Google Lança Google App Engine, mata PHP para web dev…

A noite passada (tarde em S. Francisco) o Google apresentou o Google App Engine. Segundo a companhia trata-se de uma plataforma de desenvolvimento de aplicações web sobre a infra-estrutura do Google. É a versão Google do chamado Cloud Computing e vai permitir que os developers utilizem a infra-estrutura do Google para lançar as suas aplicações.

Para já, correrá apenas em python…o que quer dizer que não é preciso muito mais… uma vez que com a esta linguagem e a infra-estrutura do google não deve ser preciso muito mais.

O Google App Engine é uma forma do Google entrar em concorrência directa com a Amazon e o seu serviço S3 + EC2 + SimpleDB embora a versão Amazon permita escolher mais à la carte o que se pretende enquanto no caso do Google App Engine estamos perante uma situação de pacote completo.

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Sobre a guerra Microsoft Yahoo

A proposta de compra do Yahoo por parte da Microsoft parece que pode rebentar numa guerra. Pelo menos se atendermos à rejeição por parte do Yahoo da OPA. Mas poderá mesmo assim o Yahoo entrar nesta guerra? Qual o verdadeiro objectivo da Microsoft?

Começando pelo Yahoo: Está com uma posição fragilizada, porque desde há cerca de um ano onde a cotação andava em torno dos 30$ que tem vindo a cair lentamente atingindo alguns dias antes da OPA o valor mínimo de 21$. Um valor óptimo para agradar à Microsoft. Para além disso a empresa não tem conseguido inverter a descida nos resultados e aproximar-se do Google em termos do mercado de pesquisa. Mercado este que só é útil porque permite vender publicidade e na publicidade normalmente quem tem a maior fatia leva tudo… (ou quase). Para além disso pretendia ainda despedir cerca de 1000 funcionários.

Assim, o Yahoo estava a jeito para que alguém o tentasse comprar. A Microsoft olhou para o valor das acções do Yahoo e atirou-se no dia 1 de Fevereiro (é também curioso como as acções do Yahoo subiram em flecha nos dias anteriores a se saber da proposta da Microsoft? Hm? Inside Trading? Será que alguém desatou a comprar Yahoo na administração da Microsoft?). Curiosamente a Microsoft e Yahoo juntas continuam a ser mais pequenas que o Google no mercado dos motores de busca e publicidade online, o que torna cria algumas dúvidas quanto à compra. Mas isto tudo passa por uma estratégia de expansão da Microsoft para outras áreas de mercado atacando aquele que tem sido até agora o monopólio do Google (75%).

O Google foi aliás o primeiro a reagir a uma possível compra através do seu blog oficial procurando fazer a vida negra à Microsoft (aliás da mesma forma como a Microsoft fez ao Google quando este comprou a Doubleclick).

Entretanto começaram os rumores que a direcção do Yahoo iria rejeitar a oferta de aquisição por parte da Microsoft e surgiram rapidamente as “alternativas”. Estas “alternativas” não são mais do que a jogatana negocial comum neste tipo de situações.

Fala-se na possibilidade da Yahoo comprar a AOL para desmotivar a compra da Microsoft, fala-se que a Apple poderia comprar o Yahoo, fala-se de uma aliança entre Yahoo e Google… … ok, fala-se tudo porque no final a direcção do Yahoo acabou por rejeitar a venda, mas não fechou completamente as portas a um “aumento” de preço…

A Microsoft não perdeu tempo a dar o passo seguinte e já anunciou que talvez a decisão da direcção do Yahoo não seja a mesma que a dos accionistas. Quer isto dizer que vai à guerra e se conseguir convencer alguns grandes accionistas a vender, estes irão fazer muita pressão dentro do Yahoo.

A lógica do Yahoo de rejeitar à espera de mais dinheiro é tentadora, mas a verdade é que havia muitos accionistas prontos para vender (a Microsoft ofereceu 65% mais que o valor da véspera) e quando a direcção rejeitou a oferta, as acções caíram novamente. Numa situação destas, normalmente a empresa mais pequena tem poucas hipóteses para fugir. Atendendo a que o negócio não está a correr bem e nos próximos tempos vai tomar decisões baseadas na ideia de aumentar o valor da OPA em vez de decisões para melhor o seu negócio, a pressão para o lado do Yahoo são enormes.

Seja qual for o desfecho desta guerra, há para já um vencedor claro. O Google, que vê a sua posição reconhecida e ainda por cima com um papel activo, fazendo lobby para proteger o seu monopólio. Por outro lado a Apple que se decidir estragar o negócio à Microsoft vai ter na direcção do Yahoo uma direcção muito amiga de Cupertino. Se o negócio se concretizar o Google mesmo assim ainda tem uma folga da talvez um ano até que a combinação Microsoft-Yahoo comece a fazer efeito, porque estas compras levam sempre algum tempo a acontecer e embora o Google já não tenha a capacidade de mudar como antigamente, ainda consegue ser mais rápido de rins que a Microsoft.

Há também um perdedor. O Yahoo. Porque não sairá desta guerra da mesma forma como entrou. Depois de ser uma das poucas empresas Web 1.0 a ter sobrevivido ao Crash das dot.com o Yahoo vai precisar de muita imaginação para sobreviver novamente, porque mesmo que não casando com a Microsoft, muito provavelmente terá que forjar outro tipo de alianças que no futuro o deixarão fragilizado.

Sobre o Google Pagerank

Um dos problemas com a forma como o Google gerava tráfego para os sites era que obrigava os donos dos mesmos, fossem bloggers, ou não, a escrever pensando mais nos incoming links e na classificação do google, do que propriamente a escrever para a comunidade. Tentar construir uma comunidade em torno de um produto ou ideia continuava a ser importante mas de dimensão muito menor quando comparado com os milhares de hits que o tráfego do google podia trazer. Assim todos desenvolviam e escreviam para o Google em vez de escrever para os seus leitores. (more…)

Ainda os Feeds do Público

Os jornais não gostam de publicar os dados dos seu feeds, mas mesmo assim é possível saber algumas coisas interessantes. Por exemplo, recorrendo ao Google Reader e introduzindo a palavra Público na caixa de “Add subscription” obtém-se os seguintes dados para o número de subscritores da família de feeds do jornal Público:

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Problemas com o NetNewsWire

4CAD714F-6EE4-4200-B633-D62C58363436.jpgCostumo utilizar o NetNewsWire 3.0 para ler as notícias dos Feeds que acompanho. Contudo, tenho verificado que ultrapassando um determinado número de feeds o programa começa a ficar sobrecarregado. No meu caso desde que ultrapassei os 100 feeds (agora vai em 186) que o programa se começa a arrastar, notando-se que consome memória como o Homer Simpson consome cerveja.

Para já estou a oscilar de novo entre o NetNewsWire e o Google Reader. É que na versão online sempre se sobrecarrega os servidores do Google e não as nossas máquinas, mas já ouvi dizer que há alguns atrasos no update do feed por parte do Google, embora tenha a vantagem de poder utilizar o site de share do Google Reader para resumir o que me interessa.

Alguém que no Mac OS X 10.4 tem o mesmo problema que eu? Quantos feeds tem nos vossos leitores de RSS?

Docs, Docs, Docs

laggos_274124417775.jpgA corrida às suites de documentos online já começou há algum tempo. Anda tudo doido para ser o orgulhoso campeão do Office virtual. E embora para já ainda não estejam ao nível do que se passa no Desktop, começam cada vez mais a apresentar-se como solução para uma edição rápida, quando estamos em viagem, ou quando não temos um computador nosso por perto. Eis algumas soluções: (more…)