Safari em PCs Windows ilegal?

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O Safari está a dar uma série de problemas aos utilizadores de PCs Windows. Depois da Apple ter decidido forçar o produto através do canal de update do iTunes… parece que a licença de utilização (aquela tralha que ninguém lê e pelos vistos a Apple também não) diz expressamente que o Safari para Windows só pode ser utilizado “em um computador da marca Apple por vez“.

Ou seja, só se pode utilizar o Safari em Windows se esse Windows estiver instalado num Mac via Bootcamp, Paralells, Fusion… ou outro processo de virtualização.

Claro que já se percebeu que isto deita por terra todo a Licença de utilização, algo que a Apple deverá corrigir proximamente… mas enfim, só vem mostrar que nem sequer eles lêem o que os seus advogados escrevem.

Obrigado ao Filipe por me ter enviado o screenshot da instalação em português.

Safari e Firefox e Windows…

A semana passada a Apple decidiu começar a tentar impingir o Safari aos utilizadores Windows. Ora vamos lá pensar alto um pouco.

O Firefox tem cerca de 25% do mercado dos browsers e basicamente neste momento o mercado dos browsers está bipartido entre o Firefox e o Internet Explorer. (O Opera tem uma cota marginal, muito porque demoraram muito tempo a perceber que o formato de distribuição do browser e a perceber que as pessoas não queriam mais o modelo Eudora no software).

Uma das frases do ano de 2007 do Steve Jobs foi a propósito do iTunes ter uma base de 300 milhões de instalações em Windows por causa do iPod fazendo com que o software mais popular da Apple fosse para Windows.

O lançamento do Safari para windows não deve ter conseguido os downloads que a Apple esperava, por isso decidiu mudar de táctica e tentar impingir o produto através do cavalo de Tróia que tem junto dos tais 300 milhões de utilizadores do iTunes.

Se a táctica for conseguida, onde vai a Apple roubar clientes? Vai roubar clientes aos utilizadores do Firefox? Ou vai roubar aos utilizadores do Internet Explorer? A meu ver não vai ser o utilizador do Firefox, uma vez que nem no Mac o utilizador do Firefox muda para o Safari.

Portanto, o que se coloca é o seguinte… qual a cota que Firefox e Safari juntos podem ter contra o mundo o Internet Explorer? Poderão os dois encurralar o Internet Explorer para uma posição minoritária?

E porque é que contabilizo os dois juntos? Porque no fundo isto é uma questão de dinheiro. No IE o motor de busca por defeito é o Live da Microsoft. No Safari e no Firefox o motor de busca é o do Google. Assim neste outra guerra Safari e Firefox são produtos indistintos. Ambos são os cavalos de Tróia do Google para tentar roubar clientes à Microsoft. Até onde poderão ir? Ver ainda:

Sobre os blogs…

Foto de bertobox

Este fim de semana todas as conversas parece que giraram em torno da existência-ou-não-ou-do-que-é-ou-nem-por-isso a blogosfera portuguesa, ou mais resumidamente Os BLOGS…

Não me importou a polémica embora concorde com as críticas mais severas que foram sendo feitas, porque mais uma vez, num universo de centenas de milhar apenas os “colunáveis” continuam a ser, dizer e opinar sobre uma realidade da qual estão manifestamente alheios.

Mas longe das polémicas… a discussão pôs-me a pensar no que já passou, no que ficou e no que ainda resiste. Fez-me também pensar no meu trajecto, no que fiz, no que não fiz e no que ainda quero fazer… Fui à procura do meu passado.

A primeira vez que criei um blog e blog no sentido de coisa cronológica com o nome de blog e assente numa plataforma feita para o efeito foi em 2002 com o Sixhat Agridoce, que foi a minha casa pessoal durante muito tempo, foi podcast e acabou perdido por cansaço. Mas antes disso ainda me lembro de ter uma toalha estendida numa praia do norte do país, e já ter no fundo um blog sem saber como lhe chamar. Muito desse passado já se perdeu. A arqueologia internetiana do archive.org não conseguiu preservar tudo o que fui deixando por aí e os vestígios do que fui fazendo são agora muito ténues…

Curiosamente nesta viagem às minhas memórias, encontrei perdida, uma página de links. De links que na viragem do milénio, eram as minhas referências. Fui tentar revisitá-los para ver se por algum motivo ainda estavam por aí, e para minha surpresa alguns (uma minoria) continuam estoicamente, dois viraram portal pornográfico e os restantes foram-se perdendo no passar do tempo… Ao relê-los, principalmente os que estão vivos, percebi porque ainda gosto de “bloggar”… porque mais que o contacto ou o reconhecimento ou dinheiro ou o poder… fica o prazer da leitura das ideias de alguns que são capazes de pensar por si sem precisar dos idiotas (leia-se cheio de ideias) “colunáveis”.

Porque um dia os admirei e hoje ainda me reencontrei neles aqui fica a lista dos que vivem ainda para a minha memória.

A Natureza do Mal

O Movimento das Fotógrafas Super Sexies

Paulo Polzonoff Jr.

Prosa Caótica

Rebecca’s Pocket

Em busca da Límpida Medida

Little Black Spot

London Burning

Todo o 'ware que não queremos…

As companhias de software parece que aproveitaram a época de Páscoa para ver se podiam meter uns ovinhos escondidos nos cestos dos utilizadores.

Primeiro. A Sony, essa empresa que já deu maravilhas ao mundo como os rootkits de DRM, decidiu que iria passar a cobrar 50$ aos utilizadores para desinstalar aquele software de demonstração que vem com qualquer computador novo. Após um coro de críticas lá achou que era melhor não cobrar nada.

A Apple achou que devia impingir o Safari 3.1 (que até é um bom produto) aos utilizadores que já tivessem o iTunes ou o Quicktime em Windows, juntando ao System Update o Safari. Se por um lado os utilizadores Windows ficariam melhor servidos com o Safari, (esta opinião é apenas a minha), não compete à Apple tentar utilizar estas técnicas de forçar um software pela garganta abaixo, mas sim tem que ser o utilizador a escolher.

Isto apenas hoje, já para não falar de outros que continuam a tentar meter software pela boca dos utilizadores sem que estes se apercebam. Práticas que são de censurar e para as quais há cada vez menos paciência.

Flash para o iPhone Confirmado

Depois das ameaças do Steve Jobs, a Adobe diz que vai desenvolver uma versão do Flash para o iPhone. Mas curioso é que não vai ser algo desenvolvido em pareceria com a Apple e integrado no OS X do iPhone (e iPod Touch) via uma licença, mas antes será distribuído como qualquer outra aplicação da futura App Store do iPhone.

Ora aqui coloca-se uma questão. A Apple não vai poder impedir a Adobe de colocar esta aplicação na loja sem chatear os seus clientes. E se deixar entrar o Flash como uma aplicação na App Store, não terá razão para impedir a Sun de fazer o mesmo com o Java, e já agora um Silverlight ou o AIR? E com isto vai começar a ser possível desenvolver aplicações que não irão precisar da App Store… Não serão Cocoa nativas… mas se calhar há muito developer que não está para aprender Cocoa e gostava de ter uma aplicação em Java a correr no iPhone. Digo eu!

Ver ainda:

Uma tarde de Upgrades ao Macbook.

O que vou descrever pode envolver algumas actividades ilegais e portanto façam-nas se não tiverem problemas com a legalidade da coisa no país onde vivem.

O que motivou a efectuar o seguinte foi verificar a possibilidade e a facilidade com que os donos de um Macbook podem fazer um upgrade ao seu computador sem terem que recorrer ao serviço de terceiros. Para além do mais é um excelente projecto de fim de semana.

Como sabem tenho um MacBook CoreDuo de primeira geração com o Tiger 10.4.11, 2Gb de Ram e um disco de 60Gb… Seria bom conseguir fazer um upgrade a isto… talvez meter-lhe o Leopard e se possível mexer no disco que é manifestamente insuficiente. Mas pus-me a pensar se seria possível fazer isto sem gastar mais dinheiro.

Primeiro problema – Leopard. Não o comprei, mas o Macbook Pro que encomendei a semana passada já traz o 10.5.2 – Será que é possível utilizar os discos de instalação do MBP para colocar o Leopard no Macbook?

Experimentei e Não dá! Os discos são específicos para um tipo de Hardware e não funcionam noutra linha de macs…

Não desisti e pus-me a pensar! E se…

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