Teste Acid 3

Picture 1.png

Estive a ver o teste Acid 3 aqui com os browsers que tenho instalados e…. vamos aos resultados:

Firefox 2.0.0.12

Picture 2.png

Safari Version 3.0.4 (523.12.2)

WebKit r30368

WebKit r30966

Como se pode ver o Webkit está no bom caminho… mas ainda não está lá… vamos agora esperar pelo lançamento do Firefox 3.0 para ver os resultados também.

O Acid 3 é um teste a browsers vocacionado para principalmente para saber se o DOM e o JavaScript estão implementados de acordo com os standards. Ao todo são 100 subtestes, agrupados em 6 grupos.

Sun prepara Java para iPhone

Já tinha questionado há algum tempo se o iPhone sem Java é um erro. Pois agora parece que a Sun se prepara para corrigir esse erro e está a desenvolver uma versão da Java Virtual Machine para correr no iPhone. E melhor ainda… o JVM será colocado na loja da Apple gratuitamente.

Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.

Macbook Air…

Macbook Air

Hoje fui fazer umas compras e aproveitei para dar uma vista de olhos ao Macbook Air… Curiosamente antes estive com um Vaio TZ nas mãos e só tenho uma coisa a dizer em relação ao Air: Que quantidade inútil de Mac… É Enorme (Sim o TZ é muito mais pequeno), e mesmo a espessura (O gajo da loja deve ficou a olhar para mim quando eu peguei naquilo e me pus a olhar de lado para o gajo…) é algo que não me impressiona tanto como foi apregoado. Talvez este netbook da apple numa promoção possa vir a ser algo interessante, mas o mc air precisa ainda de algumas iterações para ser interessante.

Ou seja, depois do Phil e da Maria João Valente terem falado do assunto e de ter referido na altura que não me interessava o formato uma vez que o Air era uma máquina com menos Raw Power que os restantes (e eu preciso e gosto de Raw Power), aproveitei hoje para tirar dúvidas em relação ao formato do bicho. Honestamente o Air é uma desilusão. É mais bonito nos anúncios que ao vivo. É também mais pequeno nas fotos e tem um toque que não achei muito agradável. O toque metálico é mais fraco que o do Macbook Pro dando a sensação que é uma liga mais barata. De resto o formato em cunha tem um problema que notei mal tentei ajustar o monitor: O bicho salta. Como o centro de gravidade está junto às dobradiças qualquer toque no monitor faz a frente saltar da mesa. Muito desagradável.

Enfim, este produto não é para todos é certo. Garantidamente não é para mim e penso que ao nível profissional… muitos vão optar por algo da Sony ou afins ou então se ficarem na Apple optarão pelo MB ou Macbook Pro.

Resumo dos Benchmarks

Depois de ter feito alguns benchmarks ao novo Macbook Pro cá de casa decidi juntar os resultados dos utilizadores que submeteram os dados para verificar a evolução do desempenho dos computadores da Apple. À primeira vista nota-se imediatamente a diferença entre os macs PowerPC e os Intel que são muito mais rápidos.

Se tiveres um Mac que queiras testar para juntar a esta listagem podes descarregar o script de benchmarking e depois deixar aqui nos comentários os resultados.

Uma (só?) pergunta a Steve Jobs

Ainda no seguimento do anúncio do SDK para desenvolvimento de aplicações para o iPhone, gerou-se uma discussão interessantíssima no twitter (ainda precisa de uma razão para se juntar e participar da melhor pool de discussão do planeta?) com o Levi Figueira e com o Luis Rei. O assunto também foi seguido pelo Phil e depois de ter passado algum tempo a reflectir não posso deixar de dizer algumas coisas. São as minhas opiniões, podem ser também as de outros, mas como opiniões que são não são estanques, nem são verdades absolutas… Cada um deve tomar a dosagem que quiser.

A apple produziu um aparelho apetitoso, isso não é discutível. Todos o querem e a apple sabendo isso decidiu que seria a sua vaca gorda para poder espremer enquanto puder…

Assim a meu ver, a apple decidiu criar dois tipos de taxas: Uma taxa ao utilizador final que para além de comprar o aparelho, tem que pagar um contrato durante 2 anos o que eleva o preço final para mais do dobro e do qual a Apple cobra uma percentagem. E agora com o SDK, uma taxa sobre os Developers que para verem as suas aplicações distribuídas tem que aderir ao programa da Apple pagando $99. Cobra ainda 30% do valor de venda do software (se o developer decidir cobrar alguma coisa, claro). Assim, a Apple cobra uma taxa a toda a cadeia desde a produção ao consumo.

Ora é sobre esta última taxa que se gerou grande parte da discussão, mas o que eu gostava de saber era o seguinte:

O Steve Jobs na apresentação do SDK para o iPhone disse que os 30% a cobrar pela Apple não tinham o intuito de “fazer dinheiro” mas apenas serviam para manter a loja das aplicações para o iPhone. Ora independentemente da legitimidade disto eu gostava era de saber como é que este valor de 30% foi calculado? Mais precisamente…

  • Qual o valor estimado para o preço médio por aplicação?
  • Qual o número de aplicações esperadas na loja?
  • Qual a estimativa do custo de manutenção da aplicação na loja?

Com esta questões podíamos tentar perceber se 30% é muito, pouco, justo ou nem por isso. É que estamos a falar de software e isto quer dizer que quem produz com intuito comercial, sabe que o seu produto tem uma despesa extra de 30% para ser comercializado numa altura em que as margens de lucro andam muito, muito baixas para a maioria dos developers. Para além disso esta taxa não parece funcionar em termos de economia de escala. 30% para quem vender 10 aplicações é uma coisa… mas para uma aplicação popular que venda 100000 cópias é outra coisa completamente diferente e as despesas não crescem linearmente. Como justificar a mesma taxa?

Por fim resta a velha questão do iPod Touch vir a ter um preço diferente, por causa do sistema de contabilização, para o update para a versão 2.0. Ora se o problema é ter que cobrar alguma coisa porque não adopta a Apple um preço simbólico como quando fez com o update da Airport Extreme? E terá mesmo que cobrar alguma coisa ou é uma forma fácil de ganhar dinheiro nos países onde ainda não colocou à venda o iPhone? O Pedro Telles tem um excelente artigo onde desmonta esta falácia e explica o funcionamento da Vaca da Apple.

Em conclusão, o mundo iPhone a partir de agora não será naturalmente o mesmo, será melhor! Disso não há dúvidas, mas não me parece que venha a ser o sucesso de que todos falam. Principalmente por causa de uma comparação que o Phil me lembrou e que é muito apropriada.

Muitos compraram a PSP da Sony e muitos compraram jogos oficiais. A PSP é um sucesso e todos gostam… mas vamos fazer uma pergunta típica da PSP? Quantos jogos compraste para a PSP? e Quantos jogos “encontraste” no BitTorrent ou no Megaupload para a PSP?

Cada um que responda a esta questão como quiser, mas a verdade é que a PSP tem uma comunidade de Homebrew muito grande. O aparelho proporciona-se a isso, e muitos compraram o aparelho por causa disso mesmo.

O iPhone a partir de agora com o SDK fica melhor, muito melhor servido, mas também fica a comunidade de homebrew que agora tem a melhor plataforma do mundo para fazer o development (XCode), faltando apenas arranjar forma de fazer o bypass ao AppStore…

Atendendo a que todos os firmwares até agora foram quebrados, não vejo porque não acontecerá o mesmo com o 2.0… Bons tempos virão.

Sobre a Apple e o SDK do iPhone

Foto de bwana

A Apple anunciou hoje o SDK para o iPhone. Não vou aqui correr todos pormenores do evento mas a minha primeira impressão é que mais uma vez a Apple faz, mas só aos bocadinhos… Mas vamos por partes:

A distribuição de aplicações só pode ser feita directamente no iPhone através de uma Loja nova (App Store) ou seja a versão da Apple do Installer.App ou então através do iTunes, sendo que a Apple vai controlar todo o processo.

As aplicações vão ser assinadas digitalmente e o developer vai poder decidir o preço, sendo que a apple cobra 30%… COMO? Se o SDK permitisse desenvolver as aplicações fora dessa App Store o developer não teria que partilhar o valor da venda com a Apple, mas assim não… A Apple quer ganhar dinheiro com o desenvolvimento dos outros por muito que o Steve Jobs diga que aquilo é só para manutenção da loja.

O extraordinário é que o cobrar de uma taxa, quando dito daquela forma até parece que é um benefício que a apple está a dar aos Developers…

Open Source? Nem pensar! Pode haver aplicações gratuitas mas nada de Open Source… Isto é para fazer dinheiro.

O custo da brincadeira é que quem quiser programar para o iPhone vai largar $99 para colocar a aplicação na loja e vai andar sujeito aos caprichos da apple.

Se por um lado a loja pode dar visibilidade às aplicações, imaginem o que acontece se de repente começarem a aparecer milhares (milhões) de apps como no Facebook? Ou vai a Apple começar a rejeitar aplicações baseado apenas num número de slots possível na tal App Store?

VoIP? Aplicações de VoIP só se for quando o aparelho estiver ligado via Wi-Fi que não queremos chatear a AT&T… Primeiro defendemos os interesses dos parceiros e accionistas, só depois os clientes.

iPods? é pá, esse irmão vergonhoso do iPhone? As apps funcionam, mas preparem-se para pagar mais por elas. Quanto? Ah, isso não sabemos… Em Junho!

E ainda…

Outra coisa que me chamou a atenção… o SDK do iPhone é só lá para Junho, porque para já é apenas um Beta de 2,1Gb… e não há novidades do iPhone 3G… que pelo andar da carruagem nunca haverá…

E também não houve novos operadores, mas houve tralha para agradar às empresas através da introdução do ActiveSync e a possibilidade de utilizar servidores de Exchange… (UAU!!!, boa Mike)

Enfim, a sensação com que fico é que desde a apresentação do iPhone em Janeiro de 2007 que não houve uma apresentação em que não se fique com a sensação de que a Apple está apenas espremer a vaca até dar a última gota de leite. Não há nada de verdadeiramente excitante desde o ecrã táctil do iPhone e a verdade é que toda a imaginação que este aparelho despertou nos utilizadores, não teve uma correspondência por parte da Apple em realizar esses sonhos. Parece que se limitou sempre a correr atrás do que os que ousaram hackar o aparelho fizeram em vez de ser ela o motor de inspiração. Infelizmente.

Windows Vista em Saldos…

Foto de Erik Eckel

O corte de preços do Windows Vista por parte da Microsoft já vem tarde. Essa maravilha dos sistemas operativos pode ser encontrado em qualquer feira da ladra, artesanato ou barraquinha de jornal.

Aliás, quando estive no brasil no ano passado, depois das 7h da noite era possível encontrar qualquer software que se quisesse em bancas improvisadas em caixas originais (ou muito boas imitações) a preços da chuva. Tinham apenas o problema de serem traduzidos para pt-br…

Mas como o Balmer dizia que a culpa do falhanço do Vista não era da Microsoft, mas dos piratas, não sei porque é que agora decidiram baixar o preço… Talvez seja para convencer aqueles que optaram ficar pelo Windows XP a finalmente fazer o update…

Mas com estes preços… a pergunta que se impõe é “quem é que é que anda a roubar?

Em todo o caso os preços: O Windows Vista Ultimate passa nos EUA de 399$ para 319$ e o Vista Home Premium passa de $159 para $129 (versão upgrade). Esperem lá… então agora o upgrade do Vista está igual ao preço do Leopard da Apple completo? Ora bem bom… é mesmo esta descida de preços que vai impulsionar as vendas do Windows Vista.