Leica Monochrome—Typ 246

The Leica Monochrome was/is a landmark in photography. An expensive one but a landmark. It represents the recognition that some users only need and think in black and white.

Leica Monochrome

Now Leica has produced another Leica Monochrome—Typ 246—a revision, upgrade, or a new beast of photographic camera. Your definition might be different but the fact is that the camera also reveals another thing: There exists a market for a BW camera, even if it is a niche camera. As I wrote in the past, I imagine that other manufacturers could take Leica in this game. In the past all manufacturers removed the anti-alias filter from the camera sensors. Now maybe it is the time to remove the Bayer filter and get excellent Black and White photographs. I see this as a potential great marketing advantage for some brands like Fuji (Maybe a X100BW?) or even a Ricoh (GR-bw?). A great BW camera in the range €500–€1000 would be killer, and prompt a lot of orders.

Until then, the Leica Monochrome is the only landmark in the Black and White camera world (if you don’t take into consideration astronomy bw cameras). One can hope . . .

E com a Nikon Df a fotografia dá um passo atrás

Aí está a nova Nikon Df. E para tirar isto já do peito: QUE DESILUSÃO

São vários os pontos que me fazem ignorar esta máquina:

  • O tamanho. A promessa de uma FM2 digital é mentira. Vejam-se a fotos ao lado da F3 e esta Df é ainda maior. Numa altura em que o mercado está a caminhar para máquinas em torno das 400g esta pesa o dobro e é ligeiramente mais pequena que a D800? WTF?
  • O despolido é um Type B Brite View. Isto quer dizer que o despolido não é grande coisa para focar manualmente lentes com grandes aberturas. Aliás se não estou em erro este despolido está calibrado para f5.6, ou seja a promessa de utilizar lentes manuais aqui não vai funcionar, a menos que se instale um despolido bipartido (se houver como acessório). FAIL. update: parece que o despolido é fixo e não dá para mudar, FAIL ao quadrado.
  • O Eye relief1 do visor é de apenas de 15mm, o que coloca um problema para os utilizadores de óculos.
  • O design: A part frontal faz lembrar todo o retro das máquinas antigas, mas a parte traseira é uma desgraça de um pastiche entre a simplicidade das máquinas antigas e as novidades das máquinas de plástico modernas. Revela uma espécie de entalanço por parte da Nikon. Quer ser chique sem abandonar o princípio SLR. É verdade que tem uma herança gigante neste campo e parece não ser capaz de fazer o óbvio: uma Nikon S2 digital com visor eletrónico e em simultâneo vender um adaptador para se utilizarem as lentes F. Isto sim, seria genial.
  • Não tem vídeo… podiam ter escondido o botão de vídeo por causa do look retro, mas não ter, sendo que o sensor é o mesmo da D4… hm… nem comento.
  • Sim, é a full frame mais leve do mercado… full frame da Nikon claro. A Sony acabou de lançar as a7 e a7R que são metade do tamanho e do peso e pelo mesmo preço, com a possibilidade de adaptar uma panóplia de lentes de diferentes mete esta Nikon Df no saco.
  • Esta Nikon Df é apenas um exercício da Nikon para tentar e evitar a fuga de alguns utilizadores para outros mercados. O problema é que aquilo que apresenta é mais cosmética do que funcionalidade. E se o look retro das Fuji XPro1 ou X100s é associado a questões funcionais, neste Nikon Df fico com a impressão que é apenas decorativo.
  • Presumo que esta máquina vá vender muitas unidades. O sensor é fantástico e o look (pelo menos o frontal) vai agradar aqueles que procuram uma máquina para exibir (e são muitos). A Nikon chamou à campanha de lançamento Pure Photography, mas penso que esta Nikon Df tem algumas limitações. Quem a comprar estará a pensar certamente num tipo de utilização que a campanha retrata, mas a verdade é que esta máquina apresenta algumas limitações. Esperemos então pela versão Df2 ou então vendam o vosso equipamento e mudem-se para outro campo.

  1. O eye relief é a distância entre a superfície exterior da ocular do visor e o ponto onde a imagem é formada na retina do olho. 

Primeiras imagens da Fujifilm X20 e X100S

First images of the new X20! | Fuji Rumors.

Com o aproximar da CES é natural que comecem a surgir os detalhes dos produtos. Como a Fuji não lançou o câmara substituta da Fujifilm X100 (nem da X10) na Photokina para não roubar a atenção da Fuji XE-1, era de esperar que estes modelos fossem agora atualizados na Consumer Electronics Show.

A evolução do mercado e as designações adotadas pela Fuji merecem alguns comentários:

A Fuji X20 parece o novo modelo na linha natural da X10, mas o mesmo não aconteceu na produção de uma Fuji X200 como evolução da X100. O que aconteceu para que evolução da X100 se chame “apenas” X100S?

A meu ver a Fuji foi apanhada de surpresa pela Sony R1 com o seu sensor full-frame e esteve muito tempo a desenvolver as X-Pro1 e X-E1 que desleixou o desenvolvimento da X200. Assim a X100S será mais uma evolução do que um novo modelo. Espero que corrijam os problemas que afetavam a X100 (e que não a impediram de se tornar um sucesso de vendas).

Estou curioso em perceber que sensores é que a Fuji vai utilizar nestas duas máquinas. Se na Fuji X100s penso que teremos um sensor APS-C em torno dos 16-20 megapixeis, na Fuji X20 estou curioso quanto ao tamanho. Vai a Fuji manter um tamanho de sensor igual à X10 ou vai crescer o sensor para lutar de igual para igual com a Sony RX100 ou o sistema CX da Nikon que tem sensores de 1″?

Em todo o caso dia 7 de Janeiro as novidades devem ser todas reveladas e esta segunda geração da X100 poderá ainda vender mais que a primeira sem os problemas que a afetavam! Esperemos.

É a Fuji X-E1 apenas uma X-Pro-1 mais barata?

Fujifilm-X-E1-top.jpg

A Fuji não para de surpreender e é uma das mais ousadas companhias fotográficas do mundo. Agora lançou a tanto esperada Fuji X-E1, o segundo modelo das suas máquinas compactas mirrorless com lentes amovíveis, depois da X-Pro-1.

As principais características da X-E1 são semelhantes às da X-Pro-1 mas num pacote mais compacto e leve (30%, segundo a Fuji), onde o visor óptico foi substituído por um visor electrónico de 2.36Mpx. Para além disso esta Fuji X-E1 promete ser muito mais rápida a focar que a X-Pro-1, e ser bastante mais barata e a Fuji promete que a qualidade de imagem será igual à da X-Pro-1 (o sensor também é o mesmo sensor de 16Mpx com um sensor X-TRans) .

Foram também anunciadas duas novas lentes, um Zoom 18-55mm e uma 14mm (que corresponde a cerca de 21mm em full frame).

Com a photokina à porta resta saber quando vai ser anunciada a Fuji XF1 (a substituta da X10?), e se eventualmente teremos um substituto da X100 (X200?).

A Fuji X-E1 tem um site dedicado onde podem encontrar os detalhes sobre esta máquina.

O corpo será colocado à venda em torno dos $1000, mas os preços europeus serão sempre piores (O corpo da X-Pro-1 por exemplo está a cerca de 1600€).

Leica M Monochrome – Uma decisão ousada.

Leica-M-Monochrom_3qtr.jpg

A Leica decidiu produzir uma máquina telemétrica digital puramente dedicada a fotografia a preto e branco. É uma pedrada no charco que não sendo revolucionária, é sinónimo de que a Leica continua a produzir equipamentos para nichos muito específicos proporcionando-lhes o máximo de qualidade que a engenharia permite.

Durante muito tempo desejei que uma máquina destas aparecesse no mercado. Principalmente porque a forma de pensar a preto e branco é diferente de fazer fotografia a cores e depois converter para preto e branco. Obriga a pensar em termos de luminosidades relativas e não de cores. É talvez mais exigente e obriga o fotografo a melhorar a sua fotografia.

Esta máquina é por isso uma benesse no panorama fotográfico. O seu grande problema, talvez até pelo facto de ser um equipamento que não é para todos, é o preço de quase $8000 que a torna inacessível a 99% dos fotógrafos. No entanto penso que poderá ser um princípio a adoptar por outras companhias. Imagine-se uma Fuji X100bw ou as linhas Micro43 da Olympus ou Panasonic a serem produzidas também na versão preto e branco. Penso que no futuro haverá algumas surpresas nesse aspecto, principalmente se nas comparações com os sensores a cores, a qualidade obtida por este sensor for realmente superior. Tecnicamente um sensor BW será melhor que um sensor a cores, veja-se que para aplicações científicas os sensores BW são preferidos sendo que o efeito “cor” é conseguido através de múltiplas exposições utilizando filtros de certos comprimentos de onda.

Ainda em termos de lançamentos, a Leica aproveitou para lançar a nova compacta X2 e também uma nova lente Summicron-M 50mm.

Fotografia Polaroid de volta à moda

Ponte Eifel Viana do Castelo - Polaroid Land Camera 360
A ponte velha – Ponte Eifel em Viana do Castelo – Fotografia Polaroid

Que a fotografia retro está na moda já todos percebemos. basta ver quantos instagrams tentam imitar o look da fotografia instantânea das polaroid antigas.

Fotografia de filme está a encontrou o seu nicho e parece que a fotografia instantânea também está a encontrar o seu caminho de regresso. Apesar da qualidade do material fotográfico ainda não ser a a melhor o Impossible Project está a enviar papel instantâneo para os devotos da fotografia instantânea.

Os projectos pessoais de fotografia polaroid estão aí, como se pode ver pelo exemplo acima da polaroid da ponte Eifel de Viana do Castelo. A magia de ver surgir no papel uma imagem por processos analógicos, sem computadores, é verdadeiramente única. O estilo fotográfico é muito diferente daquele que se consegue com os processos digitais e apesar de mais lento que o digital é uma fotografia instantânea com a vantagem de poder ser mostrada e oferecida de imediato, algo que a fotografia digital, apesar de isntantânea, não permite.

Mais do que eu, o meu irmão é um fã da fotografia polaroid e abriu um blog chamado Instant Photography onde vai colocando as suas experiências (eventualmente eu também por lá colocarei alguma coisa, assim o tempo permita). Passem por lá.