Lentes 35mm Nikon para o Natal? Qual a melhor?

Lentes 35mm Nikon As lentes 35mm Nikon são, eventualmente, as primes mais úteis e interessantes do mercado, quer para Full Frame, quer para Crop Sensor. Se no full frame são lentes ligeiramente wide, em DX são lentes que aparentam ter 50mm equivalentes. A prova de que há lentes Nikon 35mm para todos é que a Nikon tem neste momento 4 lentes 35mm em produção: Das quatro lentes, a primeira (e mais barata) é exclusiva para formato DX (crop) sendo que as restantes são também para full frame. A Nikkor 35 f/1.4 é uma lente de focagem manual, pelo que não é para todos.

Uma comparação das 3 lentes 35mm Nikon com AF pode ser lida no Cameralabs.

A seguir seguem links para os reviews que encontrei para estas 35mm Nikon:

Falando das duas Nikon 35mm mais baratas, sempre achei a Nikon 35mm f2 um investimento melhor que a Nikon 35mm f/1.8G para quem estiver a pensar em fazer upgrade para Full Frame (ainda por cima agora há a D600 no mercado). No entanto tenho que dizer que a Nikon 35mm DX é uma lente muito boa. Comprei um exemplar no mercado de usados para testar e comparar com a minha Nikon 35mm manual e com a Nikon 35mm f2.0D e sem dúvida que a qualidade das imagens é fantástica, embora se note que a lente desenha os assuntos com um caracter muito moderno (contraste, sharpness, etc…) . A minha Nikon 35mm manual por exemplo possui menos contraste mas tem um caracter que a nova se calhar não possui. As Nikon 35mm (assim como as Nikon 50mm) são lentes que fazem uma pessoa perder-se nos pormenores da qualidade que apresentam. Escolher uma Nikon 35mm é difícil e normalmente acabamos por nos enamorar por diferentes lentes 35mm.

É a Fuji X-E1 apenas uma X-Pro-1 mais barata?

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A Fuji não para de surpreender e é uma das mais ousadas companhias fotográficas do mundo. Agora lançou a tanto esperada Fuji X-E1, o segundo modelo das suas máquinas compactas mirrorless com lentes amovíveis, depois da X-Pro-1.

As principais características da X-E1 são semelhantes às da X-Pro-1 mas num pacote mais compacto e leve (30%, segundo a Fuji), onde o visor óptico foi substituído por um visor electrónico de 2.36Mpx. Para além disso esta Fuji X-E1 promete ser muito mais rápida a focar que a X-Pro-1, e ser bastante mais barata e a Fuji promete que a qualidade de imagem será igual à da X-Pro-1 (o sensor também é o mesmo sensor de 16Mpx com um sensor X-TRans) .

Foram também anunciadas duas novas lentes, um Zoom 18-55mm e uma 14mm (que corresponde a cerca de 21mm em full frame).

Com a photokina à porta resta saber quando vai ser anunciada a Fuji XF1 (a substituta da X10?), e se eventualmente teremos um substituto da X100 (X200?).

A Fuji X-E1 tem um site dedicado onde podem encontrar os detalhes sobre esta máquina.

O corpo será colocado à venda em torno dos $1000, mas os preços europeus serão sempre piores (O corpo da X-Pro-1 por exemplo está a cerca de 1600€).

E a Nikon J2 continua este nonsense do formato CX

E quando todos estão a lançar máquinas mirrorless com lentes intermutáveis (até a Canon já o fez) com sensores m43 ou superiores a Nikon continua teimosamente a lançar máquinas (agora foi um quase não upgrade com a J2) com sensores de 1″ (o que dá um crop 2,7x).

É natural que a Nikon consiga vender algumas destas máquinas de formato CX (afinal o nome Nikon é muito importante) mas a verdade é que pelo preço destas máquinas há máquinas de sensores maiores (Bokeh!!!!!) e mais baratas.

Como a Nikon se meteu num caminho único, em vez de sair a terreiro competir com os outros vendedores, é difícil antever o futuro deste formato. A teimosia da Nikon vai mantê-la bastante tempo disponível, e depois pode ser tarde para acabar com o formato.

Talvez estas máquinas possam servir quem nunca desejou mais que uma compacta e procura um pouco mais. No entanto o bichinho da fotografia é terrível e quando alguém quiser ainda mais um pouco (ou menos se for em termos de dof) então vão começar a pensar porque gastaram tanto dinheiro com o formato CX da Nikon. Até porque se é para ser um SISTEMA, mais vale que se possa construir (comprar) um sistema, algo que para já está muito limitado em termos de lentes e acessórios. Para investir num sistema mirrorless, talvez o catálogo de 90 lentes do sistema m43 seja muito mais atraente.

Como é feita uma Leica com Portugal à mistura!

L-Camera TV #1 – Does Leica still make MP and M7? from Andreas Jürgensen on Vimeo.

Não é todos os dias que se houve referir o nome de Portugal associado com marcas de culto na fotografia como a Leica. É sabido que a Leica tem uma fábrica em Portugal em Famalicão, mas não se está à espera que numa visita à fábrica de Solms, o nosso país fosse referenciado tantas vezes. Consegue adivinhar quantas?

É impressionante o cuidado posto na construção manual desta máquinas onde tudo é verificado à mão. A produção é muito reduzida: 150 corpos de máquinas fotográficas por mês o que dá menos de 2000 unidades anuais, o que ajuda a que os preços das Leicas continuem a ser proibitivamente altos para o comum dos mortais e ajudando dessa forma a manter o culto da marca pela sua exclusividade.

Mas nem tudo são boas notícias. Recentemente vieram a público notícias que a Leica estaria interessada em vender a Fábrica Portuguesa de Famalicão, onde para além dos corpos para as M7 e MP faz também lentes e é o centro mundial dos binóculos da marca.