O Pajek é um software popular na análise de redes é e agora foi lançada uma versão nova, o PajekXXL promete utilizar menos memória e ser mais rápido. Um grafo esparso até 100 000 000 vértices pode ser agora analisado com 4GB de RAM. As minhas lamentações em relação ao Pajek continuam a ser que apenas é suportado em Windows e ser Closed Source, não permitindo a verificação dos algoritmos implementados.
Social Network Analysis em R e algum arrumar de casa
A área de Social Network Analysis está cada vez na actualidade científica e não só. Em 2010 leccionei numa Winter School uma cadeira sobre sobre Software para Análise de Redes Sociais no qual dei uma achega à utilização do R1 para análise de redes. O R não é só útil para análise de redes sociais, servindo para produção de documentos com gráficos de forma automática e reprodutível, análise estatística variada, manipulação de big data de forma rápida, etc… Na verdade o R é uma verdadeira mula de trabalho que se presta a diversas fases da manipulação e análise de dados.
Na área da Social Network Analysis (SNA) o R apresenta alguns packages que merecem ser analisados. Um deles é o package igraph que é possui muitas das funcionalidades necessárias para o estudo de redes, desde a produção de grafos segundo determinados modelos, análise de propriedades, detecção de comunidades… O próprio site do igraph tem um livro online sobre o igraph que pode ajudar quem se inicia neste package. Quem estiver a estudar SNA pela primeira vez pode ver também os tutoriais de Hanneman, embora em alguns casos não seja utilizado o R, mas outros softwares como o Ucinet ou o Pajek.
Para quem se estiver a iniciar no R no entanto há outros tutorias ou apresentações que ajudarão a entrar na linguagem. Se precisam de uma introdução em português vejam estes pdfs produzidos no IST aqui e aqui.
Friends, friends, friends, and some social network analysis
Can your social network make you fat? Affect your mood? Political scientist James H. Fowler reveals the dynamics of social networks, the invisible webs that connect each of us to the other. With Nicholas A. Christakis, Fowler recently coauthored, Connected: The Surprising Power of Our Social Networks and How They Shape Our Lives. via PopTech
A caminho da Conferência Europeia de Complexidade #ECCS11
COMEÇA SEGUNDA-FEIRA a Conferência Europeia de Complexidade em Viena.
Esta conferência, que no ano passado decorreu em Lisboa e da qual fiz parte da organização, é a maior conferência europeia (talvez mundial) da área das ciências da complexidade. Apresenta um espectro disciplinar bastante vasto e abrange comunidades empenhadas no estudo de sistemas complexos, que vão desde as ciências sociais à física, passando pela informática, matemática ou análise de redes.
O programa inclui diversos oradores e diversos temas a correr em paralelo pelo que vai ser impossível ver tudo, mas estou particularmente interessado nos temas de análise de redes sociais e computer science principalmente. A ver se consigo apanhar boas sessões.
Para além do que pretendo ver, estou também a organizar um Satellite Meeting para jovens investigadores que estejam a finalizar os seus doutoramentos. Será no dia 14, quarta feira e certamente que aqui estarei um pouco preso, mas tentarei espreitar outros que estejam por perto.
Claro que no meio disto tudo tenho que arranjar um tempinho para passear e conhecer a cidade porque ficar preso o tempo inteiro numa conferência é demais.
Tem algumas sugestões para visitar em Viena?
Anatomia de um motor de busca social de larga escala.
Isto promete nos próximos dias mexer com a forma como as redes sociais são encaradas. Pelo menos a coragem para imitar o título do paper “Anatomy of a Large-Scale Hypertextual Web Search Engine” dos fundadores do Google está lá.
O paper promete:
The paper describes the fundamental differences between the traditional “Library” paradigm of web search — in which answers are found in existing online content — and the new “Village” paradigm of social search — in which answers arise in conversation with the people in your network. We explain that in social search:Users can ask questions in natural language, not keywords Content is generated “on-demand”, tapping the huge amount of information in peoples’ heads The system is fueled by the goodwill of its users
O paper [pdf] de Damon Horowitz e Sepandar D. Kamvar vai ser apresentado na WWW2010 dentro de alguns meses.
As conversas na rede…(adivinhe qual)!
Numa semana em que os segundos passam lentamente para se descobrir o que é que a apple anda a preparar (será o lançamento de um tablet? será um iPad ou iSlate? será um fracasso? consta que deus anda histericamente contente com a sua invenção!), por aqui brinca-se com algumas redes socias.
A que está exemplificada retrata os resultados das conversas entre membros de uma rede social muito famosa, durante 48h. Será que adivinham qual é? Daqui a uns dias devo ter ainda mais dados, e aí eu revelo qual a rede e quem é quem… até lá não vale a pena perguntar… fiquem atentos!.
Os tamanhos representam o PageRank (Sim, o algoritmo do Google) e as cores o k-coreness de cada nó…