Ainda a propósito da polémica retirada de um produto para emagrecimento natural do mercado, não me pude deixar de admirar quando vi na televisão que a empresa que o comercializa ia ter uma reunião com o ministério da agricultura…
Ora eu não devo perceber nada disto, mas a retirada foi ordenada por motivos de saúde pública pela Direcção Geral de Saúde. Não devia a empresa reunir com a DGS para prestar os esclarecimentos necessários? Agora o da agricultura? Honestamente são estas nuances que fazem deste país uma anedota.
Qualquer dia um tipo para pagar os impostos tem que pedir autorização ao ministro dos negócios estrangeiros. (Se bem que para pagar nunca seja preciso pedir autorização)
Por outro lado parece-me que a não regulamentação deste tipo de produtos interessa sobremaneira ao próprio estado. Havendo uma regulamentação teria que se arranjar forma de garantir uma forma de fiscalização. Ora isto é mais dinheiro que teria que sair do Ministério da Saúde, que já por si é o sorvedouro de dinheiro que conhecemos. Não regulamentando, só se tem que intervir ou fiscalizar quando alguma das portuguesas que está em dieta permanente sofre de alguma maleita que atraia a imprensa.
Desta forma poupa o estado uns cobres e quando houver problemas passa-se a batata quente para o desgraçado da agricultura que é quem tem menos trabalho. Já que não há agricultura em Portugal, sempre justifica o ordenado que recebe ao fim do mês.