoal. Depois de estabelecida essa ligação você tem que dizer ao seu Firefox ou Safari que quer utilizar como proxy o servidor instalado no iPhone. Este acede por 3G à internet e devolve-lhe por WiFi as páginas visitadas. O serviço funciona basicamente para browsing, uma vez que outros serviços que precisam de certificados não são suportados.

Não se consegue imaginar qual o problema? Ou consegue? O que se passa é que a Apple desenhou o iPhone sob parceria com a americana AT&T que não quer ver o iPhone transformado num modem, aliás prática geral de todos os operadores mundiais. Para os operadores acesso à internet por parte dos utilizadores num telefone é crime. Principalmente porque eles tem normalmente outros produtos para fazer o mesmo pelos quais por vezes até cobram menos. Mas isso é outro problema…

[ad#ad-1]O Netshare é portanto um problema para a Apple e para os operadores, porque dá aos utilizadores algo que as empresas não conceberam no design do produto. A Apple na sua sapiência decidiu que os utilizadores “não querem” (embora muitos ainda não saibam que não querem) o Netshare no iPhone e portanto vai de o retirar da loja. Mas depois voltou a coloca-lo online novamente e depois retirou-o e … a própria apple não sabia muito bem o que fazer.

Podia-se pensar que este seria um caso isolado, que por algum motivo a aplicação estaria mal programada, etc, etc… mas não. Efectivamente a lista de aplicações removidas da AppStore vai crescendo a cada dia. Algumas por razões válidas, outras sem nenhuma explicação. Com este tipo de atitudes o JailBreak é cada vez mais apetitoso.

Aliás muito se falou se com a abertura da AppStore continuaria a existir a necessidade do Jailbreak. A verdade é que logo quando foram divulgados os moldes em que os programadores podiam participar na AppStore (Com NDAs que proíbem inclusive que se fale com outros programadores ou discuta questões técnicas das próprias aplicações), se verificou que os iPhones Jailbrokens estavam aí para continuar. A verdade é que poucas horas depois de lançado oficialmente pela Apple, já se anunciava que o iPhone 2.0 tinha sido “libertado”. E é efectivamente isso que se passa. Apesar de ser um produto muito apetitoso o potencial do aparelho não está nem de perto nem de longe aproveitado para proveito dos utilizadores. Ainda para mais com este tipo de atitudes, há sem dúvida um futuro risonho para os programadores que não estiverem dispostos a aturar os caprichos de Steve Jobs. Ainda para mais quando ultimamente sua santidade parece estar com uma azia como não se via há muito tempo.

TriploExpresso #3 – Netbooks

O terceiro episódio do podcast Triplo Expresso foi gravado ontem e já está disponível online no site do Triplo Expresso. Este episódio foi muito interessante de gravar uma vez que colocámos um stream áudio online durante a gravação. Isso permitiu receber algum input de alguns ouvintes que estavam na sala de chat e que foram dando indicações sobre o que íamos falando. Certamente uma experiência para repetir nos próximos Triplos…

Yahoo acaba com DRM! Clientes queixam-se?

Há boas notícias às quais imprensa gosta de dar a volta para servir interesses que não percebo. Quando a Microsoft decidiu acabar com os servidores de autorização das músicas com DRM, todos se revoltaram, o que levou a Microsoft a voltar atrás. Agora é a vez do Yahoo! anunciar que vai desligar os servidores que autorizam as músicas com DRM a tocar num determinado computador e novamente as queixas parecem estar a subir de tom.

Estamos a assistir ao fim do DRM e os patos que compraram música com DRM queixam-se que podem ficar sem poder ouvir as suas músicas no futuro. Para já o Yahoo garante que mesmo após o desligar dos servidores de autorização as pessoas podem continuar a ouvir as músicas no computador onde as tiverem (até que mexem a fundo no OS). Mas esperem, as pessoas compraram as músicas, e se tiverem que formatar o computador?

O irónico é que o Yahoo sugere que as pessoas gravem CDs de música (que não contém DRM) para preservar dessa forma as músicas que comprararam. Então agora já não há problema em dar a volta ao DRM?

O extraordinário é que os clientes que compraram música com DRM agora parecem fazer muito burburinho, queixando-se que não vão poder ouvir a sua (deles? dream on) música. Preocupações essas que estão estranhamente a ter eco na imprensa. A verdade é que quando essas músicas foram compradas não ouvimos esses mesmos clientes a queixar-se do DRM.

Parece-me que por detrás destas notícas há mais que simples clientes descontentes. Há a indústria do cinema a tentar fazer passar a ideia que ao DRM não é assim tão mau porque ainda depende dele a 100% para controlar a distribuição, zonas e afins e a ideia de que o DRM morreu efectivamente é má para o seu negócio. O que aconteceria se os tais clientes que agora se queixam do fim dos servidores de autorização do Yahoo, começassem antes a reclamar do DRM dos filmes Blu-Ray e se recusassem a comprar músicas ou filmes com DRM? Ou então que passassem a procurar música em locais alternativos, ou mesmo procurar no google mp3?

O DRM é mau, errado e cerceador das nossas liberdades. A notícia do fim dos servidores de DRM do Yahoo devia ser louvada como positiva, não como um cataclismo como alguns pretendem fazer passar.

Gmail mais seguro com ligação com SSL!

gmail_ssl_always.png Finalmente o Google adicionou uma opção nos settings dos Gmail para que a ligação ao serviço seja feita sobre SSL. Até agora havia uns hacks para tornar a ligação ao Google mais segura, como por exemplo redireccionar automaticamente os endereços http para https (notou o “s” não notou?) com um script de GreaseMonkey, mas agora se for ao seu gmail e depois a Settings, pode verificar que no fundo da página tem a opção “Browser connection” e que pode escolher entre “Always use https” e “Don’t always use https”.

A razão pela qual alguma vez pode pensar em utilizar a segunda é tão parva e perigosa para os seus dados pessoais, que nem imagino porque foi incluída. Por isso se ainda não o fez, vá ao seu gmail e proteja-se.