Michael Arrington escreveu no seu editorial de domingo que com o fim da privacidade na internet a reputação acabou. Ou pelo menos o conceito de reputação como a concebemos até agora.
Não podia estar mais errado. A reputação de alguém é exactamente aquilo que vai permitir separar os trigo do joio. A reputação será aquilo que dará a credibilidade a uma história que seja publicada. É aquilo que separa um cronista de jornal de um blogger. É algo que faz com que as pessoas prefiram ler um Miguel Esteves Cardoso a um zé da esquina aleatório de um blog do sapo (basta ver o esforço que os senhores do sapo fazem para atrair bloggers com reputação para a plataforma.)
O Michael Arrignton claro que lança este artigo sob o pretexto de falar de uma empresa que se promete lidar com as reputações dos utilizadores da internet. Acontece que no final isto será mais uma forma de ruído, provavelmente sujeita a processos legais em catadupa (afinal está-se a falar da reputação de pessoas) e no fim do dia o que conta ou não é exactamente aquilo que o Michael Arrignton defende que vai acabar: A Reputação vai separar as águas e as pessoas vão continuar a preferir alguns especiais à maioria silenciosa (por mais interessantes que possam ser os seus textos) sobre a qual nada se sabe.