Software GPS para Mac OS X

Esta lista de sofware GPS para Macintosh é para orientação pessoal e está incompleta. Se souberes de algum software para MAC OS X que permita interagir com GPS, deixa um comentário neste post para ser acrescentado. A ideia é conseguir dar uso ao meu TomTom para além de andar simplesmente no carro.

ArcExplorer – Viewer para dados de sistemas de informação geográfica da ESRI.

TNTLite – Software para análise geoespacial.

MacGPSPro – Para ligação de equipamentos Garmin e Magellan ao Mac. (49.99$)

MacAPRS – Para os entusiasmados por rádio amador…

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Youtube fora do ar…

Foto de acaben

Durante algum tempo foi impossível aceder ao Youtube… Porquê? Porque o Paquistão decidiu bloquear o acesso dos seus cidadãos ao Youtube por considerar que o site contém material ofensivo para o Islão. Já sabemos, sim, o Islão não aceita a diferença… todos a marchar, todos iguais, aqui ninguém pensa…

O pior é que, inadvertidamente, descobriram a guerra do futuro… Os ISPs na pressa de implementar a medida de bloquear o Youtube decidiram começar a propagar uma rota que redireccionava todo o tráfego do Youtube para um site que continha o aviso sobre o conteúdo insultuoso. O Youtube morreu…

Ninguém durante algum tempo conseguir aceder ao site. Os tipos do ISP do Paquistão conseguiram dar cabo do Youtube e mostraram a todos os fundamentalistas uma forma de conseguir fazer terrorismo digital. Finalmente o backbone que alimenta o Paquistão lá foi avisado e começaram a tomar medidas para que tudo volte ao normal…ou seja, amanhã já podemos ver os vídeos do John Stewart na entrega dos Oscares e para quem vive no Paquistão quer dizer “todos a marchar, todos iguais, aqui ninguém pensa”.

fonte: zdnet

Guerra até ao infinito: Logotipos

dplogos.jpg

A Red Hat, enviou uma carta de C&D (Cease and Desist) ao grupo DataPortability.org exigindo a retirada do logotipo do seu site. Tudo porque segundo a Red Hat o logotipo é idêntico ao utilizado pelo Fedora, que é uma marca da Red Hat.

Ora é verdade que ambos são parecidos. Sim. Mas penso que de forma alguma são confundíveis. Para além disso a argumentação da Red Hat é a de que o símbolo de infinito é deles por já estar no logotipo no fedora, o que é algo que não é muito prático, pois iria por em causa toda a matemática. Por outro lado acho que é preciso repensar urgentemente este tipo de processos em que os logotipos são feitos com as iniciais do nome, uma vez que qualquer dia nem podemos dar aos nossos filhos algum nome com medo de algum processo.

Mas que os dois logotipos são parecidos lá isso são… e se a RedHat ganhar, ninguém mais vai poder utilizar um infinito a 45º

Censura ao Wikileaks. Saiu cara a brincadeira…

Depois de uma grande parte da internet se ter revoltado e falado da tentativa do banco Julius Baer de silenciar o site de fugas de informação Wikileaks a coisa parece estar a rebentar na cara do dito banco. A blogosfera pegou no assunto, a imprensa (NYT) também e agora o que acontece?

A verdade é que a tentativa de silenciar as fugas de informação através do tribunal revelou-se desastrosa para o banco, que estava em vias de lançar uma IPO (Initial Public Offering) ou lançamento em bolsa (como cá se faz). Naturalmente que o Banco não gostou que a suspeita de que os seus rendimentos vinham de lavagem de dinheiro sujo surgisse tão em cima do acontecimento, mas a verdade é que com a censura conseguiram fazer exactamente o contrário. Todos os olhos estão agora em cima do banco e os seus negócios vão ser escrutinados ao pormenor pela entidade reguladora. Chama-se a isto … Ok. Vocês sabem.

Ainda para mais, segundo David Ardia do Projecto “Citizen Media Law” de Harvard, a decisão do Juiz pode ser inconstitucional uma vez que não há justificação para ordenar o desligar de todo o site, sendo muito mais natural apenas o ordenar de retirar apenas o material respeitante ao banco. Por outro lado uma ordem mais restrita como essa seria facilmente disputada em tribunal.

Ainda caricato e provando que há quem tome decisões sem saber o que faz, o tribunal depois de proibir que o domínio do wikileaks resolvesse para o respectivo IP(88.80.13.160) ainda ordenou que a ordem do tribunal juntamente com o processo fossem enviadas por email para o Wikileaks… algo que não seria possível pois o tribunal tinha ordenado a retirada do ar do site.

Isto vai dar ainda pano para mangas… por isso há que estar atento.

Atenção. Este post é TOP SECRET.

Foto de inju

Um tribunal Californiano ordenou que o site WikiLeaks dedicado a fugas de informação anónimas fosse desligado fazendo estalar a controvérsia. Mas não foi só isto. O WikiLeaks, que é um site dos mesmos fundadores do PirateBay, passou pelas passas do Algarve.

Primeiro, um fogo no datacenter onde está alojado colocou offline o site durante Sábado. Para além disso, momentos antes do fogo, o site foi alvo de um ataque de 500Mbps de DDoS (Distributed Denial of Service).

E para finalizar um banco Suíço meteu uma providência cautelar num tribunal da Califórnia depois de umas centenas de documentos terem surgido relatando as actividades do banco em actividades Off-Shore.

O Tribunal ordenou à Dynadot, empresa registrar do site, para remover todos os traços possíveis do site dos seus servidores e obrigou a que o domínio wikileaks.org deixasse de resolver para o IP (http://88.80.13.160/wiki/Wikileaks) e fosse para a página de Park.

Contudo, os autores do site, precavendo-se contra a possibilidade de ficar sem o domínio, criaram ao longo do tempo uma rede de domínios que permitem continuar a aceder ao site. Assim, se tiver uma informação quente que quiser passar para o público, pode continuar a fazê-lo nomeadamente através de wikileaks.be.

Ora, vamos ao que interessa. Censura. Poderia o tribunal americano fazer o que fez? Não sei, não conheço a lei americana, mas pelo que li a medida pode ser anti-constitucional. Segundo. O tribunal não ouviu os donos do site, limitando-se a informá-los por email com algumas horas de antecedência, o que impediu a sua presença no tribunal. Terceiro, isto tudo está a parecer uma trapalhada e um complôt mas pior é que esta medida é mais uma das muitas que ultimamente se tem vindo a tomar para tentar controlar a internet e que mais uma vez merecem a reprovação e o olhar crítico sério sobre o que se vai passando no mundo sob o risco de um destes dias “valer tudo” e os direitos de informação mais básicos serem cerceados por processos “político-administrativos”.

Filmagens numa DSLR?

Foto de Jacky W

Quase todas as câmeras point and shoot permitem fazer filmes. De uma forma ou de outra acabamos por utilizar esta funcionalidade para depois encher sites como o youtube ou o blip.tv com inutilidades das nossas memórias. Os filmes nunca são tão bons como os que se conseguem quando se utiliza uma câmara de filmar dedicada. Então se for das novas HD nem se fala. Mas nas Point & Shoot isso não importa. Afinal é só para fazer uma brincadeira…. Mas e nas DSLR?

Até agora as DSLR são máquinas mais sérias, que prometem fazer melhores fotografias. São normalmente vocacionadas para os fotografos super amador e profissional. E até agora estas máquinas não tinham a capacidade de fazer filmes.

O grande problema é que o sistema de focagem para ser rápido (leia-se baseado em análise de fase) precisa de um espelho, enquanto os sistemas de AF sem espelho (baseados em análise de contraste) são mais lentos. Por isso é que as Point & Shoot demoram tanto tempo a focar. Ora isto pode vir a mudar no futuro próximo. O Live View já existe em alguns modelos e uma patente registada recentemente parece indicar o caminho para se poder ter filmes numa máquina DSLR.

Isto levará provavelmente a que os primeiros modelos DSLR com esta funcionalidade sejam os da gama baixa, ou gama de entrada, para quem esta funcionalidade atrai mais que noutros segmentos. Vejo com alguma dificuldade os profissionais a quererem ter a funcionalidade nas suas topo de gama, acima de tudo porque a baixa qualidade não lhes faz falta. Quando precisam de filmar em alta qualidade falo-ão com câmaras dedicadas. Porém no futuro as marcas que não incluírem estes avanços tecnológicos serão olhadas como tendo ficado para trás o que levará certamente a que esta tecnologia acabe por ser ubíqua.

Mas não percebo. Se em 100 anos da história da fotografia não houve necessidade de colocar uma SLR a fazer filmes, porque é que agora no digital tal parece ser uma paranóia… Honestamente não percebo. O mercado ditará… como sempre.

A Censura à Internet

Foto de NaOH

Ultimamente tem começado a surgir notícias muito preocupantes no que diz respeito ao futuro da internet tal como a conhecemos hoje, principalmente porque os políticos começaram a querer decidir sobre o assunto. Mais sobre isto adiante.

Na Dinamarca um tribunal decidiu obrigar um ISP a bloquear o site thepiratebay.org argumentando que o ISP Tele2 ajudou à violação dos direitos de autor na medida em que quando os seu utilizadores utilizavam o thepiratebay.org haveria cópias de material pirateado nos routers do ISP. Contudo isto vai contra a directiva comunitária Infosoc, que diz claramente que a cópia nos routers é permitida, como excepção e sabendo mesmo que se trata de uma limitação dos direitos dos titulares dos direitos de autor. Mais ainda, esta directiva não é negociável e todos os estados membros tem que a aplicar.

Em França o presidente Sarkozy propôs a criação de uma taxa de acesso à internet. Os detalhes não são muito claros ainda, mas a ideia era de que o acesso à internet iria financiar o canal público de televisão francês sem publicidade. A proposta não é só idiota, mas perigosa. Primeiro, porque se as pessoas estão a mudar os seus hábitos da TV para a Internet, isso diz respeito às pessoas, e à sua liberdade de opção. O facto de as pessoas preferirem agora utilizar a internet como meio de entretenimento e informação não pode significar por si só uma taxa. Parece uma multa à mudança. Por outro lado é perigosa para a própria França uma vez que a taxa torna-se uma limitação na disseminação de uma tecnologia que todos querem ubíqua. As reacções aliás não se fizeram esperar e a comissária europeia para as telecomunicações, Viviane Reding, disse que a proposta ia contra a “visão de uma Europa sem fronteiras e de acesso barato à internet”. Menos politicamente correcto que a comissária europeia, o CEO da rede social Xing, baseada na Alemanha, dissse “Se o Sarkozy quer retirar a França da era Digital, então deve ir em frente”. Como se alguma vez um Alemão se importasse com a França…

Em Inglaterra o governo anda a estudar a possibilidade de bloquear o acesso dos utilizadores de internet que forem apanhados a fazer downloads ilegais de música ou filmes. O rascunho da proposta está em discussão mas implica que os ISPs seriam os responsáveis por monotorizar os tráfego dos seus clientes accionando as expulsões. Os ISPs que não cumprissem poderiam ser processados e a informação privada dos suspeitos de downloads ilegais seria fornecida aos tribunais. A associação de provedores de acesso de internet britânica já veio entretanto a terreno dizer que “os ISPs não tem capacidade de verificar cada pacote tal como os Correios não podem verificar cada carta”. Por detrás desta medida parecem estar novamente as associações de direitos de autor que aplaudem a proposta, mas que mais uma vez tem a noção de que a infra-estrutura da internet está lá para ser governada com os interesses da industria da música e do cinema.

Estas três histórias mostram uma tendência na luta contra a pirataria. Depois de anos a perseguir mães solteiras e jovens de 11 anos, as associações de direitos de autor perceberam que estavam a criar uma má imagem (só agora?). Assim, procuram dar a volta a um problema fundamental que está na definição do que é o “direito de autor” e o que é a “cópia” e decidiram que a melhor acção era atacar os “pipes”, obrigando os fornecedores da estrutura de suporte da internet serem responsáveis pelas acções dos utilizadores. E isto fazendo-se através da pressão legislativa, e portanto convencendo o elo mais fraco (os políticos compram-se facilmente) para tomar medidas. Estes não percebendo nada do assunto estão a cair na cantiga e as medidas legislativas propostas mostram decisões de info-ignorantes.

Talvez pelo andar da carruagem para a semana se proíba de enviar cartas quem enviar uma cópia de um CD pelos correios a uma namorada, ou se responsabilize as “Estradas de Portugal” pelos crimes que os condutores cometerem nas estradas sob sua supervisão. Ou então que tal responsabilizar os Governantes pelos crimes praticados pelos seus cidadãos. Eu cometo o crime, o Primeiro Ministro vai preso?

Referências deste Artigo:

http://www.iht.com/articles/2008/01/21/technology/reding.php http://torrentfreak.com/pirate-bay-blocked-by-isp-080204/ http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/7240234.stm