Não sei o que é mais grave, o Ministério das Finanças não saber o preço das coisas que paga, ou pelo contrário nem sequer agora que sabe, prontificar-se a abrir um inquérito com vista a apurar se houve a perpetração de algum crime nas aquisições por adjudicação directa.
Em ambos os casos a não acção e o sacudir da água do capote mostra apenas uma coisa: Medo que a água escalde e nunca a preocupação com o dinheiro dos contribuintes. Sim, vivemos num país de corruptos.
[ad#ad-1]Claro que há quem diga que os valores inseridos na base de dados do governo estão erradas… mas podem garantir que também não estavam nos cheques? E com que base se propõe então discutir os números oficiais publicados num site do governo? Terão visto o seu nome no site com um valor superior ao que realmente receberam?
Enfim… esta polémica está para durar. A iniciativa da ANSOL através do Transparência na AP é uma de muitas actividades que é preciso tomar. Os nossos políticos estão habituados a não serem confrontados com as suas acções e se as instâncias são coniventes e não querem fiscalizar, então terão que ser os cidadãos a fazê-lo por iniciativa própria, isto para que não se voltem a comprar bilhetes de metro a 121€ cada!