Começou mais uma semana e tudo está na mesma. O Bill Gates continua a trabalhar na Microsoft apesar de agora dedicar mais tempo a salvar o mundo (uma tarefa decididamente mais fácil que salvar a Microsoft) , os downloads do Firefox continuam a suceder-se apesar do flash por vezes teimar em não funcionar muito bem (aliás, não funcionar mesmo) com o FF3, a Apple anda caladinha a fabricar iPhones como os coelhos fazem filhos porque dia 11 está já aí e fabricar telefones para 70+ países não é coisa simples e a microsoft (2a entrada aqui? devo estar doido) anunciou o Hyper-V que tem nome de “muscle car” mas é somente o sistema de virtualização que vai tentar concorrer com a VMWare. Por cá, o meu Eee Pc é a minha nova paixão.
Por fim, os nossos “hermanos” que ganharam o Euro estão de parabéns, como estariam os alemães se ganhassem. Esta vitória mostra, no entanto, uma coisa fundamental. Foram capazes de fazer aquilo que nós não fomos. Pegar numa geração de miúdos e levá-los a ser campeões. Estes espanhóis foram os mesmos que em 2000 ganharam o europeu de sub-19. Há 4 anos ainda não estavam prontos e foram para casa mais cedo, e agora finalmente viram o seu trabalho vitorioso. 8 anos. 8 anos é quanto demora a preparar uma selecção de futebol para ganhar. Convém relembrar isto, porque se a nossa selecção nacional não quiser entrar em declínio lento tem que rapidamente reinvestir na formação das camadas jovens. As vitórias nestas grandes competições são o resultado de uma corrida de fundo que dura muitos anos, não de um sprint de 6 jogos. Que a vitória espanhola nos sirva de lição.