iTunes 7.7 : mais um download para quê?

[ad#ad-1]A apple actualizou o iTunes para a versão 7.7 a fim de preparar o caminho para o iPhone 3G. No entanto a verdade é que cada vez mais o iTunes é um software que consome demasiada memória, é absurdamente complexo e não traz nenhuma funcionalidade verdadeiramente interessante desde que introduziram os podcasts no iTunes 4.9 em junho de 2005. De lá para cá quase tudo é fantochada e a única coisa que se aproveitou foi a inclusão dos podcasts das universidades americanas onde se pode encontrar algumas coisas úteis.

Claro que este iTunes 7.7 por cá vai ser útil para quem for comprar um dos novos iPhones (sim, vocês os 2 que não sabem o que fazer ao dinheiro.) mas assim sendo não era melhor esperar que as pessoas comprassem o dito e depois ao ligar o aparelho faziam uma actualização em termos de “plugin” para o iTunes. Esse é outro problema… porque é que a arquitectura do iTunes não é via plugins? Em vez dum gajo ter que fazer obrigatoriamente download de um iTunes novo de cada vez que o Steve Jobs dá um traque porque não só ter que fazer download de um “pequeno” plugin para a tralha que precisa?

Isto já para não falar da BD dos dados das músicas que são arquivados num formato proprietário, e que se por acaso alguma coisa rebentar se fica sem eles. E ainda por cima o iTunes não faz coisas como por exemplo monitorizar uma pasta para quando lá cair um mp3 novo o adicionar a uma playlist automaticamente (algo que players open source como o rhythmbox fazem sem problemas).

Por isso tudo estou a pensar em mudar de player no meu Mac. Que alternativas é que há ao iTunes? De preferência Open-Source? Tem que ser capaz de gerir os meus OPML de podcasts, a minha biblioteca de música e se possível sincronizar com o iPod Touch. Este ultimo caso parece-me o mais complicado, mas se alguém souber de alguma aplicação que o faça digam-me nos comentários ou então enviem-me uma mensagem no Twitter

O Eduardo Morais comentou:

“Uso o Songbird, já á algum tempo,porque para além de poder visualizar os meus ficheiros de musica através do modo de vizualização “cover flow”, (caracteristico do iTunes),também lê formato AAC e dá para sincronizar com ipod.”

Tags: iTunes, Apple, iPhone, Podcast

iPhone 3G? Não te esqueças de desligar o GPS.

iphone assisted gps diagram Uma das grandes novidades do novo iPhone 3G da Apple é que vai ter GPS. Mas curiosamente do site da Apple, nas características técnicas do iPhone não se conseguem obter grandes informações sobre que tipo de GPS é que está presente. Aparece apenas um críptico “Assisted GPS”.

Mas o que é efectivamente este GPS assistido?

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Google começa a fazer indexação de conteudos flash!

Num artigo no blog oficial do google, anunciaram que o Google tem já um sistema que lhe permite ler os conteúdos de ficheiros swf, nomeadamente os pedaços de texto que existam, e os respectivos links.

Embora quem desenvolvesse sites em flash muitas vezes ignorasse que os motores de busca ignoravam os conteúdos dos ficheiros flash, a verdade é que agora o sistema entra no reino da fantasia. Tudo por duas razões muito simples, quando a coisa era só HTML+Javascript, aquilo que o Google lia, todos os outros podiam ler também, podia-se aprender com o as melhores práticas e fazer crescer os nossos sites.

Agora, se o google indexar conteúdos que só eles podem decifrar, vamos estar perante uma situação em que os “amigos do google” poderão colocar dentro do contentor flash indicações “especiais” para os motores do google. E ninguém mais vai poder olhar para os conteúdos e dizer “é assim que devo fazer” ou “as melhores práticas da industria são estas”.

O que o google está a fazer indo indexar os ficheiros flash é tentar resolver artificialmente um problema que devia ser resolvido no fonte, junto da Adobe. Atendendo ao peso que o Google tem no mercado da pesquisa online, isto pode ser muito perigoso principalmente porque pode beneficiar alguns, criando uma elite que em nada é democrática.

Posso estar enganado. Que os bits e bytes futuros me enganem, para bem de todos nós… e da internet. Mas eu honestamente cada vez gosto menos do papel que o Google assume no panorama internacional.

Primeiras impressões sobre o pequeno Eee PC 701 da Asus

Não havia como evitar. Sou um doido por gadgets e com a colocação no mercado esta semana (finalmente) do Asus EeePC em Portugal não seria de esperar muito tempo até eu deitar a mão a um.

Como podem ver, o Asus Eee PC é mesmo pequeno. Foi a coisa que mais me surpreendeu ao abrir a caixa. Nos próximos dias vou brincar com ele e prometo que vou trazer aqui e no Linux-Fácil a análise mais aprofundada. [ad#ad-1] A outra coisa que também me surpreendeu logo nas primeiras utilizações é que afinal não é tão difícil digitar no teclado pequeno. Naturalmente não é tão simples como no maravilhoso teclado do MacBook, mas não compromete. A mão esquerda quase não requer habituação e a mão direita facilmente se adapta à posição apertada dos acentos, cedilhas e afins.

Se tivesse que dar uma nota a este netbook, à Marcelo, sem dúvida que lhe dava um 8, acima de tudo pela ousadia que foi, numa altura em que a Palm tinha abandonado o Foleo, lançar um produto que se tornou um “must have” da industria dos computadores. Depois do Eee PC apenas restou aos outros imitar ou tentar fazer melhor que…

Agora vou dar-lhe algum tempo de uso para ver quais são realmente as potencialidades deste Eee PC, quais os upgrades que se pode ou deve fazer e já agora instalar um sistema operativo a sério, porque o Xandros é realmente muito fraquinho. Mas disso falarei no Linux-Fácil.

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Mac: Como se proteger dos Vírus.

Até agora não era necessário estar muito preocupado com a existência de vírus para o Mac OS X. Contudo, com o aumento da quota de mercado é natural que a plataforma comece a ser mais apetecível e seja alvo de mais ataques. Isto vai obrigar naturalmente a Apple a responder mais depressa, corrigindo as vulnerabilidades encontradas, mas até lá pode acontecer que os utilizadores Mac fiquem um pouco “indefesos”.

A recente descoberta de uma vulnerabilidade no Apple Remote Desktop agent permite que se possam correr apple scripts a partir da shell como root. Se não acredita abra um terminal e excreva:

osascript -e 'tell app "ARDAgent" to do shell script "whoami"'

Como resultado deve ter “root”, o que mostra que o ARDAgent correu com todas as permissões possíveis.

Isto está a ser já aproveitado por um malware chamado “PokerStealer” que fazendo-se passar por um jogo de Poker utiliza esta vulnerabilidade para aumentar os seus privilégios e dessa forma tomar conta do seu computador. Este vírus activa o ssh, e envia o username, a hash da password e endereço de IP do seu Mac para um servidor na internet.

O risco de ser infectado é reduzido, uma vez que este vírus necessita de uma acção efectiva por parte do utilizador. Por isso o utilizador deve ter cuidado com os programas que utiliza e não deve fazer download de software de sites que não tenham boa reputação. No entanto se for paranóico e quiser mesmo evitar este problema, e não utilizar o Apple Remote Desktop, pode fazer uma das duas opções seguintes:

  1. mudar as permissões do ARDAgent.app. Para isso vá ao terminal e faça:

sudo chmod -R u-s /System/Library/CoreServices/RemoteManagement/ARDAgent.app * este código é apenas uma linha, aqui mudou de linha por causa da largura da coluna de texto.

desta forma está a desligar a possibilidade da aplicação correr como Root uma vez que está a impedir SUIDs…

  1. A segunda opção é apagar o ARDAgent.app da pasta. O melhor é mesmo zippar a pasta e guarda-lo algures para quando quiser voltar a utiliza-lo.

Agora a questão final. Vale a pena fazer isto? Para já o risco de ser infectado é mínimo, e se for cuidadoso nem precisaria ler este artigo, mas com o crescimento da plataforma Mac, e com a atenção dos malfeitores a virar-se para esta plataforma, todo o cuidado é pouco.

Aliás, nesta altura a própria Apple prepara um sistema operativo novo, o Snow Leopard, onde se está a concentrar fundamentalmente na fiabilidade, rapidez e segurança do sistema OS X, num reconhecimento claro que toda a atenção que o OS X está a ter agora pode vir no futuro a revelar ainda mais esqueletos nos armários do OS X. Para além disso os malfeitores certamente tentarão explorar este tipo de vulnerabilidades noutros tipos de software que não apenas o joguinho de Poker, por isso a desactivação do serviço garante que pelo menos esta vulnerabilidade não voltará a ser utilizada. E esperemos que a Apple a corrija rapidamente.

Ver também: WWDC: Nada de Novo

Android: para quando?

O wall street journal fez uma peça onde vem por a nu as dificuldades do futuro telefone Android.

Ao contrário do sistema fechado do iPhone, onde o Steve Jobs decide o que é melhor para nós, e todos aplaudem, o Android pretende ser infinitamente costumizável, mas como ainda não existe ainda nenhum telemóvel com Android, não há uma bitola pela qual os restantes se possam comparar.

E é aqui que as dores de cabeça do Google começam. Os 30 parceiros do consórcio Android estão a fazer exigências, puxando cada qual na sua direcção o que leva a o Google a ter que investir, reinventar e acima de tudo reescrever código.

Porquê? Simplesmente porque em termos de “sex apeal” não nada no mercado com o potencial do iPhone e embora o Android prometa bastante nos demos que já apareceram, os operadores na busca do iphone killer, estão a fazer atrasar o aparelho, que agora deverá ver a luz do dia apenas no fim de 2008.

Com isto, o Android corre o risco de quando efectivamente surgir já não haver ninguém interessado nele. Até porque outra companhia que anda a procurar reinventar-se, a Palm, prometeu um novo OS para o princípio de 2009.

Ver também: o que falta ao iphone google android touchscreen novo OS da Palm em 18 meses

Triplo +1

Já saiu o episódio número 2 do Triplo Expresso. Desta vez com o Pedro Telles como convidado! Esta semana o tema não podia deixar de ser a análise à WWDC que decorreu na passada semana e ao estado da Apple.

Ouçam em “Apple, ‘quo vadis’?“.