Após uma viagem muito divertida atravessando Espanha, finalmente chegamos a Barcelona. Cansados, com um GPS que tinha deixado de cooperar (NDrive nunca mais, onde anda o meu velhinho TomTom?) e indicava uma distância para o Hotel de 34Km, mesmo quando já estávamos dentro do mesmo. Ainda assim, e fugindo a uns pingos de chuva lá fomos até à Rambla para procurar comida (com a nossa sorte ainda teríamos que acabar abrindo uma garrafa de Vinho Verde e o presunto de Salamanca que estavam no carro).
A conferência europeia de sistema complexos (a finalidade para a qual esta viagem foi feita) bateu todas as expectativas. Mais de 1000 participantes estiveram no World Trade Center de Barcelona (porto de abrigo do muitos paquetes e cruzeiros que se realizam no mediterrâneo). O sucesso da conferência para os próximos anos parece assegurada (Lucca em Itália será perfeita) mas torna difícil selecionar com critério o que ver, tantas que são as sessões paralelas. Para além disso o último dia foi mais fraco, até porque muitos (como eu) se fizeram à estrada.
O caminho de volta à ilha levou-me para Norte, por Girona e FIgueres do lado espanhol e por Beziers, Millau (onde atravessei o fantástico viaduto Millau do Norman Foster) para terminar em Clermont-ferrand.
O dia seguinte levou-me ainda mais para norte onde atravessei a mancha no comboio de automóveis (Já viram a beleza que viajou comigo?)
No total de foram mais de 30h a conduzir (13 de Lisboa para Barcelona, 7 de Barcelona para Clermond-ferrand e 12 de Clermond-ferrand para Milton Keynes). No fim desta viagem penso que já não direi mal da Easyjet quando me trouxer de regresso a Lisboa.