mp3: Procurar música no Google

Procurar downloads de música online normalmente passa por utilizar programas de P2P (Peer to Peer). Os tais programas que a RIAA gostava que fossem todos interditos. Acontece que é muito simples encontrar música online pronta a descarregar, mesmo sem se utilizar qualquer programa de P2P.

O Google é talvez a melhor forma de se procurar música das nossas bandas preferidas para que possamos fazer download. Muitas pessoas colocam a música em pastas partilhadas em servidores universitários ou semelhantes, levando a que o Google as indexe. O truque está em perceber se conseguimos aproveitar essa possibilidade para procurar mp3 no Google. Já tinha demonstrado a possibilidade de fazer pesquisas, no artigo Procurar MP3 no Google através do lançamento do Widget para o Dashboard. Agora vamos brincar directamente na caixa de pesquisa do Google.

Assim para aproveitar essas páginas de índice de directorias que os servidores geram dinamicamente, experimente introduzir na caixa de pesquisa do Google o seguinte texto (Pode clicar no Link que é directo):

intitle:index.of “mp3” -htm -html -php -asp “Last Modified”

Como pode ver na janela de resultados obteve imensas listagens de música que está disponível para download.

Agora se quisermos, podemos restringir mais alguns resultados por exemplo a Billie Holiday:

intitle:index.of “mp3” -htm -html -php -asp “Last Modified” Billie Holiday

e logo no primeiro resultado temos músicas da diva.

Se não pretender andar sempre a introduzir o texto faça um bookmark do primeiro link ou se utilizar um Mac pode descarregar o widget para o Dashboard. Este Widget permite a pesquisa exactamente com os termos anteriores.

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Lembre-se que fazer download de música sem licenciamento com copyright é ilegal e nos termos da lei dá cadeia. Se realmente gosta da música então suporte os artistas e compre os álbuns. Note também que alguns senhores sabendo desta característica criaram sites de directorias falsas para serem indexados nestas pesquisas. Cabe-lhe a si ter o discernimento de utilizar estas funcionalidades com propriedade.

Vista a crescer, Mac OS X a perder

Um artigo da computerworld (Vista use grows as Mac OS X stays flat ) compara a quotas de mercado no que diz respeito à utilização do Windows Vista e do Mac OS X na Internet, anunciando que enquanto a quota do Windows Vista tem vindo a subir gradualmente a do MacOSX está estagnada. Não querendo entrar em guerras de números que não tenho ou lembrar-me que a computerworld é uma revista pró-Microsoft não deixa de ser interessante comentar alguns aspectos:

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  • O jornalista apresenta o Vista a subir quando todas as suas percentagens são inferiores à do Mac OSX e a construção jornalística é feita para mostrar isso mesmo.
  • O não crescimento de quota de mercado da Apple (a acreditar nos valores da computerworld) deve-se a meu ver a duas questões fundamentais:
    • o iPhone. Todas as atenções da Apple parecem estar agora centradas no iPhone e a linha de computadores pessoais (o iPhone não é um computador pessoal) está parada, embora se diga que o Jonathan Ive esteja a trabalhar numa nova linha de iMacs
    • o atraso do MacOSX Leopard. Sabendo que estamos agora numa altura de férias, muitas pessoas podem preferir esperar por outubro para comprar o novo Mac já com o Leopard. Ou seja, os números da Computerworld mostram que um produto novo (o Windows Vista foi lançado em Janeiro) está a competir com um produto fim de linha e ainda não o ultrapassou.
    • A Apple, fazendo cair o “computer” do nome está a desleixar-se na linha de computadores, fazendo que a subida de vendas se deva a outros fenómenos como por exemplo o Parallels e os processadores Intel e não tanto com a qualidade do software desenvolvido pela Apple. O Steve Jobs já disse que a Apple não é uma software house, mas uma hardware house. Será que no futuro o sucesso da Apple vai depender do Software desenvolvido por terceiros? Será que o John Dvorak estava certo ao dizer que um dia a Apple se vai limitar a vender Hardware com o Windows instalado como a Dell?
    • Afinal foram 3 questões fundamentais!

    Ver ainda:

    Windows Vista Grátis…

  • mac: Ubercaster, Tudo para Podcasting

    Sendo o Mac o reino do multimédia é natural que hajam muitas aplicações para as mais diversas tarefas.

    No que diz respeito ao podcasting e embora eu utilize o Audio HiJack Pro da Rogue Amoeba juntamente com o iTunes e o GarageBand (para além de outras coisas mais específicas, para tarefas específicas) na produção do podcast “a MACacada”, estas aplicações são coisas isoladas que interagem entre si (muito bem por sinal, mas não é o caso).

    Ora os tipos da Alemanha decidiram fazer um All in One para Podcasting e lançaram o Ubercaster, permitindo a interligação de todas as aplicações necessárias num só painel de controlo. O Ubercaster, apresenta um painel onde toda a emissão do podcast pode ser programada e depois gravada em modo “live”. Para além disso integra facilmente as ligações de Skype ou do iChat fazendo com gravações remotas sejam facilmente efectuadas. Aliás isto é um dos maiores quebra cabeças do Audio HiJack Pro (até se preceber como se faz o routing do som) e neste Ubercaster é resolvida facilmente.

    Pena é tratar-se de um produto pago, uma vez que não vou alterar as minhas rotinas, que funcionam bem, gastando mais dinheiro, mas pode-se fazer download da versão de Trial. Quem estiver a escolher agora a forma de gravar o seu podcast deve experimentar esta pois é muito intuitiva, permitindo tornar a gravação no mundo apple um processo mais simples. (Como se fosse possível)

    Windows Vista +1 daqui a 3 anos!

    Más notícias para os utilizadores do Vista que vão ter que ficar presos ao Windows actual durante mais 3 anos. Assim, o Vienna, ou Windows 7, como parece ser conhecido internamente, deverá ver a luz do dia apenas em 2010, numa altura em que Bill Gates já não será presidente da empresa. Bill Gates vai sair da presidência da Microsoft em 2008 para se dedicar à filantropia, sendo que deve apresentar a sua última keynote como presidente na CES em Janeiro de 2008 em Las Vegas.

    Estas notícias tem uma característica interessante, para quem se lembrar de como foi anunciado o Vista há 6 anos. O Windows XP+1 sairia já a seguir e depois os atrasos foram-se acumulando e as features interessantes foram sendo retiradas e mesmo assim os atrasos acumulando. Será que vamos assistir a uma reedição do desenvolvimento do Vista no Vista+1?

    WebApps: Ganda Noia Chefe!

    Com o boom da Web 2.0 ou o que quer que se chame, surgiram imensas aplicações que fazem quase tudo (menos tirar café) através de um browser de internet. Desde o cliente de email online, ao leitor de RSS tudo passa pela internet e a tecnologia evolui a cada dia para que pelo browser mais aplicações estejam disponíveis.

    A ideia dos fabricantes é que ficando as aplicações do lado do servidor podem controlar todo o seu desenvolvimento, fazendo actualizações sem que o cliente se aperceba, permitindo uma utilização transparente sem afectar as suas rotinas diárias. As WebApps porém tem um vários defeitos, quando comparadas com as tradicionais aplicações. São mais lentas, exigem a ligação um à internet, e não garantem a confidencialidade dos dados, por mais que o fornecedor da aplicação se esforce para nos convencer do contrário. Uma aplicação offline pode estar fisicamente desligada da rede e dessa forma garantir a segurança de dados sensíveis, uma aplicação web nunca poderá garantir isso. Para além de que há sempre a possibilidade de ataques “man in the midle” e afins.

    Um dos aspectos que as grandes companhias parecem estar a tentar desenvolver para as aplicações web é o mercado do telemóveis “inteligentes” (smartphones) onde o caso mais paradigmático é o do recente lançamento da Apple. O iPhone não permite que se desenvolvam aplicações nativas para correr no OS X (Light) que tem instalado. A Apple decidiu que não vai abrir a plataforma e que a única forma de fazer aplicações para o iPhone é através de Aplicações Web. Para já estas aplicações Web são pouco mais que Websites em versão light, tal como já existem para PDAs e Smartphones mas adaptados às funcionalidades específicas do iPhone. Mas com o tempo deverão surgir aplicações mais sofisticadas. Time will tell.

    A meu ver, esta corrida a aplicações online, se por um lado pode ajudar a vida das pessoas em manterem no espaço virtual muita informação que podem precisar a cada instante, confere-lhe um aspecto de lock in que pode ser preocupante. Primeiro porque gera acoplamento de diversas tecnologias e todas terão que estar a funcionar. Se uma falhar então todo o sistema pára. Segundo porque a concorrência vai levar a que muitas aplicações sejam desenvolvidas e que o utilizador vá saltitando de aplicação em aplicação, tal como vai saltando de rede social em rede social e aqui resta saber o que acontecem aos nossos dados quando fechamos uma conta: Serão apagados? Serão arquivados? Serão vendidos a empresas de Marketing directo?

    E há ainda a visão drástica: Imagine-se que amanhã por algum motivo técnico a internet pendura. Os servidores de DNS são de tal forma atacados por bots que tudo pára. Ninguém consegue navegar para além do localhost e a estrutura da internet se desmorona. A pergunta é: Quanto vale para si a informação que ficou perdia online?

    O que achas deste fenómeno? As aplicações online são perigosas? Ou são uma bênção dos deuses?

    A revelação: I'm Fake Steve Jobs!

    I’m Fake Steve Jobs!

    Parece ser a frase que todos gostavam de pronunciar, mas parece-me que a única forma de resolver esta intriga é mesmo todos nos declararmos como sendo o quase iGod Steve Jobs… se todos formos o Fake Steve Jobs o tal, o fake, o que se faz passar por, acabará por ter que sair do armário e poderemos todos continuar com as nossas vidas sem que os RSSs nos chateiem com esta demanda para conhecer o homem, ou mulher, por detrás do blog.

    iPhone: Uma pergunta…

    Se os rumores duraram a segunda metade de 2006,

    se o iPhone foi anunciado em Janeiro de 2007 pela Apple,

    se já está no mercado há quase 1 mês,

    quando é que vão surgir no mercado telemóveis com funcionalidades semelhantes, de outras marcas e ao preço da uva mijona?

    Blogs: Escrever sem estar online.

    Já andava há algum tempo para procurar um editor de blogs offline. Normalmente utilizo uma combinação do editor do WordPress com o ScribeFree que é um plugin para o Firefox. Como utilizo o Journler para organizar muito do que tenho que fazer também já tinha tentado experimentar as suas funcionalidades para blogar, mas não gostava. Para além destes utilizava o Textmate e até o o excelente script para Vim escrito pelo Pedro MG.

    Agora decidi-me finalmente a experimentar o Ecto. Já algum tempo que tinha uma curiosidade em ver se seria capaz de alterar as minhas rotinas normais e este post que escrevo serve também para isso mesmo. Para já gosto da possibilidade de adicionar scripts personalizados. Vai-me permitir fazer algumas brincadeiras úteis. Outra coisa que aprecio é a integração com todo o ambiente do OSX o que ajuda. Também bom é o contador de palavras para saber quando me estou a exceder nos artigos e este já está longo acabando por se transformar numa lista de software para blogs.