Como Converter PDF para e-Book Reader

Apesar dos e-Book Readers aceitarem imensos formatos (doc, rtf, pdf, mobi, prc, pdb, wolf, ,pdf, epub, etc…), as reduzidas dimensões do ecrã e-ink criam problemas com os PDF. Parece não haver consenso sobre a utilização dos e-Book e-Readers para ler PDFs. Um dizem que dá, outros que nem por isso… pelo que decidi explorar as possibilidades de conversão de PDF para e-book readers.

Uma solução conveniente para converter os pdf para formato e-book passa pela utilização do calibre. O Calibre é muito mais que um conversor. É todo um sistema de gestão de ebooks e de subscrições de jornais online, mas as suas funções de conversão são excelentes e permitem facilmente converter pdf para e-book. Quem quer utilizar livros electrónicos deve ter este canivete Suíço por perto.

O PDF é produzido para impressão final e normalmente o tamanho da página é muito diferente do tamanho dos ecrãs dos eBook Readers. Enquanto o PDF é normalmente feitos para A4 ou letter, os ecrãs de 6” com 800×600 pixeis normalmente tem 9×12 cm. Esta medida faz com que ler o pdf seja complicado, uma vez que o redimensionamento vai tornar as letras muito pequenas. Um outro problema do ficheiro pdf são as margens. O espaço extra que no papel é útil, no eBook Reader é ecrã desperdiçado.

A solução ideal é ter uma cerveja e um martelo preparar o PDF exclusivamente para o ecrã dos eBook Readers, ou seja, quando se produz os documentos para estes dispositivos o ideal é configurar o documento para uma página de 9×12 cm. As margens devem ser mínimas uma vez que nestes dispositivo não são necessárias (normalmente 0,2 cm é mais que suficiente). Re-imprimir o documento nem sempre é possível e só temos o PDF para reajustar. Nesta situação há apenas duas coisas que fazem sentido. Uma é fazer o crop do ficheiro PDF para que as margens desapareçam (80% dos pdf) . A outra é fazer o reflow do documento. Isto implica rearranjar o documento para o eBook Reader.

Uma solução que permite fazer de certa forma as duas é utilizar o Adobe Acrobat Pro que permite fazer o crop e o reflow… o reflow… hm… pois.

Embora tecnicamente o Adobe Acrobat Pro faça o reflow para visualização no ecrã do computador, não permite exportar no formato reflow. Contudo o Adobe Acrobat Pro permite fazer outra coisa que é exportar o PDF para outro formato, seja TEXTO, RTF, XML, Word ou HTML. Isto permite que o texto seja lido no e-Book Reader sem problemas. Até ao momento a solução que tenho adoptado é a exportação para RTF que funciona muito bem. Para os casos em que exporto em HTML também é possível converter o HTML para ePub

O grande defeito da utilização do Adobe Acrobat Pro é que é caro. Mas há uma solução gratuita… embora só para Windows, que é utilizar o Mobipocket Creator (já não disponível). Ao instalar pode-se optar pela versão home ou publisher e nesta última é possível importar documentos PDF para serem transformados em formato MOBI (.prc ou .mobi). A vantagem do formato .mobi é que neste momento para além do formato kindle, a amazon (a dona do mobipocket) só vende também livros em formato MOBI.

Para quem quiser ser masoquista converter o PDF para HTML existe um utilitário PDF to Html que permite fazer a conversão. Outra solução para converter Pdf em Html é utilizar um serviço online que converte pdf para html. E também é possível converter html para pdf.

Conversores de PDFs online

Para além das aplicações desktop para conversão de PDFs, também há versões online que fazem a conversão para e-book. Eis alguns dos sites que prometem converter pdfs para e-books.

Os resultados das conversões para e-book são variados, mas vale a pena tentar os serviços antes de começar a instalar conversores no computador.

Google começa a fazer indexação de conteudos flash!

Num artigo no blog oficial do google, anunciaram que o Google tem já um sistema que lhe permite ler os conteúdos de ficheiros swf, nomeadamente os pedaços de texto que existam, e os respectivos links.

Embora quem desenvolvesse sites em flash muitas vezes ignorasse que os motores de busca ignoravam os conteúdos dos ficheiros flash, a verdade é que agora o sistema entra no reino da fantasia. Tudo por duas razões muito simples, quando a coisa era só HTML+Javascript, aquilo que o Google lia, todos os outros podiam ler também, podia-se aprender com o as melhores práticas e fazer crescer os nossos sites.

Agora, se o google indexar conteúdos que só eles podem decifrar, vamos estar perante uma situação em que os “amigos do google” poderão colocar dentro do contentor flash indicações “especiais” para os motores do google. E ninguém mais vai poder olhar para os conteúdos e dizer “é assim que devo fazer” ou “as melhores práticas da industria são estas”.

O que o google está a fazer indo indexar os ficheiros flash é tentar resolver artificialmente um problema que devia ser resolvido no fonte, junto da Adobe. Atendendo ao peso que o Google tem no mercado da pesquisa online, isto pode ser muito perigoso principalmente porque pode beneficiar alguns, criando uma elite que em nada é democrática.

Posso estar enganado. Que os bits e bytes futuros me enganem, para bem de todos nós… e da internet. Mas eu honestamente cada vez gosto menos do papel que o Google assume no panorama internacional.

Os números e falta de crítica!

A Mozilla no lançamento do Firefox 3, tentou um golpe de publicidade tentando bater um record do número de downloads de um software durante as primeiras 24h.

Antes, ninguém tinha feito algo semelhante e portanto o feito do Firefox será único até que outros o tentem.

Mas o mais estranho é que ouvi alguns “pseudo críticos” patetas vir a terreiro tentar aproveitar a boleia do Firefox para falar de outros softwares, tentando menosprezar o feito do Firefox. Passo a explicar:

O Firefox 3 consegui mais de 8 milhões de downloads no primeiro dia. Um feito notável para um software que tem que concorrer com o monopólio do Internet Explorer.

Uma das críticas que surgiram tentando tirar o valor a este feito foi que o Flash da Adobe tem 12 milhões de downloads todos os dias.

Isto atirado assim, parece colocar mal o Firefox. Afinal se um simples plugin consegue ter mais 50% de downloads diários em média do que o Firefox?

Mas o mais curioso destas afirmações é que normalmente não são confirmadas. São atiradas para a Web para atirar poeira e ninguém pensa um bocadinho nelas, quanto mais verificar os números.

Mas pensem assim, a Gartner estima que actualmente existem 1000 milhões de computadores pessoais no planeta. Se o Flash está a fazer 12 milhões por dia… 12 * 365 = 4380 milhões de downloads anuais. Ou seja… cada um dos computadores existentes está a instalar 4,3 vezes por ano o flash. Todos! 4,3 vezes por ano!

Isto serve de exemplo apenas. Mas a verdade é que os exemplos de falta de visão crítica são abundantes e podem dar uma visão errada de um feito ou acontecimento. O Firefox 3 com os seus 8 milhões em 24 horas é efectivamente um feito fantástico. Não há forma de o negar. A tentativa de tentar retirar dividendos para outros softwares é patético. Cabe a quem lê dar-lhe o crédito que merecem: O caixote do lixo.

E já agora, já fez download do Firefox 3?

Guerra Adobe-Apple Take N

Já deu para perceber que a Apple e a Adobe não são propriamente os melhores amigos. Nos últimos tempos tem havido uma série de braços de ferro entre as duas companhias e desta vez foi a Adobe que lançou mais um trunfo para a mesa.

O Photoshop, o programa mais utilizado para edição de fotografia (e que a meu ver é demasiado caro, apesar de bom) na próxima encarnação (CS4) vai ser exclusivamente 64 bits para Windows e apenas 32 bits para Mac… e só na versão CD5 é que vai ser 64bits para Mac.

Ora isto não é mais que dizer ao senhor Steve Jobs… “Vocês estão com esquisitices com o flash no iPhone… então nós estamos com esquisitices com os Macs”. Parecem dois putos de rua a resmungar e a dizer “Eu levo a bola para casa e acaba-se o jogo”.

Apre, que já não há muita pachorra para mimos destes.

Flash para o iPhone Confirmado

Depois das ameaças do Steve Jobs, a Adobe diz que vai desenvolver uma versão do Flash para o iPhone. Mas curioso é que não vai ser algo desenvolvido em pareceria com a Apple e integrado no OS X do iPhone (e iPod Touch) via uma licença, mas antes será distribuído como qualquer outra aplicação da futura App Store do iPhone.

Ora aqui coloca-se uma questão. A Apple não vai poder impedir a Adobe de colocar esta aplicação na loja sem chatear os seus clientes. E se deixar entrar o Flash como uma aplicação na App Store, não terá razão para impedir a Sun de fazer o mesmo com o Java, e já agora um Silverlight ou o AIR? E com isto vai começar a ser possível desenvolver aplicações que não irão precisar da App Store… Não serão Cocoa nativas… mas se calhar há muito developer que não está para aprender Cocoa e gostava de ter uma aplicação em Java a correr no iPhone. Digo eu!

Ver ainda:

Twitter: Clientes para MacOSX

Ainda na febre dos microblogs e como o twitter via IM (Instant Messenger) parece não estar a funcionar muito bem, decidi experimentar alguns dos muitos clientes existentes Mac OS X para o Twitter.

Para quem não sabe, o Twitter é um serviço de micro-blogging e rede social. Cada utilizador vai colocando online coisas sobre o que faz, ou o que vê e pode entrar em conversas públicas. Aliás, discussões que se podem tornar muito interessantes.

Para além disso esta plataforma é excelente para por exemplo difundir os cabeçalhos das notícias do dia, como por exemplo com o Twitter do Jornal Público ou do Jornal Expresso. E para receber ler estas pequenas mensagens, pode-se ir às páginas das pessoas que estamos a seguir, receber as mensagens no telemóvel ou então utilizar algum tipo de cliente que nos permita estar a par do que se vai passando.

Há vários tipos de clientes e a escolha dependerá das funcionalidades e das nossas preferências, aqui está uma lista para quem utiliza Mac OS X:

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Docs, Docs, Docs

laggos_274124417775.jpgA corrida às suites de documentos online já começou há algum tempo. Anda tudo doido para ser o orgulhoso campeão do Office virtual. E embora para já ainda não estejam ao nível do que se passa no Desktop, começam cada vez mais a apresentar-se como solução para uma edição rápida, quando estamos em viagem, ou quando não temos um computador nosso por perto. Eis algumas soluções: (more…)