A semana passada gostei de ler…

[ad#ad-2] thepiratebay

A MJV a propósito da recente conversão de mais um Guru do Windows ao mundo dos Macs

Na Forbes, finalmente um peso pesado dizer que a condenação do Pirate Bay é irrelevante quando comparada com o os torrents que se encontram no Google e como tal é preciso remodelar o pensar do direito de autor.

Que o Digg finalmente percebeu que não podia continuar a abusar dos utilizadores com a DiggBar.

Que o túmulo de Cleopatra pode ter sido encontrado, na CNN.

Sobre a repetição do choradinho dos jornais e jornalistas sempre que alguém lhes fecha a mangueira da publicidade, no Techdirt.

E ainda algumas notas sobre e-Book Readers: As chatices do DRM no Kindle da Amazon (uma das razões pela qual optei pelo BeBook em vez do Sony foi exactamente o carácter Open-source do BeBook); Alguns extractores de texto para ficheiros PDF. Quem quiser ler nos eBook Readers tem que ter um. E por fim na Ars Technica uma leitura do mercado de ebooks e ao papel da Amazon neste cenário, assim com os novos ecrãs de maiores dimensões que estão aí à porta.

Sobre a TV online

As televisões nacionais estão cada vez mais a transmitir as emissões também via Web. Contudo há muitos momentos em que não se vê nada por questões de licenciamento dos conteúdos para o canal Web.

Imaginemos que você vai comprar um jornal e que ao abrir a página de por exemplo “desporto” as letras desapareciam e surgia uma mensagem a dizer: “Você não pode ler esta página porque verificamos que o seu clube não permite que você leia coisas dos outros clubes”. Você continuaria a ler esse jornal e a suportar esse clube?

Então porque é que as televisões fazem o mesmo baseado nos IPs, ou nos conteúdos? Será que não percebem que estão pura e simplesmente a criar alheamento por parte dos utilizadores que muito provavelmente não vão regressar e vão procurar alternativas nos youtubes, bittorrents e afins?

Eu se for ao site de um jornal quero poder lê-lo estando em Portugal ou nos EUA ou no Paquistão.

Se for a um site televisivo quero o mesmo. Como utilizador não quero saber de IPs ou contractos que a televisão tenha feito. Quero o serviço, ponto. Se não mo fornecerem e ainda me atirarem com explicações que não resolvem a minha necessidade, então certamente não voltarei a experimentar o serviço.

Uma pergunta ao Público

O que aconteceria à nova funcionalidade que eles tem de trackbacks a blogs se alguém da concorrência, imaginemos o Expresso, começasse a citar as notícias do público nos blogs do jornal do Pinto Balsemão… é que para todos os efeitos aquela janela é uma zona valiosa par ter um link…

Opinião… ou Lota do Peixe.

Foto de adambowie

Os comentários no jornal Público já começam a parecer os do jornal Record: Todos são treinadores de bancada e ninguém faz efectivamente um comentário à peça, mas antes insultam-se, deixam piropos uns aos outros e fazem da zona de comentários uma zona de peixeirada como não se vê em mais lado nenhum. Por isso é que os comentários aqui no Sixhat Pirate Parts são moderados, porque se não forem relevantes para o artigo em questão não passam…

O objectivo da existência de uma zona de comentários é para que sejam adicionadas notas explicativas de uma situação, se faça uma crítica ou esclarecimento ou até uma observação um pouco mais negativa sobre o assunto.

Uma zona de comentários não é uma zona de vale tudo, não é propriedade do visitante, mesmo que isso custe alguns leitores e certamente não é o local para descarregar frustrações e más educações sob a capa de um pseudo-anonimato.

Comentar um artigo, requer primeiro que tudo a compreensão do mesmo, mesmo que não se concorde, e depois a criação de um texto sobre uma ideia que o mesmo artigo nos provocou. Ultimamente, pelos comentários que os artigos do Público apresentam, parece que os trolls tomaram conta do jornal fazendo da área de comentários uma zona morta e sem interesse. O leitor atento que procure saber mais ou procure ler outros pontos de vista a um determinado artigo começa rapidamente a perceber não as vai encontrar ali, que a zona de comentários do jornal Público é perfeitamente inútil.

Senhores do público… façam lá uma moderação mais apertada dos comentários, se faz favor.

Descubra as diferenças!

O jornal Público reformulou o seu site online e … quando olhei para ele a primeira vez fiquei com a sensação de já ter visto aquele layout.

publicoexpresso.jpg

Fui procurar e não foi preciso muito para ver ali no Expresso exactamente a mesma disposição de conteúdos.

Uma barra de topo identificativa, seguida de duas linhas de links que organizam as várias secções e por fim 3 colunas, com imagem ou vídeo no topo esquerdo…

É pá, que porra de uniformização.

Se por um lado o jornal público tinha feito uma coisa interessante que foi o de assumir a sua identidade ao deixar de redireccionar o www.publico.pt para um subdomínio do sapo ou do clix (coisa que o expresso orgulhosamente faz, como se fosse apenas uma coisa menor do clix, em vez de assumir a sua identidade própria) seria de esperar que agora ao reformular o site continuasse na lógica de assumir a sua identidade, mas pelos vistos acabou por se juntar a uma uniformização generalizada. O site agora parece-me mais confuso e desculpem-me ir pelo caminho do Expresso faz com que eu deixe de ir ao site do público pela mesma razão que já não ia muitas vezes ao do Expresso. Ninguém, pelo menos eu, lê as notícias em 3 colunas tão densas e com letra tão miudinha. Para isso fico-me pelo RSS… mas isto sou eu. Outros podem gostar.

Novo dono para o Twitter do Público

O jornal Público contactou-me através do jornalista João Pedro Pereira para saber se era possível ficarem eles a tomar conta do Twitter do Público.

Efectivamente acho que seria melhor eles ficarem com isto, já que são pagos para tal e terão certamente mais tempo e ideias para o Twitter do Público para além da simples emissão das últimas notícias do jornal.

Assim, a todos os que subscrevem o serviço, amanhã (dia 26) vou fazer a mudança e provavelmente poderá haver algum downtime no serviço até que eles no Jornal comecem a actualizar novamente o River do Público.

Queria ainda agradecer a todos os que durante este tempo deram o seu feedback sobre o River, sugeriram ideias e reportaram os bugs do serviço.

Para os subscritores do Twitter do Jornal Expresso queria dizer que vou continuar a mantê-lo pelo que não precisam de se preocupar.

À equipa do Público que vai tomar conta do River, desejo tudo de bom e que façam um excelente trabalho. Boa sorte!

O problema dos títulos

O twitter, independentemente de todas as polémicas, tem coisas engraçadas.

Uma delas é que recebendo as notificações do Público e do Expresso no cliente de messenger, se verifica que os títulos das notícias do jornal Público são mais descritivos que os do Expresso. Com os títulos do Público percebe-se logo o que é a notícia e portanto só se clica no link para ler o resto se realmente o assunto nos interessa. No caso Expresso os títulos são sempre mais ambíguos a querer ser “engraçados”, a tentar cativar o leitor para uma leitura.

Exemplo (as duas últimas mensagens) :

Público: Soldados britânicos quebram silêncio sobre os 13 dias de detenção no Irão http://tinyurl.com/2cxr56Expresso: Xeque ao líder http://tinyurl.com/ywlov7

A eficácia dum estilo ou do outro vai depender naturalmente do leitor e provavelmente do tempo disponível para “arriscar” num título que pode enganar.

Eu pessoalmente prefiro o primeiro.