Google Books Mobile para iPhone e iPod Touch

Book SearchO mundo dos livros é repleto de contradições tudo por causa da defesa de uma ideia de direitos de autor que não se coaduna com o século XXI. São as editoras que se recusam a lançar livros em formato e-Book porque vivem do transporte de papel, mesmo que 4 ou 5 horas depois do lançamento dos livros já haja cópias digitais na internet, são as editoras com medo de perder o seu ganha pão impedem que um livro caia no domínio publico ao fim de um tempo razoável, e expandem a protecção até 75 anos após a morte do autor, são as editoras que dizem que o seu próprio mercado está em crise… e adivinhem quem é o culpado?

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Como Converter PDF para e-Book Reader

Apesar dos e-Book Readers aceitarem imensos formatos (doc, rtf, pdf, mobi, prc, pdb, wolf, ,pdf, epub, etc…), as reduzidas dimensões do ecrã e-ink criam problemas com os PDF. Parece não haver consenso sobre a utilização dos e-Book e-Readers para ler PDFs. Um dizem que dá, outros que nem por isso… pelo que decidi explorar as possibilidades de conversão de PDF para e-book readers.

Uma solução conveniente para converter os pdf para formato e-book passa pela utilização do calibre. O Calibre é muito mais que um conversor. É todo um sistema de gestão de ebooks e de subscrições de jornais online, mas as suas funções de conversão são excelentes e permitem facilmente converter pdf para e-book. Quem quer utilizar livros electrónicos deve ter este canivete Suíço por perto.

O PDF é produzido para impressão final e normalmente o tamanho da página é muito diferente do tamanho dos ecrãs dos eBook Readers. Enquanto o PDF é normalmente feitos para A4 ou letter, os ecrãs de 6” com 800×600 pixeis normalmente tem 9×12 cm. Esta medida faz com que ler o pdf seja complicado, uma vez que o redimensionamento vai tornar as letras muito pequenas. Um outro problema do ficheiro pdf são as margens. O espaço extra que no papel é útil, no eBook Reader é ecrã desperdiçado.

A solução ideal é ter uma cerveja e um martelo preparar o PDF exclusivamente para o ecrã dos eBook Readers, ou seja, quando se produz os documentos para estes dispositivos o ideal é configurar o documento para uma página de 9×12 cm. As margens devem ser mínimas uma vez que nestes dispositivo não são necessárias (normalmente 0,2 cm é mais que suficiente). Re-imprimir o documento nem sempre é possível e só temos o PDF para reajustar. Nesta situação há apenas duas coisas que fazem sentido. Uma é fazer o crop do ficheiro PDF para que as margens desapareçam (80% dos pdf) . A outra é fazer o reflow do documento. Isto implica rearranjar o documento para o eBook Reader.

Uma solução que permite fazer de certa forma as duas é utilizar o Adobe Acrobat Pro que permite fazer o crop e o reflow… o reflow… hm… pois.

Embora tecnicamente o Adobe Acrobat Pro faça o reflow para visualização no ecrã do computador, não permite exportar no formato reflow. Contudo o Adobe Acrobat Pro permite fazer outra coisa que é exportar o PDF para outro formato, seja TEXTO, RTF, XML, Word ou HTML. Isto permite que o texto seja lido no e-Book Reader sem problemas. Até ao momento a solução que tenho adoptado é a exportação para RTF que funciona muito bem. Para os casos em que exporto em HTML também é possível converter o HTML para ePub

O grande defeito da utilização do Adobe Acrobat Pro é que é caro. Mas há uma solução gratuita… embora só para Windows, que é utilizar o Mobipocket Creator (já não disponível). Ao instalar pode-se optar pela versão home ou publisher e nesta última é possível importar documentos PDF para serem transformados em formato MOBI (.prc ou .mobi). A vantagem do formato .mobi é que neste momento para além do formato kindle, a amazon (a dona do mobipocket) só vende também livros em formato MOBI.

Para quem quiser ser masoquista converter o PDF para HTML existe um utilitário PDF to Html que permite fazer a conversão. Outra solução para converter Pdf em Html é utilizar um serviço online que converte pdf para html. E também é possível converter html para pdf.

Conversores de PDFs online

Para além das aplicações desktop para conversão de PDFs, também há versões online que fazem a conversão para e-book. Eis alguns dos sites que prometem converter pdfs para e-books.

Os resultados das conversões para e-book são variados, mas vale a pena tentar os serviços antes de começar a instalar conversores no computador.

Pdfs para eBooks no sixhat.net

BeBook Com a compra do BeBook decidi colocar aqui no sixhat.net um formato para quem como eu tiver um eBook Reader.

A ideia é que possa levar os artigos que mais gosta, ou então que ainda não teve tempo de ler consigo num formato apropriado para as dimensões de ecrã do BeBook.

A solução foi utilizar o plugin de wordpress article2pdf que utiliza a bilioteca FPDF e alterar algumas linhas do plugin para corresponder ao formato próprio para eBooks.

[ad#ad-1]Assim, na página de cada artigo, por debaixo do títluo, tem um link eBook (PDF) onde pode descarregar uma versão pdf com dimensões de 9x12cm: o tamanho do ecrão de muitos eReaders incluindo o BeBook, Sony 505 ou Kindle.

(update: Para além dos artigos individuais, no Widget no topo da barra direita pode fazer download dos últimos artigos todos só de uma vez em formato eBook) (Bom para actualizações automáticas diárias ou semanais)

Remover os ficheiros ._ em Pens e smb shares

apple_dot_under.jpg O Mac OS X tem coisas boas, mas tem algumas que irritam. Uma delas é a utilização de ficheiros escondidos começados por “._”

Estes ficheiros são gravados em volumes que não estejam formatados em HFS e são uma herança do tempo do Mac OS onde os ficheiros eram gravados em dois locais (forks). O fork de dados continha os dados em bruto, e o resource fork que continha informação sobre a estrutura, interfaces, etc… do primeiro. Os sistema de ficheiros HFS e HFS+ do OS X lidam já correctamente com os forks e a duplicação não se verifica. No entanto, embora invisíveis no OS X, quando se grava alguma coisa numa pen ou numa share windows, os utilizadores de Windows vão ver imensos ficheiros “._” uma vez que o sistema de ficheiros não é HFS(+). Esta é a forma do Mac OSX trabalhar com outros sistemas de ficheiros. O ficheiro normal contém os dados e o ._nome contém os recursos necessários para o OS X trabalhar com eles. Esta técnica é denominada de Apple Double.

[ad#ad-1]Embora não utilize normalmente windows, os ficheiros também aparecem nas listagens de livros do BeBook o que é irritante porque uma pessoa acaba por ter que andar 2 ou 3 páginas até encontrar os ficheiros dos livros.

Felizmente para acabar com estes irritantes ficheiros, o Leopard inclui um comando que pode ser executado a partir do terminal chamado dot_clean e que não faz mais do que o merge desses ficheiros com o data fork. A sua utilização é:

dot_clean /path/to/pen/or/volume

O comando não produz output, mas se quiser ver mais então é só acrescentar a opção -v para ter a listagem do que foi afectado.

Depois é só uma questão de ejectar a pen ou cartão e os ficheiros de recursos ._ já não existem na pen. Claro que da próxima vez que abrir algum destes documentos no seu Mac eles vão voltar a surgir e terão que ser novamente apagados.

Isto é efectivamente algo que devia ser resolvido de uma vez por todas pela Apple, mas até lá… pelo menos há uma solução rápida.

BeBook unboxing

Esta semana decidi que estava farto de ler livros em ecrã rectro-iluminados. Assim depois de andar algum tempo a escolher qual o e-reader que compraria optei pelo BeBook.

BeBook

A escolha recaiu sobre o BeBook, principalmente porque a combinação de features com o preço o tornam imbatível. O concorrente directo é o Sony PRS-505 que para além de não estar à venda em Portugal, tem o problema de aceitar menos formatos de Livros electrónicos que o BeBook, não ler RSS (que o BeBook lê) e ser Sony (desde os rootkits em Windows que sempre que posso, evito comprar o que quer que seja da Sony). O Sony é mais bonito, mas tem menos memória (256MB [190 acessíveis] contra 512MB no BeBook (sem contar com o slot SD)) e o número de lojas onde se pode comprar e-Books é … limitado para não dizer ridículo. Para além disso o suporte para Mac pura e simplesmente não existe sendo necessário recorrer ao Calibre para conseguir interagir com o aparelho.

O ecrã do BeBook é um ecrã de 6″ (800×600 pixeis) com um 4 níveis de cinzento (o mesmo ecrã do Kindle da Amazon).

Os formatos suportados pelo BeBook são PDF, TXT, RTF, EPUB, LIT, PPT, WOLF, DOC, CHM, FB2, HTML, DJVU, MP3, TIFF, JPG, GIF, BMP, PNG, RAR, ZIP, MOBI para além de que todos os meses novos firmwares são lançados com novos formatos e actualizações.

O e-Book Reader pesa apenas 220g já com bateria. A empresa anuncia que o aparelho permite 7000 a 9000 viragens de página com uma única carga da bateria (a 300 por dia dá um mês), que tem a particularidade de se tratar de uma bateria convencional da Nokia, o que permite encontrar substitutos facilmente.

O BeBook traz de origem um cabo USB, uma pulseira para o pendurar, uma capa a imitar cabedal em preto que é muito elegante e serve para proteger o aparelho e ainda earphones com controlo de volume no cabo para ouvir MP3 enquanto se lê um livro.

Ainda não tive tempo para passar muito tempo a ler com o BeBook, pois ainda só fiz o Backup dos livros (150, mas pela contagem ele traz mais) para o meu computador e provavelmente vou ainda fazer o update do firmware para a última versão. Brevemente vou dar notícias sobre a experiência de leitura. Para já a seco a minha primeira impressão o que mais me surpreendeu é o tamanho, que é mais pequeno do que pensava.