Talvez o mais complicado deste curso seja definir o que é. Sendo plural, ciências, parece ainda não se constituir como uma disciplina, mas contudo a existência do curso seja já sintomático que as ciências da complexidade caminham para ciência da complexidade e cada vez mais se tornem autónomas e com um corpo de investigadores próprios. Mas as ciências da complexidade são também um novo paradigma da investigação científica em que cada vez menos clássico, o trabalho de investigação vive num turbilhão de disciplinas onde o todo não é igual à soma das partes. A chamada interdisciplinaridade.
Nesta aventura a que me propuz talvez o primeiro grande desafio seja conseguir colocar de forma simples o que afinal é isto de ciências da complexidade. É uma tarefa para dois anos, para muitas noites sem dormir, para muitas ideias geniais (mesmo que depois sejam grandes disparates), é o tornar a ser criança, libertar o espirito dos preconceitos e absorver novas formas de pensar e ver o mundo.
É afinal a aventura do conhecimento.