Os senhores que fazem a gestão do site http://escolas.internet.gov.pt responderam ao email que enviei de reclamação que no âmbito do direito de resposta transcrevo a seguir:
Exmo. Sr. David Rodrigues,Antes de prosseguir com os detalhes da explicação técnica convém contextualizar que este site http://escolas.internet.gov.pt surgiu em 2004 no âmbito da migração da ligação das escolas à Internet para tecnologias de banda larga, destinando-se apenas à recolha da informação de cadastro e técnica necessária para esse efeito. Estando há muito concluída essa fase o acesso actual a este site não se revela de utilidade para a escolas.– Compatibilidade de técnica dos browsersPara facilidade de preenchimento por parte das escolas dos vários formulários existentes nesse site, foi desenvolvido um framework de javascript compatibilizado à data de 2004 com os browsers exibidos na página de “Versão de Browser não suportada!”; Internet Explorer e Netscape. Ou seja, como se pode constar houve a preocupação de compatibilização funcional do site com outros browsers que não o IE. Convém lembrar que a essa data não existia versão estável do Firefox bem como de outros actualmente de grande divulgação.Com os melhores Cumprimentos, Cirilo Silva.
[ad#ad-1] Comentário:
É bom verificar que os serviços estão atentos às reclamações e corrigem o que tem que ser corrigidos quando alertados para o efeito.
No entanto devo salientar que o Firefox foi lançado em Setembro de 2002 com o nome Phoenix e apesar de na altura não ser um produto estável quando se chegou a 2004 era já um produto que tinha muita implantação no mercado, sendo que a versão 1.0 (já com o nome Firefox) foi lançada em Novembro de 2004. Em Fevereiro desse ano a American Management Systems tinha considerado o Firebird (nome que tinha na altura) como um produto que era virtualmente livre de perigos e tecnicamente muito forte.
Quanto ao Safari, foi lançado pela Apple em versão beta em Janeiro de 2003 e em versão 1.0 em Junho de 2003.
A questão da estabilidade dos browsers novos levantada é questionável, mas mesmo admitindo-a, desenvolver um website fazendo depender as suas funcionalidades da utilização de um browser específico é errado. O desenvolvimento web deve ser feito por “camadas” de forma a que se possa sempre descer para uma camada inferior, ainda funcional, caso em determinada situação um determinado browser não suporte determinado “extra”. Tal não terá sido o caso nesta situação em que se à data se fez depender funcionalidades cruciais de funcionalidades exclusivas de determinados browsers.
Em todo o caso é bom verificar que as reclamações não caem em saco roto e se faz alguma coisa para as atender. Se somente os gestores do site http://www.monumentos.pt fizessem o mesmo e corrigissem o site!