Pathfinding (A* revisted)

I’ve been playing with A* in the past. A* is an algorithm widely used for pathfinding in games or for graph traversal in an economical way.

Recently I’ve found a cool JavaScript implementation of different pathfinding algorithms, including A*.

Also, I ended up finding a blog about Jump Point Search that speeds the search considerably by D. Harabor. This is very interesting as it considerers pruning rules to avoid visiting certain nodes that would be visited optimally from the current node’s parent without passing through the current node.

According to the author’s the JPS (Jump Point Search) can consistently speed up A* by over 10 times. That’s impressive. The images on the blog post about the search are a great illustration of the results achieved.

É o fim do Google Reader a capitulação do Google?

Esta vai ser longa, preparem-se

Google Reade Cancelled

Ontem, depois da copiosa derrota do Vitor Pereira na Champions, começaram a cair tweets sobre o anúncio do Google de que no dia 1 de Julho irá fechar o Google Reader. Fiquei pasmado. É normal que o google faça algumas limpezas de Primavera, mas normalmente o que acontece é serem aplicações Beta, ou features que se encontram duplicadas no ecossistema Google e onde as alternativas são melhores. Agora em relação ao Google Reader duvido que tal seja a situação. O Google argumenta que o produto tem vindo a perder utilizadores, mas desconfio que o número não é tão marginal assim. Para além disso não há uma alternativa credível.

Mas deixem-me ponderar aqui um alternativa especulativa. O RSS não interessa mais ao Google. As últimas tendências mostram que as companhias querem controlar cada vez mais a forma como os conteúdos são mostrados/consumidos aos/pelos utilizadores.

  • O Twitter por exemplo, está a limitar as aplicações externas e as próprias estão a ser terminadas. O Tweetdeck vai desaparecer para se focar só nas aplicações próprias. Não é que o HTML e CSS vão ser exclusivos do Browser, até porque a aplicação oficial do Twitter utiliza HTML e CSS, mas agora o Twitter controla a forma como os conteúdos são consumidos (e monetizados). Para além disso vejam o que o Twitter fez os links de RSS na pagina dos utilizadores! Conseguem encontrar? Desapareceram.

  • O Facebook sempre foi conhecido por ser um silo fechado de conteúdos, que só podem ser consumidos da forma que o Facebook pretende (e monetiza e forma máxima). RSS? O que é isso?

  • O Firefox eliminou já há bastante tempo o ícone de RSS que aparecia na barra de endereço e que permitia subscrever o feed. E trocou-o por um sub menu escondido e mais difícil de encontrar.

  • A Apple nunca gostou de mostrar o conteúdo do RSS original aos utilizadores optando por um leitor próprio no Safari que mostrava conteúdos parciais.

  • Parecemos estar perante uma certa aversão a formas diferentes de distribuição de conteúdos. Um tique muito característico da industria do papel e do vinil. Basta ver a defesa do Tim Berners-Lee pela inclusão de DRM no HTML5 (mais um que capitulou).

O que levará estas companhias a não gostar do RSS, quando são os publishers a publicá-los?

A verdade é que os RSS não são monetizaveis, o Google tentou por exemplo colocar publicidade adsense nos RSS mas quem experimentou verificou que o número de cliques era diminuto. E sem cliques o Google não ganha dinheiro.

Mais recentemente o Google meteu-se em processos na Europa por parte das editoras de jornais que argumentam que o Google deve pagar pelos excertos das notícias que publica nos resultados de pesquisa e no Google News. E o pior é que nessas batalhas o Google perdeu (ou chegou a um acordo extra judicial), abrindo um precedente para outras situações.

Penso que esta decisão do Google de acabar com o Google Reader poderá ser uma antecipação a uma possível mudança das lutas sobre distribuição de conteúdos para o da monetizaçao que o o google faz no Reader (lembrem-se que o Reader tem publicidade) e da qual os editores não vêem cheta.

A meu ver isto não passa por falta de utilizadores, mas antes por uma decisão estratégica de fugir a um modelo de internet aberta e interconectada e passar a um modelo de silos de conteúdo onde os providers mais do que quererem passar a informação, querem garantir que controlam a forma, o quando e o quanto recebem por esses conteúdos.

As consequências imediatas

Há uma máxima na internet que diz, se não controlas o alojamento dos conteúdos estás lixado, podes é não sabê-lo ainda. Infelizmente no caso do Google Reader isto mostra-me que não posso mais confiar nos serviços que o Google disponibiliza(va). E são vários:

  • Gmail

  • Greader

  • Calendar

  • Google Docs

  • FeedBurner

  • Picasa

  • G+

  • Blogger

Assim para já o importante é migrar do Google Reader. Provavelmente vou regressar a um leitor de RSS tipo NetNewsWire ou Vienna

O primeiro passo é exportar o ficheiro OPML. Isto é algo que antigamente era fácil de fazer mas que agora o Google decidiu também encobrir através do seu Google Takeout. Ora agora o que se consegue é um ficheiro XML com as subscrições que o Vienna importa facilmente. Para além disso o Download do Takeout também inclui ficheiros JSON dos subscritores, followers, das notas, dos shared etc, mas penso que isto servirá apenas para os mais geeks. O utilizador comum do Google Reader precisa apenas do ficheiro subscriptions.xml

Conclusão

O que será que o Google vai fechar a seguir, por ser pouco lucrativo, ter poucos utilizadores ou só porque é Primavera e andar com uns óculos (monóculo) pirosos é que é fixe?

Eu vou começar a reduzir a minha dependência do Google para coisas self-hosted. A mais difícil é o email, porque é uma chatice, o GReader vai para o Vienna (para já). O Picasa e o G+ são irrelevantes e são substituídos pelo Flickr e Twitter. O Blogger também é simples. Já há algum tempo que estou tentado a migrar os meus blogs para jekyll e por isso parece-me que esta será a altura. O Google Docs vai ser substituído por uma pasta própria na minha Dropbox. Azar Google. O Calendar pode ser substituído por Remember the Milk e o que me falta pensar é o que fazer em relação ao Feedburner… mas não é problemático.

O Google decidiu capitular da Web e dar um tiro no pé com o fim do Google Reader. Quem quiser que se meta na frente da bala. Os outros respondam com os vossos pés, pateiem e abandonem esta sala de Operetas.

Utilizando o KeyRemap4MacBook

Tenho andado a experimentar utilizar o teclado para quase tudo. O tempo que demora a mudar a mão do teclado para o rato é uma perca de tempo. Assim para melhor o desempenho do que faço com o teclado decidi experimentar o VI mode do KeyRemap4MacBook. Decidi experimentar o Ubiquitous Vim Bindings que activo pelo clicar simultâneo das teclas j e k. Para já ainda me estou a habituar a esta mudança, mas a verdade é que recomendo a todos os que trabalham com o VI. A possibilidade de utilizar os mesmos atalhos e formas de trabalhar noutros editores de texto é uma bênção.

LaTeX: continuous footnote numbers and footnote to endnote conversion

Continuous footnote numbering

When writing long documents in LaTeX, like books sometimes you want footnotes to run continuously through the document instead of restarting the count every chapter. This can be accomplished using the chngcntr package like this:

% In the preamble
\usepackage{chngcntr}
\counterwithout{footnote}{chapter}

Converting footnotes to Endnotes

Another thing that you usually see in books is that the footnotes don’t appear at the bottom of the page, but instead appear in the end of the book. The easy way to convert footnotes to endnotes in latex is by using the endnotes package like this:

% In the preamble
\usepackage{endnotes}
\let\footnote=\endnote
 
% In the document where you want the notes to be printed
\newpage
\theendnotes

Notas de algibeira…

  • Emacs Markdown Mode – Para referência e nunca me esquecer de descarregar este script para novas instalações do emacs.
  • Como devem ter reparado (ou talvez não) o SPP levou um pequeno tweak na folha de estilos.
  • E se… Fabricantes como a Samsung pegassem no Ubuntu Tablet e no último Android e dissessem aos utilizadores comprem o nosso tablet e tenham a mesma experiência de utilização independentemente do OS que está por debaixo dos nossos tablets. Só uma ideia. Ainda não paga imposto.
  • Interplay between Network Topology and Dynamics in Neural Systems Um artigo sobre redes adaptativas a partir de uma tese de doutoramento em Física. Para ler com calma.
  • Em fim de semana de Oscares e muito cinema a Academia tem um site oficial com as estatísticas de todos os filmes premiados e não só. Sabe por exemplo que o actor mais azarado nos Oscares foi o Peter O’Toole que teve 8 nomeações mas nunca ganhou? Ou por exemplo que só houve até agora 7 filmes em que ambos os actores principais ganharam? E já agora sabe quem é o actor masculino que conseguiu repetir o Oscar nessa lista, contracenando com duas actrizes diferentes que também ganharam?
  • A nova Sony Playstation 4 afinal não foi mostrada, ninguém a viu e parece pelas specs que está cada vez mais próxima de uma PC mais ou menos artilhado (Seria bom se a Sony deixasse instalar lá linux como em tempos deixou para se poder correr simulações a torto e a direito). Até lá…

Why does some software logs look like a doctor’s prescription?

I hate when software update logs are published on the software web pages and don’t include what the software does. Typically you’ll find something like this:

some-software-what-ever version 0.3.54 is now available. This is a bug release to fix some bugs in version 0.3.53-bug-galore. Please patch your broken copy and update to the latest version”

I’ve lost the count on the number of times I’ve found index pages like this.

This doesn’t tell me anything about the what the software does. It would be great that the update messages include a 1 sentence describing it. When you introducing a friend to someone you say “Hey this is John, he is a Computer Scientist that works on So and So”. Why not do the same thing with software?

Now that lazy update log could go online as something more useful for people landing by change on that page.

“some-software-what-ever version 0.3.54 is now available. This is a bug release to fix some bugs in version 0.3.53-bug-galore. Please patch your broken copy and update to the latest version. some-software-what-ever is a money-printing app with accurate color control and police countermeasures“.

Isn’t that MUCH better?

Passwords, passwords onde andam vocês?

Password Security

Ter uma password segura é uma ilusão. A realidade é que uma boa password é apenas uma que dê muito trabalho a descobrir. Isto claro apresenta o problema de ser uma corrida entre a nossa capacidade de memorizar a password e o número de GPUs (normalmente mais recentes) que os crackers colocam nos seus computadores. Uma vez a Sarah Palin viu a sua conta de email hackada por causa da falta de segurança das passwords. Nesse post eu sugiro como gerar um par de passwords realmente difíceis de crackar e de não ter que as memorizar.

A Lista B

Ton-up garage Triumph

  • O tipo que decidiu correr em tronco nu no Central parque certamente não sabe o que é o frio e também não faz ideia do que é uma bela pneumonia. Correr é fixe, mas há cada maluco.
  • O Pistorius conseguiu seguir os caminhos mais tenebrosos dos desportistas carregados de testosterona e de grande exemplo de coragem e dedicação passou a ser mais um caso de desportista pateta sem nada na cabeça. Isto leva mais uma vez a pensar no estatuto que a sociedade dá aos desportistas pelos seus feitos nos seus desportos em vez de o dar pelo seu carácter. Muito pano para pensar.
  • O meteorito que caiu na Russia foi um acontecimento e tanto. No entanto é curioso que não tenham surgido logo teorias de conspiração.
  • Descobri recentemente uns transformadores de motos portugueses que me surpreenderam bastante. A última criação baseada numa Triumph Boneville é realmente excelente. Muitos parabéns aos donos da Ton-up Garage.