Rockbox – Nova vida para os mp3 players

Ultimamente decidi dar uma vista de olhos a soluções open source alternativas para o meu iAudio X5. Embora o iAudio já seja muito amigável de linux, tocando OGGs, decidi experimentar o Rockbox, uma Jukebox open source, que para além do X5 suporta uma série de players, incluindo iPods… mas melhor que isso é que suporta também mais de 10 codecs diferentes

Para além disto, a possibilidade de jogar Doom no iAudio e uma base de dados para criar playlists on the fly, fazem do Rockbox uma alternativa fantástica que melhora a experiência final de utilização.

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Música

MP3: Procurar música no Google

Web 2.0 is dead, let's start Web 3.0

A Web semântica, o Holly Grail do novo paradigma da internet. Ou apenas a Web 3.0, para nos entendermos. O projecto freebase pretende ser o pioneiro dessa nova internet, a internet onde os motores de busca se assemelhem a cérebros capazes de entender o contexto no qual se faz uma pergunta, se procura uma coisa, se marca um voo. Para já está em versão Alfa, por convite apenas, mas como qualquer pioneiro, terá um de dois futuros, o sucesso ou a extinção. Dependerá de se saber se apareceu na altura certa ou um pouco cedo demais.

Ainda assim, faz-me lembrar o projecto do fundador da Wikipedia. Será que o motor de busca que pretnede acabar com os motores de busca está a utilizar tecnologia de análise semântica?

Wikia Inc – Mais um motor de busca…

O fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, pretende lançar um novo motor de busca para tentar combater o poder do Google, Yahoo e afins…

A curiosidade deste projecto é que pretende ser um motor de busca open source. A minha curiosidade está em perceber como é que se num modelo open source, vai o Jimmy Wales guardar o segredo do algoritmo de classificação dos sites pesquisados. Ou será também divulgado? E se for, não vai levar a que os spammers consigam meter tudo quanto é site porno, warez ou viagras no topo dos resultados?

Jimmy Wales acha que a comunidade vai conseguir controlar a coisa, criando listas negras de spammers, mas enquanto na Wikipedia há uma motivação latente em manter os conteúdos correctos, num motor de busca, qual é a motivação latente dos utilizadores? Para além de encontrar um resultado que outro motor de busca pode dar melhor? Mas a verdade é que são estes projecto ambiciosos que fazem o mundo andar para a frente…

Ladrão que rouba ladrão…

Parece que a microsoft se lembrou agora de acusar o Google de violação de direitos de autor (vulgo copyright) através do seu serviço de pesquisa de livros online. Curioso que este ataque venha da Microsoft que não é mais do que a empresa que viola o mesmo copyright quando aplica DRM no Zune a ficheiros MP3 que são distribuídos com licenças que explicitamente proíbem a aplicação de DRM. (Embora já haja formas de lhe dar a volta, piratas eu sei…)

Mas isto é uma táctica conhecida, se não podes fazer melhor que eles, acusa-os de serem maus, piratas e como aconteceu em tempos com o linux… comunistas. Mas a Microsoft é que sabe.

Grupos de Utilizadores de Linux – Limpar a casa para convencer novos utilizadores.

Portugal tem imensos utilizadores linux, sem dúvida. No meu dia a dia tenho-me cruzado com vários, nos mais diversos domínios: Professores universitários usam, estudantes usam, geeks usam, Microsoft Haters usam, Hackers usam, enfim… you name it.

Mas para meu espanto há coisas ainda incompreensíveis que falham ao observador externo. O ubuntu é uma distribuição popular porque foi verdadeiramente a primeira distribuição a perceber que Linux não é só código, são também as pessoas e principalmente as pessoas não especialistas. Para além de ser eficiente há que parecer eficiente. À mulher de César não basta sê-lo, tem que parecê-lo.

Assim para meu espanto ao ler o site da comunidade Ubuntu Portugal, no tópico “Como participar. Ponto 2. Divulgação” surge um link para uma listagem mundial de GULs (grupos de utilizadores de linux) dizendo: Dê uma palestra sobre o Ubuntu no seu Grupo de Utilizadores Linux Local ou outro grupo técnico! Ora, seguindo este link e procurando por Portugal verifica-se que o país não existe, ou então não existem GULs portuguesas registadas.

Eu sei que o texto foi copiado da versão inglesa, procurando transmitir a mesma mensagem, mas erros destes fazem com que o utilizador não acredite no empenho de quem o traduziu. Afinal isto é apenas uma cambada de farçolas e realmente não existe comunidade ubuntu portuguesa. Apenas uns curiosos.

Ora isto não é verdade, bem pelo contrário, mas tal como um jornalista tem que ter cuidado com a verificação das fontes, a distribuição e adopção de linux por mais e mais utilizadores dependerá de uma imagem de perfeição e utilidade. Um link como o anterior, não tem utilidade nenhuma para o utilizador, porque o utilizador vai verificar que não existe nenhum GUL local (registado, mas o utilizador não sabe isto) e desfaz-se a imagem de utilidade do Ubuntu para o novato do linux.

É preciso cuidado ao fazer as coisas, pensar sempre na imagem que um erro pode provocar à distribuição. Os erros acontecem, mas alguns podem ser evitados e ter a casa arrumada é um bom princípio para não frustrar os clientes (leia-se utilizadores finais da distro, sim eu acredito que eles devem ser tratados como clientes).

Ver ainda:

Utilizando VNC, Smaba ou SSH no meu Ubuntu

Windows Vista grátis…

[ad#ad-1] Update: O link abaixo parece já não estar a funcionar. As alternativas passam pelas redes de torrents e familiares. Ver o artigo Windows Vista: O Flop tão procurado?

Realmente parece que o Steve Balmer tinha razão em queixar-se da pirataria para o insucesso das vendas do Windows Vista. Ainda por cima quando o Windows Vista está à distância de um clique.

Agora só resta tentar perceber porque é que eu escrevi este post uma vez que não tenciono fazer fazer download, instalar ou testar sequer, o Windows Vista. Aliás quanto mais longe dele melhor, porque é a forma de garantir que vão deixar de me pedir ajuda para isto ou para aquilo. A partir do XP posso dizer: “nunca utilizei, não faço ideia como é que isso funciona“.

Vai ser um sossego…

RSS Editor

Para quem pretende gerir os seus RSS manualmente, não há muitas alternativas no mercado. No MAC há o excelente Feeder mas nas outras plataformas há muito poucos que sejam simplesmente um gestor de RSS. Normalmente pretendem ser pacotes completos de gestão de conteúdo, ou de produção de podcasts.

Andei a tentar encontra algo que fizesse este trabalho bem, até que encontrei uma extensão para o Firefox que faz o trabalho de forma muito prática e simples, o RSS Editor. Embora não seja uma aplicação independente (precisa do Firefox), tem a vantagem de funcionar em qualquer ambiente e permite evitar as habituais confusões na construção dos feeds.

Claro que há sempre a possibilidade de editar manualmente com um editor de texto…