JavaScript benchmarks num Mac Pro com load de 21.0

browser javascript showdown

A propósito de uma notícia que indicava que o Opera 10.50beta era mais rápido que o Safari decidi replicar e seguir e fazer também o comparativo. Para além disso decidi juntar mais umas quantas alternativas ao barulho para ter um panorama da velocidade dos motores de javascript dos browsers actualmente disponíveis para Mac… Os testes foram feitos com Browsers que tinha instalados e num Mac Pro com 8 núcleos e que estava a correr imensas simulações com um load de 21… Ou seja… os resultados podem estar condicionados pelo que estava a acontecer, mas afinal é que se quer… casos reais e não situações ideais. Os testes foram repetidos pelo menos 3 vezes para cada browser e o pior resultado foi descartado. Para além do teste de Javascript fui ainda ver quais dos browsers passavam o teste ACID3… Firefox, Shira e OmniOutliner (este falhou com estrondo) não passaram.

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Google: ferramentas ou entretenimento?

Google Buzz O google anunciou hoje um novo produto… o Buzz… e contrariamente ao que a palavra pressupõe, os únicos interessados neste tema serão mesmos os bloggers que acompanham estas coisas.

Depois da apresentação pus-me a pensar no Google Buzz e no que raio é que o Google anda a fazer… mas antes para perceber o meu raciocínio convém fazer aqui um preambulo histórico.

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2010: Ano da Realidade Aumentada?

Realidade Aumentada

Realidade Aumentada by Ben Smith (CC)

Penso que as primeiras experiências de realidade aumenta a que assisti decorreram há 10 anos por um grupo de investigadores do ISCTE. Acontece que neste final de 2009 estamos a assistir à chegada dessas tecnologias ao mainstream. As imensas dificuldades que a realidade aumentada colocam foram sucessivamente superadas através de melhores câmaras, melhores processadores e naturalmente melhores ideias para a implementação da mesma. Se há 10 anos a realidade aumentada era uma coisa de capacetes à Buck Rogers e luvas cibernéticas, hoje vulgarizou-se e está nos telemóveis que tem câmaras, gps e ligações à internet capazes de nos dar experiências semelhantes.

Jeff Jarvis, no seu Buzzmachine, chama-lhe “O mundo anotado” e este poderá efectivamente ser como no futuro olharemos para o mundo. Através de um ecrã, camadas de informação são adicionadas à realidade dos nossos dias. Jarvis foca-se principalmente no potencial que este mundo anotado e auto-organizado terá ao nível dos actores noticiosos. Penso que com a proliferação destes dispositivos estaremos para além de uma oportunidade para os media locais ou para o ciberjornalismo.

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WGET: Uma versão estática para o WordPress

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Esta entrada serve de referência para um projecto que tenho mas que ainda não levei avante e que provavelmente será executado durante 2010:

A minha ideia é substituir o WordPress por um conjunto de ficheiros estáticos por forma a aumentar a performance do servidor. Ficheiros estáticos implica ausência de acesso ao PHP e por sua vez também Zero acessos MySQL

A minha ideia é a seguinte:

1) Ter uma instalação do wordpress algures num local escondido do servidor. 2) fazer um mirror desse wordpress com as respectivas alterações para esta área pública em ficheiros html utilizando o wget e com as alterações necessárias 3) Ter os comentários num serviço tipo disqus para evitar a parte dinâmica assim como resolver a parte dos formulário de contacto.

Isto tem a vantagem de afastar os olhares dos curiosos das pastas de administração do wordpress, torna o site bem mais ágil e evita acessos em excesso ao PHP e MySQL.

Já alguém implementou isto? Que problemas encontraram?

Bem… começando pelo wget a solução poderá passar por algo como:

wget -m -k -K -E http://xxx.sixhat.net -o /home/david/sixhat.net/

Basicamente o -m indica ao wget para fazer um mirror, o -k faz a conversão de links para serem navegáveis localmente, o -K faz backup dos ficheiros descarregados para controlar o timestamp, o -E ajusta a extensão de scripts cgi, asps ou php convertendo-os para html e o -o indica a pasta onde gravar o mirror.

[manual wget]

DRUPAL: Segurança em público…

Enquanto lia um artigo sobre a segurança que se tem ou não quando se está a fazer uma apresentação pública rebentou a notícia que um site que ajudo a gerir, em Drupal, estava a ser atacado por um XSS. Porra, um Bug com 5 dias estava-me a mexer com os conteúdos do site. Logo tratei de actualizar a instalação do Drupal para a mais recente, mas a verdade é que em termos de segurança do Drupal… seria tão interssante se tivessemos um Auto Update como o que foi implementado pelo WordPress

De cada vez que tenho que fazer updates lá tenho que aceder por ssh, mudar de utilizador, downloadar tars, untarar os tars e copiar os ficheiros para os locais correctos, sempre com a possibilidade de fazer alguma asneira em alguma etapa. Ainda por cima tinha ainda que ir aos backups dos sqls tentar recuperar os conteúdos originais da página. NÃO HÁ PACIÊNCIA.

Eu sei que o Drupal nem é dos softwares piores em termos de vulnerabilidades, mas não haveria uma forma de automatizar mais o processo de actualizar o sistema? Pelo menos nas versões menores?

Já agora, têm alguma sugestão para aumentar a segurança duma instalação Drupal? (E não vale dizer “não instalar”). Obrigado.