Aplicações para iPhone precisam uma rede social

Regularmente chegam aqui imensas pessoas a procurar por aplicações para o iPhone/iPad o que levou a pensar no porquê de tantos visitantes cairem aqui para além do post óbvio com já 2 anos.

Será que as listas de aplicações na App Store não funcionam? Por algum motivo as listas de aplicações para iphone da app store, que são curadas pela apple, não agradam aos utilizadores.

A minha primeira explicação é que a listas de aplicações para iphone/ipad da app store não transmitem a confiança de uma recomendação que uma relação social transmite. Com 200K… 500K… Zagaliões(palavra inventada) de aplicações na loja, não é fácil encontrar o que melhor. Para além disso a loja está infestada de aplicações com In App Purchases (IAP) que não é possível andar a experimentá-las todas até encontrar uma que faça o que queremos.

Daí que as pessoas procurem instalar as Apps que outros utilizadores recomendam, baseando-se na ideia que dessa forma evitam o castigo que é procurar pelas aplicações na loja do iphone, uma vez que esse trabalho de selecção já foi feito por outro.

A App Store precisa um Rede Social e um Grafo.

É estranho que o tal sistema perfeito que todos dizem ser a app store, consiga deixar escapar estas pessoas que estão à procura de aplicações para o iPhone/iPad. Parece-me que o sistema de votação e comentários em cada uma das aplicações que a app store tem, não funciona de forma perfeita.

O ideal seria que ao navegar pelas listas de de aplicações, ainda antes de abrir a janela de uma aplicação, houvesse uma indicação do tipo “O seu amigo Zé comprou esta aplicação“, ou “O seu amigo Zé deu 5 estrelas a esta aplicação“.

A definição do “amigo Zé” viria do grafo da rede social. Acontece que a apple não sabe construir redes sociais, mas poderia aproveitar a integração do twitter (que cada vez é maior) e fazer algo do género. Bastaria à apple convencer os utilizadores a associarem o seu Apple ID a uma conta de Twitter e poderia utilizar os “amigos Twitter” (que coisa estranha), para fazer as recomendações.

Até lá… muitos vão, como eu também faço, procurar listas de aplicações curadas por outros, quer por que me merecem confiança, quer porque não tenho paciência ou simplesmente porque procurar na App Store por vezes é uma verdadeira chatice.

Notas sobre o Tablet Microsoft Surface

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  • É muito bom ver a Microsoft a entrar neste mercado, apesar de continuar a achar que a Microsoft tem um problema com o seu mercado alvo. Quer por força entrar no consumer electronics mas sem assustar o enterprise business e penso que as duas áreas são inconciliáveis no longo prazo. Veja-se o que aconteceu com a IBM que a dada altura teve que abandonar o Personal Computer para ficar com o Enterprise Computer.
  • Voltando ao Zune Surface. O nome é infeliz, porque imediatamente fica associado ao Surface mesa.
  • O facto de ser um tablet Intel é positivo (principalmente para a Intel), apesar de para já o único modelo mostrado ser a versão ARM. Isto leva-me ao ponto seguinte.
  • A Microsoft tem que parar de fazer meios lançamentos! O Surface não é consensual, principalmente porque chega ao mercado dos tablets com 2 anos de atraso (o iPad vai já na sua 3ª geração). Ao chegar tão atrasado a Microsoft não pode NÃO anunciar datas de lançamento e NÃO anunciar preços. Na área de consumer electronics isto é totalmente inadmissível. Uma data e um preço comete aqueles que ficaram convencidos na apresentação a comprar e a entusiasmar-se com o produto. Sem datas e sem preços (um vago competitivo no segmento não é bom) este Zune Surface arrisca-se a ser rapidamente esquecido e ultrapassado por fabricantes chineses. Assim, o Suface é um não produto.
  • Uma ideia que me ocorreu sobre este produto é perceber até que ponto a Microsoft quer lançar um tablet, ou foi forçada a produzir um por coreanos e chineses estarem a optar por tablets Android. E o Surface é a forma da Microsoft preencher o vazio com uma presença forte, que pode agora atrair novamente outras marcas para licenciamento do Windows 8.
  • Gosto particularmente da interface do Windows 8, sem procurar criar efeitos cromados, tridimensionais que se vêem nos outros tablets. Uma nova perspectiva em termos de design é sempre bem vinda, mas penso que a Microsoft tem que pensar claramente alguns aspectos de usabilidade dos seus produtos. A Microsoft assume muitas vezes coisas sobre o comportamento dos utilizadores, como por exemplo a remoção da palavra Start, assumindo que “toda a gente sabe que é ali que se acede aos programas”. Não é assim tão óbvio e numa mudança radical de design é necessário que tudo seja claro tanto para o utilizador que chega pela primeira vez à plataforma, como para o veterano “que sabe que é ali que o Start devia estar”.
  • Quando o Microsoft Surface chegar ao mercado é necessário que o seja a um preço certo, que a meu ver não tem que competir com outros Androids, mas sim com o iPad e tem que ser disponibilizado globalmente, para gerar momento. Caso contrário arrisca-se a ser visto apenas nas mãos de delegados de propaganda médica, cujas direcções forçaram a utilização dos Surfaces aos vendedores.

Tim, can I have an USB port on my iPad, please?

One thing that I really think lacks on the iPad is an USB port. I don’t really want to connect any fancy thing to it, just a stupid usb flashdrive so I could share some documents to other people when I’m on the road and don’t have internet access.

Is that so difficult? I could even consider buying an external adapter (paying the customary 39$ that apple charges for those iPad adapters) just to be able to plug in a pen…

A simple 2GB pen could act as external storage and apps could use them as ‘send to’ location. That would without a doubt allow the iPad to truly replace my laptop in many field trips with colleagues.

And although what I want is a very simple thing, imagine the possibilities that would open up for all other USB devices out there! Imagine that, think different!

If apple is trying to merge Desktop computing and Mobile computing, apple needs to mix what is prevalent and important on both sides, and storage is probably the most important thing, and it can’t be fully replaced by cloud storage, at least not when there’s no cloud.

Google: ferramentas ou entretenimento?

Google Buzz O google anunciou hoje um novo produto… o Buzz… e contrariamente ao que a palavra pressupõe, os únicos interessados neste tema serão mesmos os bloggers que acompanham estas coisas.

Depois da apresentação pus-me a pensar no Google Buzz e no que raio é que o Google anda a fazer… mas antes para perceber o meu raciocínio convém fazer aqui um preambulo histórico.

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O post obrigatório sobre o iPad

AppleiPad

Depois de já ter falado bastante do iPanda por aquiaqui e no último Triplo Expresso (para os preguiçosos da leitura) tinha que fazer aqui um post sobre o assunto…

3 dias depois do anúncio aquilo que mais me espanta (ou talvez não, ouçam o triplo #14) é o número de pessoas que normalmente seriam “early adopters” a dizer que talvez seja bom esperar pela versão 2.0 do produto. Isto quer dizer muita coisa!

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