Desabafo: Não há a plataforma de blogs perfeita.

Pelas minhas contas o primeiro post num blog meu foi feito há 8 anos. É muito tempo a escrever pequenas histórias (que afinal é isso que os posts são). Já tive blogs em muitas plataformas, experimentei diversas tecnologias, já utilizei layouts minimalistas e outros cheios de bling. Apaixonei-me pelo WordPress e agora cada vez mais o odeio. Toda a simplicidade do WordPress é uma prisão… O Sixhat Já esteve no Blogspot, já esteve em servidores próprios, já esteve em servidores partilhados. Penso que só lhe falta ser escrito em ficheiros de texto ou utilizar o Movable Type(Não me lembro de o ter utilizado, embora o tenha experimentado durante algum tempo. Talvez a geração de ficheiros estáticos seja a solução).

Agora que dizem que os blogs estão o morrer, será que me devo preocupar em procurar?

O debate sobre os perigos da internet na SIC

Eu estive para não falar no assunto. Juro. É como responder aos Trolls… mas eu não sou perfeito e tinha que dizer qualquer coisa…. nem que fosse uma farpazinha, e depois de ir assistindo à reacção que se foi formando no Twitter e nos vários blogues que acompanho (e ainda há um ou dois de quem espero ouvir umas palavras sobre o assunto) achei que a forma com o Marco Santos acaba o seu post no Bitaites resume o meu estado de espirito neste momento. [ad#ad-1]

A Internet, tal como de resto a televisão, potencia o exibicionismo. A diferença neste caso é que a Internet potencia o exibicionismo de todos, enquanto a televisão potencia o exibicionismo de Moita Flores.

Entretanto o Phil, parceiro de aventuras no Triplo Expresso está a fazer um levantamento das melhores reacções ao debate da SIC. E pela amostra, a cambada de “solitários traumatizados” está toda a escrever sobre o assunto.

Actualização: O Paulo Querido sem dúvida para ler até ao fim… e com sugestões para outras reacções.

Sobre os blogs…

Foto de bertobox

Este fim de semana todas as conversas parece que giraram em torno da existência-ou-não-ou-do-que-é-ou-nem-por-isso a blogosfera portuguesa, ou mais resumidamente Os BLOGS…

Não me importou a polémica embora concorde com as críticas mais severas que foram sendo feitas, porque mais uma vez, num universo de centenas de milhar apenas os “colunáveis” continuam a ser, dizer e opinar sobre uma realidade da qual estão manifestamente alheios.

Mas longe das polémicas… a discussão pôs-me a pensar no que já passou, no que ficou e no que ainda resiste. Fez-me também pensar no meu trajecto, no que fiz, no que não fiz e no que ainda quero fazer… Fui à procura do meu passado.

A primeira vez que criei um blog e blog no sentido de coisa cronológica com o nome de blog e assente numa plataforma feita para o efeito foi em 2002 com o Sixhat Agridoce, que foi a minha casa pessoal durante muito tempo, foi podcast e acabou perdido por cansaço. Mas antes disso ainda me lembro de ter uma toalha estendida numa praia do norte do país, e já ter no fundo um blog sem saber como lhe chamar. Muito desse passado já se perdeu. A arqueologia internetiana do archive.org não conseguiu preservar tudo o que fui deixando por aí e os vestígios do que fui fazendo são agora muito ténues…

Curiosamente nesta viagem às minhas memórias, encontrei perdida, uma página de links. De links que na viragem do milénio, eram as minhas referências. Fui tentar revisitá-los para ver se por algum motivo ainda estavam por aí, e para minha surpresa alguns (uma minoria) continuam estoicamente, dois viraram portal pornográfico e os restantes foram-se perdendo no passar do tempo… Ao relê-los, principalmente os que estão vivos, percebi porque ainda gosto de “bloggar”… porque mais que o contacto ou o reconhecimento ou dinheiro ou o poder… fica o prazer da leitura das ideias de alguns que são capazes de pensar por si sem precisar dos idiotas (leia-se cheio de ideias) “colunáveis”.

Porque um dia os admirei e hoje ainda me reencontrei neles aqui fica a lista dos que vivem ainda para a minha memória.

A Natureza do Mal

O Movimento das Fotógrafas Super Sexies

Paulo Polzonoff Jr.

Prosa Caótica

Rebecca’s Pocket

Em busca da Límpida Medida

Little Black Spot

London Burning