Sony A7 e A7r

Sony A7r

update: este vídeo convece-me (a menos que a Nikon DF seja realmente fabulástica):

De repente o meu “vintage glass” vai voltar a ter um uso normal porque honestamente não tenho paciência para andar com DSLRs. Há alturas na vida que queremos simplicidade e câmaras pequenas. O formato M43 sempre me pareceu um formato muito interessante, principalmente porque mostrava o que era possível fazer. A Sony decidiu esticar os limites e primeiro lançou as NEX, depois a full frame RX1 e agora estas A7… O futuro da fotografia passará certamente por aqui e se Canon e Nikon não produzirem produtos semelhantes, vão provavelmente ver muitos clientes a saltar de plataforma. Para já estou muito entusiasmado em ter guardado o meu vidro antigo.

QX10 e QX100 da Sony para abanar a fotografia

As novas lentes/sensor QX10 e QX100 da Sony são dois produtos estranhos que podem vingar ou falhar. Eis as minhas razões.

O outsourcing da interface da máquina fotográfica tradicional para controlo por software permite à Sony apresentar um produto único. No entanto não gosto deste acoplamento entre lente e sensor. A meu ver o ideal seria que a modularidade fosse ainda maior.

Imagine-se que as lentes QX10 e QX100 eram na realidade constituídas por duas partes (2 em cada uma das lentes fotográficas). A lente em si à qual se poderia acoplar um sensor em particular. Isto permitira trocar os sensores em futuros upgrades da Sony e assim não perder as características da lente. Isso seria ideal, e mais barato. E com os adaptadores correctos permitiria colocar outras lentes clássicas, como por exemplo Leicas, com esses sensores.

Por outro lado algo que me interessa bastante nestas lentes-sensores da Sony é a possibilidade de alguém utilizar um array destas lentes, imaginemos 40, controladas por uma aplicação de um telemóvel ou tablet. Isto permitira fazer aqueles travelling super slow motions que aparecem no filme matrix a um preço muito inferior ao actual.

Também imagino situações em que múltiplas capturas simultâneas permitam utilizar este tipo de câmaras em situações de desporto. Imaginem espalhar uma quantidade destas câmaras fotográficas (podemos chamar-lhes câmaras?) num campo de ténis no US Open e depois ter os momentos importantes fotografados de diversos ângulos, tudo a partir de um telemóvel ou tablet. Uau

Espero rapidamente que este tipo de controlo múltiplo seja possível porque caso contrário as lentes-sensores QX10 e QX100 poderão não ter o sucesso que a Sony espera e muitas das unidades irão acabar em lojas de material fotográfico em segunda mão.

Notas de algibeira…

  • Emacs Markdown Mode – Para referência e nunca me esquecer de descarregar este script para novas instalações do emacs.
  • Como devem ter reparado (ou talvez não) o SPP levou um pequeno tweak na folha de estilos.
  • E se… Fabricantes como a Samsung pegassem no Ubuntu Tablet e no último Android e dissessem aos utilizadores comprem o nosso tablet e tenham a mesma experiência de utilização independentemente do OS que está por debaixo dos nossos tablets. Só uma ideia. Ainda não paga imposto.
  • Interplay between Network Topology and Dynamics in Neural Systems Um artigo sobre redes adaptativas a partir de uma tese de doutoramento em Física. Para ler com calma.
  • Em fim de semana de Oscares e muito cinema a Academia tem um site oficial com as estatísticas de todos os filmes premiados e não só. Sabe por exemplo que o actor mais azarado nos Oscares foi o Peter O’Toole que teve 8 nomeações mas nunca ganhou? Ou por exemplo que só houve até agora 7 filmes em que ambos os actores principais ganharam? E já agora sabe quem é o actor masculino que conseguiu repetir o Oscar nessa lista, contracenando com duas actrizes diferentes que também ganharam?
  • A nova Sony Playstation 4 afinal não foi mostrada, ninguém a viu e parece pelas specs que está cada vez mais próxima de uma PC mais ou menos artilhado (Seria bom se a Sony deixasse instalar lá linux como em tempos deixou para se poder correr simulações a torto e a direito). Até lá…

Pdfs para eBooks no sixhat.net

BeBook Com a compra do BeBook decidi colocar aqui no sixhat.net um formato para quem como eu tiver um eBook Reader.

A ideia é que possa levar os artigos que mais gosta, ou então que ainda não teve tempo de ler consigo num formato apropriado para as dimensões de ecrã do BeBook.

A solução foi utilizar o plugin de wordpress article2pdf que utiliza a bilioteca FPDF e alterar algumas linhas do plugin para corresponder ao formato próprio para eBooks.

[ad#ad-1]Assim, na página de cada artigo, por debaixo do títluo, tem um link eBook (PDF) onde pode descarregar uma versão pdf com dimensões de 9x12cm: o tamanho do ecrão de muitos eReaders incluindo o BeBook, Sony 505 ou Kindle.

(update: Para além dos artigos individuais, no Widget no topo da barra direita pode fazer download dos últimos artigos todos só de uma vez em formato eBook) (Bom para actualizações automáticas diárias ou semanais)

Todo o 'ware que não queremos…

As companhias de software parece que aproveitaram a época de Páscoa para ver se podiam meter uns ovinhos escondidos nos cestos dos utilizadores.

Primeiro. A Sony, essa empresa que já deu maravilhas ao mundo como os rootkits de DRM, decidiu que iria passar a cobrar 50$ aos utilizadores para desinstalar aquele software de demonstração que vem com qualquer computador novo. Após um coro de críticas lá achou que era melhor não cobrar nada.

A Apple achou que devia impingir o Safari 3.1 (que até é um bom produto) aos utilizadores que já tivessem o iTunes ou o Quicktime em Windows, juntando ao System Update o Safari. Se por um lado os utilizadores Windows ficariam melhor servidos com o Safari, (esta opinião é apenas a minha), não compete à Apple tentar utilizar estas técnicas de forçar um software pela garganta abaixo, mas sim tem que ser o utilizador a escolher.

Isto apenas hoje, já para não falar de outros que continuam a tentar meter software pela boca dos utilizadores sem que estes se apercebam. Práticas que são de censurar e para as quais há cada vez menos paciência.

Música: Universal e Sony no salto em frente

A editora de música Universal rompeu os contractos que tinha com a Apple para a distribuição de música na iTunes Music Store e prepara-se para criar um serviço concorrente. Até aqui nada de mal e toda a concorrência é salutar por forma a evitar o comportamento monopolista da Apple. O que eu estranho é que estas multi-nacionais super poderosas continuem a a não perceber qual é o problemas das suas lojas.

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